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Acidentes provocados por morcegos em humanos e exemplares não hematófagos positivos para a raiva no município de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil

Brazuna, Julia Cristina Maksoud.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-7251

Resumo

No artigo 1: A destruição de matas e florestas fez com que muitos dos abrigos utilizados por morcegos fossem extintos, o que levou várias das espécies a habitarem o meio urbano. O objetivo deste estudo foi descrever a positivadade para a raiva em morcegos na área urbans de Campo grande (MS), informando a freqüência, a distribuição geográfica dos casos e a classificação dos exemplares examinados quanto às famílias e aos hábitos alimentares. Foram examinados 1.355 morcegos capturados de janeiro de 1994 a junho de 2004 em Campo Grande (MS). As informações foram submetidas à análise estatística descritiva, e as variáveis analisadas foram objeto de cálculos de freqüências. Dos 1.355 morcegos diagnosticados, 10 exemplares eram portadores do vírus rábico. A freqüência de morcegos positivos, por família, foi de 40% (Mollossidae), 40% (Phillostomidae) e 20% (Vespertillionidae). Com relação aos hábitos alimentares, 60% eram insetivoros e 40% frugívoros. A maior ocorrência de morcegos positivos para a raiva ao longo do período estudado deu-se no ano de 2001, que coincide com maior número de exemplares examinados. No artigo 2: A raiva humana é um agravo que exige a adoção correta de medidas preventivas A interação de morcegos com seres humanos e animais de estimação eleva o risco de transmissão da infecção. O presente estudo teve como objetivo descrever e analisar o quadro epidemiológico dos acidentes causados por morcegos, caracterizando o perfil das agressões e estabelecendo recomendações para o atendimento aos pacientes. Foram compiladas, pelo programa Tabwin, 53 fichas de atendimento anti-rábico humano decorrente de acidentes com morcegos em Campo Grande, MS, de 2002 a 2003. As vacinas empregadas foram a Fuenzalida & Palácios modificada e, a partir de abril de 2003, a de Cultivo Celular. Nas 53 fichas analisadas, a freqüência de campos não preenchidos ou com preenchimento equivocado foi muito elevada. Os casos envolvendo o sexo masculino apresentaram maior freqüência (64,15%). A faixa etária mais freqüente foi de 20 a 29 anos (32,08%). A observação da localização geográfica mostrou maior freqüência nos distritos norte e leste do município. Mordeduras e contatos indiretos representaram, respectivamente, 49,06% e 22,64% dos tipos de exposição. O intervalo de tempo entre o momento do acidente e a procura de atendimento anti-rábico foi de zero a três dias em 64,20% dis casos. Em relação à condição do cumprimento do tratamento indicado, 49,06% dos pacientes o interromperam. As informações obtidas evidenciam a necessidade de implementação de um programa de atualização e capacitação dos profissionais responsáveis que atuam nos atendimentos em acidentes com morcegos, conscientizando-os sobre os riscos e a gravidade desse tipo de acidente, bem como, dos benefícios advindos de um banco de dados organizado e completo
Biblioteca responsável: BR68.1