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Epidemiologia da Leishmaniose Tegumentar americana na região do Vale do Ribeira Paraná: Cães Reservatórios ou Hospedeiros Acidentais?

Dunaiski, Marlene.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-8903

Resumo

Leishmaniose é uma das principais parasitoses negligenciadas e emergentes no Mundo e no Brasil. Nos últimos anos tem chamado a atenção das autoridades da saúde pelo aumento do número de casos em todas as regiões do país. Em função do aparecimento da Leishmaniose Tegumentar em novas áreas no Estado do Paraná, buscou-se conhecer a situação desta zoonose em uma área endêmica de LTA e uma área epidêmica no Vale da Ribeira. Como área endêmica foi estudada, a doença, no Município de Adrianópolis e como áreas epidêmicas os Municípios Cerro Azul e Rio Branco do Sul. No período janeiro de 2001 a maio de 2006 foram notificados 286 casos humanos da doença pelas secretarias municipais de saúde nos três municípios estudados. Na análise epidemiológica, referente ao sexo observou-se predomínio para sexo masculino, com 54,28% dos pacientes no município de Adrianópolis e 53,64% em Cerro Azul. No entanto, em Rio Branco do Sul observou-se que 53,85% dos casos eram pacientes do sexo feminino. A faixa etária predominante, no município de Adrianópolis, foram os indivíduos de 11 a 20 anos e de 31 a 40 anos. Em Cerro Azul os indivíduos de 0 a 20 anos possuem o maior número de casos notificados e em Rio Branco do Sul a faixa etária predominante foi de 0 a10 anos. As cepas de Leishmania isoladas de pacientes com lesões cutâneas foram identificadas e caracterizadas por biologia molecular, como pertencentes à espécie Leishmania (Viannia) braziliensis. Para evidenciar o papel do cão na manutenção do ciclo da leishmaniose no Vale da Ribeira foram examinadas 299 amostras de soros de animais oriundos de localidades onde havia o registro de casos humanos. Quarenta e cinco cães examinados apresentaram sorologia positiva quando submetidos ao antígeno de Leishmania (V.) braziliensis usando a técnica Ensaio Imunoenzimático (ELISA). Em Adrianópolis o percentual de animais soro-reagentes foi de 14,28%, em Cerro Azul 14,28% e em Rio Branco do Sul 16,85%, não mostrando diferença estatística significante entre áreas epidêmica e endêmica de transmissão. Foi encontrado apenas um cão, na localidade Laranjal, município de Adrianópolis, com lesões compatíveis com a doença na forma cutâneo-mucosa. Após o isolamento, a identificação da cepa por PCR mostrou-se tratar de Leishmania (Viannia) braziliensis. Neste trabalho não foi evidenciado fatores que associem ao cão uma possível manutenção do parasita e conseqüente contaminação do vetor e transmissão para humanos
Biblioteca responsável: BR68.1