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Características morfogênicas de oito cultivares do gênero Brachiaria e dois do gênero Panicum

Silveira, Marcia Cristina Teixeira Da.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-8600

Resumo

O presente experimento foi conduzido em área do Departamento de Zootecnia, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG, e teve início no dia 30/12/2004, estendendo-se até 30/06/2005. O objetivo foi utilizar a morfogênese comparativa de diferentes cultivares de plantas forrageiras de forma a identificar características que pudessem melhorar o atual protocolo de avaliação e seleção de plantas forrageiras. Os tratamentos corresponderam a dez cultivares, sendo oito pertencentes ao gênero Brachiaria e dois ao Panicum, todos avaliados sob condições de crescimento livre. O delineamento utilizado foi o de blocos completos ao acaso com três repetições. Foram avaliadas: altura, características morfogênicas e estruturais de perfilhos, variação do número de folhas nos perfilhos (número de folhas surgidas, vivas e mortas), as taxas de aparecimento, mortalidade e sobrevivência de perfilhos, e o padrão demográfico de perfilhamento. Os cultivares pertencentes ao gênero Panicum foram os que apresentaram maior altura, sendo que a B. brizantha cv. Xaraés se mostrou semelhante a esse gênero. No outro extremo, plantas forrageiras de menor porte foram identificadas, dentre elas a B. humidicola cultivar Tupi. Os outros cultivares do gênero Brachiaria se posicionaram de maneira intermediária. Houve diferença entre os cultivares com relação ao número de dias para o florescimento, e separação dos mesmos em dois grupos: (1) Florescimento tardio: Mombaça, Tanzânia, Capiporã e Xaraés; (2) Florescimento precoce: Marandu, Piatã, Arapoty, Basilisk, Tupi e Humidicola Comum. O cultivar Tupi apresentou maior taxa de aparecimento de folhas (TApF) bem como uma das menores TAlF e menor Filocrono (Filoc). Maiores valores de filocrono foram registrados para os cultivares Capiporã, Xaraés e Piatã. Valores mais altos de TAlF foram encontrados entre os cultivares de P. maximum, e mais baixos para os cultivares Humidicola Comum, Basilisk e Tupi. A B. humidicola cv. Tupi apresentou elevada taxa de alongamento de colmo (TAlC) e a B. brizantha cv. Capiporã demonstrou os menores valores para essa variável. A duração de vida das folhas (DVF) foi menor para o cultivar Tupi, seguido pelos cultivares Humidicola Comum e Arapoty, relativamente aos cultivares Piatã, Xaraés, Capiporã, Mombaça e Tanzânia, demonstrando maior renovação de tecidos para os três primeiros cultivares. Com relação à taxa de senescência de folhas (TSeF), não foi encontrada diferença entre os cultivares. O número de folhas vivas (NFV) foi variável entre os cultivares. Tupi foi o cultivar que apresentou o maior NFV por perfilho. De uma maneira geral, para a variação do número de folhas nos perfilhos, foi observado que as B. brizantha apresentaram um comportamento parecido com os cultivares de P. maximum, e a B. decumbens mais próximo das B. humidicola. As taxas de aparecimento, mortalidade e sobrevivência de perfilhos variaram dentre os cultivares estudados, de forma que genótipos com alta TApF demonstraram maior potencial em emitir perfilhos. No que se refere à taxa de mortalidade de perfilhos, os cultivares de B. humidicola e a B. decumbens cv. Basilisk apresentaram os maiores valores. Maiores taxas de sobrevivência de perfilhos foram registradas para os cultivares Xaraés, Capiporã e Mombaça, não diferindo dos cultivares Marandu, Arapoty e Tanzânia. Com relação à demografia de perfilhos, observou-se que a mesma variou substancialmente entre as gramíneas. Verificou-se também que o aparecimento de perfilhos foi inicia
Biblioteca responsável: BR68.1