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Isolamento de Erysipelothrix sp. de tonsilas de suínos em frigoríficos

Pezerico, Graciela Bergamaschi.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-6895

Resumo

RESUMO PEZERICO, Graciela Bergamaschi, M. S. Universidade Federal de Viçosa, agosto de 2004. Isolamento de Erysipelothrix sp. de tonsilas de suínos em frigoríficos. Orientador: José Lúcio dos Santos. Conselheiros: Paula Dias Bevilacqua e Walter Vieira Guimarães. A erisipela suína, causada pela bactéria Erysipelothrix rhusiopathiae, apresenta relevância pelas perdas econômicas relacionadas com os abortamentos e, principalmente, com o quadro crônico da doença em cevados, devido aos custos com o tratamento, à redução da taxa de crescimento e à pior qualidade da carcaça na tipificação. Embora Erysipelothrix sp. não seja uma bactéria muito exigente, há dificuldades associadas a sua identificação laboratorial. A escassez de dados sobre a epidemiologia da doença no plantel brasileiro, somada à importância econômica e sanitária do patógeno, reforçam a necessidade da realização de pesquisas de isolamento e de caracterização das amostras de E. rhusiopathiae. Os objetivos deste estudo foram: verificar a existência de suínos portadores de E. rhusiopathiae em regiões produtoras de suínos no país; verificar a taxa de isolamento de amostras de Erysipelothrix sp. de tonsilas de suínos aparentemente sadios, utilizando-se o meio seletivo cristal violeta (CV) modificado e o meio de enriquecimento triptose fosfato (TP); verificar a distribuição dos animais portadores, segundo as variáveis categoria produtiva (cevado e matriz), origem dos animais (estado da federação), técnica de isolamento (CV e TP), morfologia celular (lisa, lisa à intermediária, intermediária, intermediária à rugosa e rugosa) e espécie de Erysipelothrix (E. rhusiopathiae e E. tonsillarum). As tonsilas de 398 cevados, de ambos os sexos, e de 112 porcas reprodutoras descartadas, oriundos de 46 propriedades em 28 municípios dos estados de Mato Grosso do Sul (MS), Goiás (GO), Paraná (PR), São Paulo (SP) e Minas Gerais (MG), foram coletadas em estabelecimento de carne e derivados e processadas no Laboratório de Microbiologia do Departamento de Veterinária da Universidade Federal de Viçosa - MG. Os dados obtidos foram expressos pela taxa de freqüência e avaliados pelo teste de Qui-quadrado (?2), através dos programas Epi Info versão 6.04b (WHO, 1997) e Bio Estat 2.0 (AYRES et al., 2002). Para todas as análises, o nível de significância adotado foi de 5% e um valor de p ? 0,05 foi considerado significativo. Dos 510 suínos aparentemente sadios pesquisados, 99 (19,41%) foram diagnosticados carreadores tonsilares de Erysipelothrix sp. A técnica CV diagnosticou 18,24% (93/510) de suínos portadores, enquanto que a TP diagnosticou 5,69% (29/510), havendo diferença estatisticamente significativa (p<0,01) entre as percentagens de cada técnica. Não se observou diferença estatística (p>0,05) quanto à freqüência de suínos carreadores de Erysipelothrix sp. segundo a categoria produtiva, ressaltando que tanto os cevados como as matrizes assumem o status de disseminadores do microrganismo na granja. A percentagem de suínos portadores foi de 25,93% em GO, 23,08% no PR, 20,51% em MG, 14,67% em SP e 12,71% em MS, indicando que a presença do Erysipelothrix sp. nas tonsilas de suínos aparentemente sadios não é um fenômeno local. Constatou-se maior percentagem (75,76%) de suínos carreadores exclusivamente de E. rhusiopathiae, e que os suínos podem ser portadores concomitantemente de E. rhusiopathiae e E. tonsillarum. Avaliando-se a morfologia celular das amostras de E. rhusiopathiae isoladas, a morfologia lisa
Biblioteca responsável: BR68.1