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Infecção experimental em Gerbil (Meriones unguilatus) com oocistos esporulados de Cystoisospora felis e Cystoisospora rivolta e a viabilidade de Hipnozoítas em suas vísceras

Santos, Jorgeamado De Almeida.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-6427

Resumo

SANTOS, Jorgeamado de Almeida, M. S. Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro; fevereiro de 2004; Infecção experimental em gerbil (Meriones unguiculatus) com oocistos esporulados de Cystoisospora felis e Cystoisospora rivolta e a viabilidade de hipnozoítas em suas vísceras; Professor Orientador: Prof. Francisco Carlos Rodrigues de Oliveira. Gerbis (Meriones unguiculatus) foram caracterizados como hospedeiros intermediários de Cystoisospora felis e C. rivolta. Para tanto, 14 gerbis foram inoculados, via oral, com 3,5x105 oocistos esporulados de C. felis, suspensos em Solução Salina Tamponada (PBS); outros 14 animais foram inoculados com PBS em mesmo volume (Controle). Observou-se hipnozoítas nos animais infectados após digestão péptica de linfonodos mesentéricos e baço, do 7o até o 28o dia após a infecção (DAI) e, de fígado, do 21o até o 28o DAI. As medidas médias para o diâmetro maior (DM), diâmetro menor (dm) e índice morfométrico (IM) para os órgãos examinados foram: linfonodos mesentéricos (DM=17,73 ? 3,14; dm=6,77 ? 0,98; IM=2,68 ? 0,58); baço (DM=19,40 ? 6,90; dm=6,90 ? 2,01; IM=2,81 ? 0,57); e fígado (DM=16,74 ? 3,02; dm=6,69 ? 1,99; IM=2,43 ? 0,49). A eficiência bionutricional dos animais infectados foi menor estatisticamente que a dos animais do grupo controle durante a primeira semana do experimento, além da média dos pesos vivos dos animais infectados ter sido diferente (p ? 0,05), determinando assim o efeito deletério do parasita em pauta. Outros nove gerbis foram inoculados com 5,6x105 oocistos esporulados de C. felis e C. rivolta, oriundos de gatos naturalmente infectados, com o inóculo contendo proporcionalmente 9,6% e 4% das espécies, respectivamente. No 28o DAI, de quatro gerbis foram observados hipnozoítas nos linfonodos mesentéricos através de digestão péptica e microscopia eletrônica de transmissão (MET), não sendo possível diferenciar morfologicamente estas espécies através do MET. Dos outros cinco gerbis, foram retirados linfonodos mesentéricos, baço e fígado. Estes foram triturados separadamente e fornecidos juntamente com alimento para três gatos livres de infecção. Cada gato recebeu uma víscera diferente. Foram recuperados das fezes de todos os gatos oocistos de C. felis e C. rivolta, caracterizando a viabilidade do parasita nos órgãos dos gerbis por até 28 dias. Observou-se que C. rivolta foi mais infectivo que C. felis, visto que proporcionalmente foram liberados mais oocistos de C. rivolta do que de C. felis. Não foram verificadas diferenças no período pré-patente; no entanto, gatos que foram alimentados com baço de gerbis tiveram patência menor para ambas as espécies pesquisadas. Concluiu-se, portanto, que gerbis são hospedeiros intermediários de C. felis e C. rivolta, e que, devido aos efeitos negativos no desenvolvimento dos animais infectados, essa espécie animal é promissora como modelo experimental, para o estudo da patogenicidade de parasitas deste gênero em produção animal
Biblioteca responsável: BR68.1