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Diagnóstico da situação dos animais silvestres recebidos nos CETAS brasileiros e chlamydophila psittaci em papagaios Amazona aestiva no CETAS de Belo Horizonte

Vilela, Daniel Ambrozio Da Rocha.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-693

Resumo

As ações de combate e fiscalização do tráfico de vida silvestre geram um quantitativo de animais que, via de regra, são encaminhados para os centros de triagem de animais silvestres (CETAS). Os objetivos do presente estudo foram elaborar um diagnóstico da fauna silvestre, com ênfase na avifauna, encaminhada aos CETAS do Brasil e verificar a ocorrência de clamidiose aviária no CETAS de Belo Horizonte, MG, no período de janeiro de 2008 a dezembro de 2010. Foram contabilizados 208.155 espécimes, a maioria dos animais pertencentes ao grupo das aves e procedentes principalmente de apreensões ocorridas nas regiões Sudeste e Nordeste. As ordens mais recebidas foram os Passeriformes, Psittaciformes e Columbiformes e as famílias Emberezidae, Thraupidae, Psittacidae, Icteridae e Cardinalidae foram as mais frequentes. O canário-da-terra (Sicalis flaveola), o trinca-ferro (Saltator similis), o coleiro-baiano (Sporophila nigricolis), o coleirinho (Sporophila caerulescens) e o azulão (Cyanoloxia brissonii) foram as espécies predominantes. Aproximadamente 25% dos animais encaminhados para os CETAS foram recolhidos nas cidades ou entregues voluntariamente pelas pessoas às instituições. A principal destinação proporcionada aos animais foi a realização de solturas (52%), seguida pelos óbitos (24%) e destinação para criadouros (7%). Para verificar a ocorrência de clamidiose aviária, foram avaliados 212 óbitos de Amazona aestiva por meio de exames necroscópicos, histopatológicos e moleculares. Deste total, 152 foram positivos para C. psittaci pela PCR, a maioria em estado de caquexia. As alterações macroscópicas mais frequentes foram aerossaculite, hepatomegalia com focos de necrose e esplenomegalia. As principais lesões microscópicas foram os infiltrados inflamatórios e focos de necrose no fígado e o aumento na diferenciação plasmocitária no baço. Foram identificados corpúsculos de inclusão intracitoplasmática em 52% dos tecidos hepáticos e esplênicos examinados. Por meio do sequenciamento genético verificou-se que o genótipo A foi o responsável pela infecção dos papagaios. Discute-se os impactos do tráfico na conservação da biodiversidade, as implicações das reintroduções e a importância das doenças, principalmente a clamidiose aviária, na fauna silvestre e saúde humana
Biblioteca responsável: BR68.1