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Ensilagem e fenação do bagaço de cana-de-açúcar proveniente da produção de cachaça

Pereira, Rosana Cristina.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-8664

Resumo

O aproveitamento do bagaço e da ponta de cana gerados nos alambiques permite ao produtor a integração da produção de cachaça com a criação de ruminantes. O armazenamento adequado do bagaço pode contribuir para a manutenção de suas características inalteradas por períodos prolongados. Com o objetivo de avaliar o bagaço de cana-de-açúcar (BC) proveniente da produção de cachaça de alambique submetido a diferentes formas de conservação foram realizados, na Universidade Federal de Lavras, quatro ensaios. No 1º foram avaliados o BC in natura, BC ensilado inteiro, BC ensilado picado, BC fenado e enfardado manualmente, BC fenado e enfardado mecanicamente, BC in natura enfardado manualmente e BC in natura enfardado mecanicamente. Determinaram-se a composição bromatológica (MS, PB, cinza, FDN, FDA, celulose, hemicelulose e lignina), a capacidade tampão (CT) e o pH. A forma de conservação do bagaço influenciou significativamente a composição bromatológica, exceto para lignina. O bagaço de cana apresentou baixa CT e as silagens apresentaram pH satisfatório para boa conservação. A desidratação seguida do enfardamento manual proporcionou diminuição nos componentes da parede celular, revelando-se o melhor método de conservação do bagaço. No 2º ensaio, avaliaram-se o bagaço e silagens de bagaço com quatro doses de uréia, melaço, varredura de leite em pó, soro de queijo e ponta de cana. O processo de ensilagem promoveu redução nos teores de MS, celulose e hemicelulose. As silagens com ponta de cana apresentaram as maiores perdas de MS e as silagens com melaço, varredura, soro e ponta de cana apresentaram redução no teor de PB, em relação ao material original. Doses superiores a 0,66% de uréia proporcionaram silagens com teor de PB superior a 6%. Todas as silagens apresentaram baixos teores de cinza. Os teores de FDN não foram alterados com a ensilagem do bagaço com uréia e melaço e foram reduzidos com varredura, soro e ponta de cana. O teor de FDA foi reduzido nas silagens com varredura, soro e ponta de cana, foi mantido com melaço e aumentado com uréia. As silagens com ponta de cana apresentaram o menor teor médio de FDA e lignina. A CT do bagaço foi baixa e os valores de pH nas silagens, inferiores a 3,88. No 3º ensaio, silagens de bagaço puro ou adicionado de 1% de uréia, 4% de melaço, 3% de varredura, 10% de soro, 15% de ponta de cana e com a associação de 1% de uréia e 4% de melaço foram avaliadas quanto à degradabilidade in situ da MS. Foram obtidos os valores da fração solúvel (a), fração insolúvel potencialmente degradável (b), taxa de degradação da fração b (c), degradabilidades efetiva e potencial e fração indegradável da MS. A taxa de passagem adotada foi de 5%/hora. A silagem produzida com a associação de 1% de uréia e 4% de melaço apresentou a maior fração solúvel (24,44%) e maior degradabilidade efetiva da MS (32,39%). As silagens não diferiram quanto às frações “b”, “c”, degradabilidade potencial e fração indegradável. No 4º ensaio, o bagaço foi ensilado com a combinação de quatro doses de uréia (0; 0,5; 1,0 e 1,5% na MV) com quatro doses de melaço (0, 2, 4 e 6% na MV). O material original e silagens foram avaliados quanto a composição bromatológica, CT e pH. Houve efeito da interação uréia e melaço nos teores de MS, PB, cinza, FDA, celulose, hemicelulose, lignina, CT e pH no material original e silagens de bagaço de cana. Houve efeito da interação uréia e melaço no teor de FDN no material antes de ensilar, mas não no teor de FDN nas sila
Biblioteca responsável: BR68.1