Redução da proteína para a tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) criada em tanques-rede
Botaro, Daniele.
Tese
em Português
| VETTESES
| ID: vtt-7972
Resumo
O presente trabalho foi realizado para avaliar o desempenho da tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus), criada em tanque-rede e alimentada com dietas contendo 27,0 (controle); 25,2; 24,3 e 22,7% de proteína digestível. Aminoácidos cristalinos (L-Lisina, DL-Metionina e L- Treonina) foram adicionados segundo o conceito de proteína ideal e simular o perfil de aminoácidos da dieta controle. Os peixes (34,63 ± 19 g) foram alimentados manualmente com dietas isoenergéticas (3075 kcal de energia digestível/kg de dieta) até saciedade aparente, três vezes ao dia, durante 91 dias. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos, três repetições e 25 peixes/unidade experimental. Não foram observados efeitos dos níveis de proteína digestível sobre o ganho de peso, conversão alimentar, taxa de eficiência protéica, peso da carcaça eviscerada, rendimento de carcaça, peso e rendimento de filé, sobrevivência e hematócrito. Foi observado efeito quadrático (P<0,05) sobre o consumo, com maior valor estimado para a dieta contendo 24,41% de proteína digestível e excreção de nitrogênio, onde o melhor resultado estimado foi obtido com peixes que receberam a dieta contendo 24,92% de PD. Com redução nos níveis de proteína digestível, observou-se aumento linear (P<0,05) da retenção de nitrogênio. Conclui-se que é possível reduzir a proteína digestível de 27 (29,1% de proteína bruta) para 24,3% (26,6% de proteína bruta) das dietas dos peixes, criados em tanques-rede, com suplementação de aminoácidos (base no conceito de proteína ideal), considerando o desempenho e o custo da dieta/kg ganho em filés
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BR68.1