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Caracterização genética e morfoestrutural de caprinos de raça moxotó

Rocha, Laura Leandro Da.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-7395

Resumo

O presente trabalho visou caracterizar a variabilidade genética e morfométrica de caprinos da raça Moxotó, dos estados da Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte e compara-los com três rebanhos da raça Anglo Nubiana. Onze variáveis de natureza quantitativas (longitude de cabeça, longitude do rosto, largura da cabeça, comprimento do corpo, perímetro torácico, altura da cernelha, altura da região sacra, largura da garupa, longitude da garupa, perímetro da canela e tamanho da orelha) foram investigadas um total de 313 animais adultos da raça Moxotó. Para a caracterização genética, foram coletadas 353 amostras sanguíneas de caprinos da raça Moxotó (326) e Anglo Nubiana (27), foram coletados inteiramente ao acaso. Esse estudo foi realizado com base em oito sistemas de proteínas eritrocitárias: hemoglobina (Hb), anidrase carbônica (CA), esterase D (Est-D), peptidase B (Pep-B), enzima málica (EM), DIAFORASE-i E DIAFORASE-ii (dia-i, dia-ii), proteína X (Px), e duas proteínas séricas: transferrina (Tf) e albumina (Alb), empregando-se análises de eletroforese convencional e focalização isoelétrica. Os resultados obtidos através das analises morfoestruturais, revelaram que os rebanhos da raça Moxotó, pertencentes aos diferentes estados estão se distanciando. Este fato pode ser explicado pela falta de interação entre os rebanhos dos diferentes estados e de monitoramentos adequado para os criadores. Com relação às análises genéticas, 80% dos locos investigados apresentaram-se polimórficos. Os locos da anidrase carbônica (CA) e peptidases-B (PEP-B) não apresentaram variabilidade, caracterizando-se como monomórficos. O teste de Fisher revela ou diferenças significativas entre rebanhos das raças Moxotó e Anglo Nubiana em relação às relações genéticas entre raças caprinas. O dendograma construído a partir de estimativas de freqüências alélicas com base nos oito locos polimórficos apresentou dois clusters principais: um agrupando todos os rebanhos da raça Moxotó, exceto um dos rebanhos de Ibimirim do estado de Pernambuco e, o outro, os três rebanhos da raça Anglo Nubiana. As maiores similaridades genéticas foram observadas entre animais pertencentes aos rebanhos de mesma raça e origem, cujas procedências estariam facilitando o fluxo gênico entre os mesmos, homogenizando as suas composições genéticas. O cruzamento entre reprodutores da raça Moxotó de diferentes estados poderia propiciar no aumento da variabilidade genética além de proporcionar um aumento do tamanho efetivo da população, favorecendo a conservação da raça Moxotó
Biblioteca responsável: BR68.1