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Produção de leite de vacas mestiças Holandês x Zebu em pastagens tropicais manejadas em lotação intermitente

Porto, Petronio Pinheiro.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-8002

Resumo

Os objetivos deste experimento foram avaliar a composição química, digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS), altura e massa de forragem total ofertada (MFTO) e residual (MFTR) de MS e da taxa de lotação, frações lâminas foliares e bainhas-colmos e a planta inteira de amostras coletadas pela técnica do pastejo simulado, bem como comparar a produção e composição do leite, peso vivo, escore corporal e consumo de matéria seca com animais mestiços em três gramíneas tropicais: capim Tanzânia (Panicum maximum Jacq.); grama Estrela (Cynodon nlemfuensis Vanderyst) e capim Marandu (Brachiaria brizantha Staf). As pastagens foram adubadas com 200 kg/ha/ano de N e K2O e foram manejadas em sistema de lotação intermitente com três dias de ocupação por piquete e dois intervalos de desfolha: janeiro e fevereiro com 24 dias; e março, abril e maio com 30. Foram utilizadas 24 vacas mestiças, sendo oito por tratamento. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com duas repetições. O capim Marandu e a grama Estrela apresentaram a mesma altura de 52 cm na MFTO e 31 cm na MFTR e foram inferiores (P<0,05) aos 67 e 38 cm, respectivamente, observados no capim Tanzânia. A grama Estrela apresentou MFTO de 6.461 kg/ha superior (P<0,05) apenas ao capim Tanzânia (4.895 kg/ha), enquanto que na MFTR a grama Estrela com 4.927 kg/ha foi superior (P<0,05) aos 3.283 e 3.832 kg/ha dos capins Tanzânia e Marandu, respectivamente. O teor de proteína bruta (PB) da grama Estrela (10,1%) na MFTO foi superior (P<0,05) ao capim Marandu (7,6%), enquanto que o teor de fibra em detergente neutro (FDN) de 74,7% foi superior aos 71,5 e 70,9% dos capins Tanzânia e Marandu, respectivamente. As DIVMS observadas para os capins Tanzânia e Marandu foram de 57,8 e 57,0%, respectivamente, na MFTO, foram superiores (P<0,05) aos 51,9% encontrados na grama Estrela. Na MFTR, o teor PB observado na grama Estrela de 6,1% foi superior (P<0,05) apenas aos 5,4% do capim Tanzânia. O capim Marandu com 74,4% de FDN na MFTR foi menor (P<0,05) entre as gramíneas, enquanto (P<0,05) 78,6% da grama Estrela o maior. A DIVMS na MFTR para o capim Tanzânia de 50,2% e no Marandu de 49,6% foram superiores (P<0,05) aos 43,8% da grama Estrela. A taxa de lotação nas três gramíneas foi semelhante, com média aproximada de 4,1 animais/ha durante o período experimental. A grama Estrela apresentou maiores teores da fração fibrosa (FDN) tanto na MFTO e MFTR, o que provavelmente contribuiu para os menores valores de DIVMS observados em relação aos capins Tanzânia e Marandu. As lâminas foliares da grama Estrela apresentaram teor superior (P<0,05) de PB de 18,5%. O capim Marandu apresentou DIVMS nas lâminas foliares de 65,8%, superior ao Tanzânia com 62,9%, enquanto a grama Estrela apresentou o menor (P<0,05) valor com 55,9%. Nas bainhas+colmos a grama Estrela com teor de FDN de 79,9% foi superior em relação aos capins Tanzânia e Marandu. A grama Estrela com valor de DIVMS de 56,7% foi menor (P<0,05) em relação ao capim Tanzânia com 61,2%. As frações da proteína não apresentaram diferenças (P>0,05), enquanto que as do carboidrato, o capim Marandu apresentou maiores (P<0,05) frações A+B1 (17,3%), o capim Tanzânia maior (P<0,05) fração B2 (72,8%) e a grama Estrela maior (P<0,05) fração C (21,9%) dos carboidratos totais. A grama Estrela apresentou maiores (P<0,05) teores de FDN (72,8%) e lignina (7,1%). O capim Marandu com 64,0% de DIVMS foi superior (P<0,05) aos 59,4% da grama Estrela nas amostras da
Biblioteca responsável: BR68.1