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Alterações Morfológicas no Instestino Delgado de Ratos após Clampeamento Total do pedículo Hepático

Camargo, Lazaro Manoel De.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-6314

Resumo

Vários estudos mostram alterações gastrointestinais em pacientes submetidos a transplante hepático. Neste trabalho foi aventada a hipótese de que o intestino delgado poderia sofrer alterações morfológicas após o clampeamento do pedículo hepático de ratos e estas alterações estariam na dependência do tempo de cirurgia. Desta maneira o objetivo deste trabalho foi avaliar as alterações macroscópicas e microscópicas do intestino delgado de ratos após 10, 20 e 30 minutos de clampeamento do pedículo hepático. Para tanto foram utilizados 40 ratos da linhagem EPM-1 Wistar, machos, com três meses de idade e peso de 286,12 ± 19,13 g, distribuídos em quatro grupos de 10 animais, de acordo com o tempo de clampeamento do pedículo hepático: a) grupo sham (S); b) 10 minutos após o clampeamento (E1), 20 minutos após o clampeamento (E2); d) 30 minutos após o clampeamento (E3). A anestesia foi feita com quetamina (50 mg/Kg) e xilazina (25 mg/Kg), via intramuscular. Através de incisão mediana, fez-se o clampeamento do pedículo hepático e foram observadas as repercussões nos intestinos. Após o término do período de tempo previsto para cada grupo, a cavidade abdominal foi ampliada e o intestino delgado, foi avaliado, dissecado e coletado para processamento em parafina (microscopia de luz) e em araldite (microscopia eletrônica de transmissão). Os resultados mostraram macroscopicamente que, quanto maior o tempo de clampeamento do pedículo hepático, a cor do intestino tornava-se de mais vermelha até azul escura. Na microscopia de luz foi observado, nos animais do grupo E3, que ocorreu o desprendimento das células epiteliais de revestimento com extravasamento de hemácias na porção apical das vilosidades intestinais, ocorrendo ainda intensa congestão vascular e áreas hemorrágicas. Nas eletromicrografias, foram notados enterócitos desprendendo-se das vilosidades intestinais com perda das microvilosidades na sua porção apical. Também foram vistas grande quantidade de células apoptóticas. Foram vistos, ainda, na lâmina própria das vilosidades, vasos sangüíneos contendo hemáceas no seu interior e no estroma, plasmócitos e várias hemácias. Concluiu-se que, o clampeamento total do pedículo hepático por mais de 20 minutos já inicia lesão nas vilosidades intestinais do intestino delgado e, aos 30 minutos, esta lesão se torna mais acentuada
Biblioteca responsável: BR68.1