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Produção de embriões transgênicos bovinos por meio de microinjeção de vetores lentivirais ou transferência nuclear de células somáticas

Arroyo, Rafael Jose Otero.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-871

Resumo

ARROYO, Rafael José Otero, D.Sc., Universidade Federal de Viçosa, junho de 2012. Produção de embriões transgênicos bovinos por meio de microinjeção de vetores lentivirais ou transferência nuclear de células somáticas. Orientador: Eduardo Paulino da Costa. Coorientador: Luiz Sérgio de Almeida Camargo. A principal barreira para a produção de animais transgênicos continua sendo a identificação de sistemas mais eficazes de transgenia, incluindo a busca por mecanismos de regulação que otimizem a expressão do transgene. Baseado no princípio da existência de diferentes técnicas para geração de animais transgênicos, o objetivo do presente trabalho foi produzir embriões transgênicos bovinos por meio de microinjeção de vetores lentivirais ou transferência nuclear de células somáticas geneticamente modificadas, cuja finalidade é a geração e seleção precoce de embriões bovinos transgênicos. O experimento foi realizado em duas etapas. A etapa I consistiu no estabelecimento e produção de um vetor lentiviral contendo o gene que codifica a proteína GFP. Já a etapa II foi constituída de três experimentos. No experimento I foi realizada a microinjeção do vetor lentiviral no espaço perivitelineo de ovócitos de bovinos antes da fecundação (T4), obtendo uma taxa de blastocisto de 5,26%, a qual foi menor (P<0,05) quando comparada ao controle (T1) (ovócitos com complexos cumulus-ovócito e sem micromanipulação), controle sem microinjeção (T2) e controle microinjetados com meio Talp (T3). Em todos os embriões microinjetados com o vetor lentiviral foi detectada a expressão do gene repórter nesse caso GFP (da sigla em inglês Proteína Fluorescente Verde) No Experimento II, foi avaliada a microinjeção do vetor lentiviral no espaço perivitelineo de zigotos de bovinos, seis horas pós-fecundação. Os zigotos microinjetados com o vetor lentiviral (T4) apresentaram taxas de blastocistos nos dias sete e oito de cultivo in vitro 3,4 e 3,8%, respectivamente. Estes valores encontrados foram inferiores (P<0,05) aos tratamentos controle (T1) (ovócitos com complexos cumulus-ovócito e sem micromanipulação), controle sem microinjeção (T2) e controle microinjetado com meio Talp (T3). Foi possível evidenciar nos zigotos microinjetados a expressão do gene GFP em Blastocistos no dia sete (75%) e oito (77,7%). No experimento III foi avaliado o efeito da tricostatina A (TSA) sobre a produção de embriões bovinos transgênicos utilizando-se a transferência nuclear com células somáticas modificadas geneticamente por meio de vetores lentivirais. Não houve diferença (P>0,05) na taxa de blastocistos de embriões tratados com tricostatina (T1) (18,1%) quando comparada com embriões não tratados (T2) (6,8%). Quando a taxa foi calculada a partir de zigotos clivados, a produção foi superior (P<0,05) para os embriões tratados com tricostatina. Em ambos tratamentos, todos os blastocistos gerados expressaram o gene GFP. Deste modo conclui-se que nas condições do presente estudo, a microinjeção do vetor lentiviral nos ovócitos e zigotos seis horas pós-fecundação resultam comprometem as taxas de desenvolvimento embrionário. Eventualmente, a eficácia de tal procedimento foi comprovada uma vez que a microinjeção de vetores lentivirais nos ovócitos e zigotos resultou em uma alta expressão da proteína fluorescente verde GFP. Adicionalmente, observou-se que a TSA melhorou o desenvolvimento de embriões clones gerados de células geneticamente modificadas. ABSTRACT ARROYO, Otero Rafael José,
Biblioteca responsável: BR68.1