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Comparação entre a anestesia regional peribulbar com ropivacaína a 0,75% e bloqueio neuromuscular sistêmico com brometo de pancurônio em cães submetidos à facectomia extracapsular

Bevilacqua, Lilian.
Botucatu; s.n; 2006. 124 p.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-8777

Resumo

Para o sucesso da cirurgia oftalmológica, em especial da cirurgia intra-ocular como a facectomia, a anestesia deve promover alguns requisitos caracterizados por imobilidade e centralização do globo ocular, pelo controle do reflexo oculocardíaco e da pressão intra-ocular e, pela diminuição do sangramento. Desta forma, em medicina veterinária os bloqueadores neuromusculares não-despolarizantes são utilizados durante a manutenção anestésica com o intuito de promover estas condições ideais. Alternativamente, as técnicas de anestesia regional orbitária, como a peribulbar, podem ser utilizadas associadas à anestesia geral. Objetivou-se com este trabalho, desenvolver uma técnica de bloqueio peribulbar em cães, avaliar sua eficácia utilizando a ropivacaína 0,75% e, compará-la à técnica de anestesia oftálmica tradicional com o bloqueador neuromuscular brometo de pancurônio, ambas associadas à anestesia geral inalatória com o isofluorano durante facectomia extracapsular em cães. Utilizaram-se como parâmetros comparativos a centralização do globo ocular, a pressão intra-ocular, o controle do reflexo óculo-cardíaco e o grau de sangramento conjuntival. Foram selecionados doze cães de diferentes raças, faixa etária, sexo e peso, os quais foram alocados em dois grupos experimentais compostos por seis animais. Os animais do Grupo I foram submetidos à anestesia geral inalatória com isofluorano associado ao bloqueio peribulbar com ropivacaína 0,75% e, os animais do Grupo II, também anestesiados pelo isofluorano, receberam bloqueio neuromuscular seletivo com brometo de pancurônio. Foi possível propor uma técnica eficaz para cão baseando-se na técnica de bloqueio peribulbar posterior realizada no homem. Em relação ao grau de rotação ocular, não houve diferença entre os grupos e, ambos promoveram um campo cirúrgico adequado para a realização da cirurgia. Não ocorreu deflagração do reflexo óculo-cardíaco e houve semelhança no grau de hemorragia conjuntival nos grupos. Em relação à pressão intra-ocular, o bloqueio peribulbar promoveu valores menores que os promovidos pelo do bloqueio neuromuscular, provavelmente devido ao efeito vasoconstritor próprio da ropivacaína. As duas técnicas utilizadas determinaram os requisitos necessários para a realização uma cirurgia intra-ocular. Conclui-se, portanto, que a técnica de bloqueio peribulbar desenvolvida para o cão proporcionou condições cirúrgicas apropriadas para a realização da facectomia
Biblioteca responsável: BR68.1