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Desempenho de duas gramíneas forrageiras tropicais tolerantes ao estresse hídrico por alagamento em dois solos glei húmicos

Rocha, Michelle Nazare Xavier Da Costa.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-7018

Resumo

A falta de informações relacionadas às respostas das plantas ao alagamento tem sido alvo de inúmeras pesquisas no mundo todo. Essas informações tornam-se mais escassas quando relacionadas à gramíneas forrageiras de áreas inundáveis. A maioria dessas espécies pertence a ecossistemas de pastagens nativas de áreas inundáveis, os quais podem ter papel importante no desenvolvimento da pecuária brasileira, devido ao potencial de produção de forragem para alimentação de rebanhos. Diante do exposto, os objetivos do trabalho foram avaliar o desempenho da Brachiaria mutica (Forsk) Stapf e Echinochloa polystachya (H.B.K) Hitch.] tolerantes ao excesso hídrico por alagamento, cultivadas em dois Plintossolos (glei húmicos), submetidos a duas condições de umidade: alagamento e capacidade de campo, por meio de fotossíntese, condutância estomática, atividade da álcool desidrogenase, produção de matéria seca da parte aérea e raiz, composição química e qualidade das forragens, além de verificar alterações nas características físico-químicas dos solos sob excesso hídrico que pudessem influenciar no desempenho das espécies. O experimento foi conduzido em casa de vegetação do departamento de Ciências Biológicas/ESALQ/USP, em Piracicaba ? SP. Os tratamentos foram a combinação entre capins x condições de umidade x tipos de solo em um delineamento experimental de parcelas subdivididas com arranjo fatorial 2 x 2 nas subparcelas e como repetições, quatro blocos casualizados. Consideraram-se como parcelas, condições de umidade (alagamento e capacidade de campo), e subparcelas interações entre dois capins e dois solos, totalizando 32 unidades experimentais.Foram realizados três cortes no durante o experimento, sendo apenas dois considerados para cômputo dos resultados. Os resultados obtidos demonstraram que as gramíneas forrageiras respondem diferentemente em função do alagamento e dos tipos de solos em relação as variáveis estudadas, onde a E. polystachya apresenta melhor capacidade de adaptação em relação a B. mutica. A fotossíntese líquida e a condutância estomática dos capins B. mutica e E. polystachya não foram afetadas sob alagamento, essa resposta foi atribuída à ativação dos mecanismos de adaptações morfológicos, metabólicos e anatômicos das espécies, como a formação de raízes adventícias, o aumento na produção de matéria seca de hastes e raiz. Contudo, apesar da adaptação dos capins ao ambiente anóxico verificou-se reduções na área foliar, nas produções de matéria seca de lâmina foliar e total, relação folha:haste, no número de perfilhos, causando desequilíbrio na alocação da biomassa entre parte aérea e o sistema radicular. Os capins apresentaram alterações na composição química com o alagamento, reduzindo teores dos nutrientes para ambas as espécies, com exceção do fósforo e ferro sem, no entanto comprometer o estado nutricional das espécies. A composição químico-bromatológica também foi afetada pelo alagamento e tipo de solo gerando aumentos nos teores de fibra e redução nas concentrações de lignina. As mudanças ocorridas nas características morfofisiológicas, na produção, composição nutricional e bromatológica nas gramíneas forrageiras estão associadas às alterações nas propriedades físico-química dos solos causadas pelo déficit de oxigênio, transformando os solos em um ambiente reduzido
Biblioteca responsável: BR68.1