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Exigência de treonina digestível para leitoas dos 15 aos 60 kg mantidas em diferentes ambientes térmicos

Saraiva, Edilson Paes.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-6842

Resumo

Foram utilizadas 210 leitoas mestiças (Landrace x Large White) dos 15 aos 60 kg mantidas em diferentes ambientes térmicos, em três experimentos, para determinar a exigência de treonina digestível. No experimento I, foram estudadas 70 leitoas dos 15 aos 30 kg mantidas em ambiente de termoneutralidade, distribuídas em delineamento experimental de blocos ao acaso, com cinco tratamentos (0,538; 0,577; 0,614; 0,651; e 0,688% de treonina digestível), sete repetições e dois animais por unidade experimental. Os níveis de treonina digestível na ração influenciaram, de forma quadrática, o ganho de peso diário, que aumentou até o nível de 0,606%; e a conversão alimentar, que melhorou até o nível de 0,621%. Verificou-se efeito dos tratamentos sobre o consumo de treonina, que aumentou de forma linear, apesar de não ter sido observado efeito sobre o consumo de ração. As deposições de proteína e gordura na carcaça dos animais também aumentaram de forma quadrática, atingindo valor máximo, respectivamente, nos níveis de 0,608 e 0,609%. Com relação aos pesos absoluto e relativo do fígado, rins e intestino, não se observou efeito dos tratamentos sobre os pesos do fígado e rins, entretanto houve efeito linear sobre os pesos absoluto e relativo do intestino. No experimento II, foram avaliadas 70 leitoas, mantidas em ambiente de alta temperatura, dos 15 aos 30 kg, utilizando-se os mesmos tratamentos do experimento I. O ganho de peso diário e o consumo de treonina médio diário aumentaram de forma linear com os níveis de treonina da ração, entretanto o consumo de ração diário não foi influenciado pelos tratamentos. Embora a conversão alimentar tenha variado de forma linear com os tratamentos, o modelo ?Linear Response Plateau? (LRP) foi o que melhor se ajustou aos dados, estimando em 0,587% o nível de treonina digestível a partir do qual a conversão alimentar permaneceu em um platô. No entanto, as deposições diárias de proteína e gordura na carcaça dos animais não foram afetadas pelos níveis de treonina da ração. Quanto aos órgãos avaliados, não se verificou efeito dos níveis de treonina da ração. No experimento III, foram utilizadas 70 leitoas, mantidas em ambiente de termoneutralidade, dos 30 aos 60 kg, distribuídas em delineamento experimental de blocos ao acaso, com cinco tratamentos (0,498; 0,532; 0,565; 0,598; e 0,631% de treonina digestível), sete repetições e dois animais por unidade experimental. Não houve efeito significativo dos níveis de treonina da ração sobre o ganho de peso diário (GPD) dos animais. A conversão alimentar (CA) melhorou de forma quadrática, em razão dos níveis de treonina das rações. No entanto, o modelo "Linear Response Plateau" (LRP) foi o que melhor se ajustou aos dados, estimando em 0,524% o nível a partir do qual a CA permaneceu em um platô. O consumo de ração diário (CRD) reduziu, e o de treonina aumentou de forma linear com os tratamentos. A deposição de gordura diminuiu de forma linear, enquanto a deposição de proteína não variou com os níveis de treonina da ração. Com relação aos pesos absolutos e relativos dos órgãos avaliados, não se verificou efeito dos tratamentos sobre os pesos absoluto e relativo do fígado. No entanto, os pesos absoluto e relativo dos rins e absoluto do intestino aumentaram de forma quadrática com os níveis de treonina digestível da ração. Entretanto, o peso relativo do intestino aumentou de forma linear. Concluiu-se que as exigências de treonina digestível em leitoas dos 15 aos 30 kg mantidas em a
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