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PARÂMETROS HISTOPATOLÓGICOS E LEUCOCITÁRIOS DE HAMSTERS INFECTADOS COM Leishmania braziliensis E TRATADOS COM A FRAÇÃO ACETATO DE ETILA DE cocos nucifera LINN. (PALMAE)

Freitas, Jose Claudio Carneiro De.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-9263

Resumo

As leishmanioses são doenças infecciosas causadas por parasitos protozoários do gênero Leishmania. As drogas de primeira escolha para o tratamento são ainda os antimoniais pentavalentes, apesar de sua cardio e nefrotoxocidade e limitações na sua administração, portanto, se faz necessária a utilização de novas drogas para o tratamento da leishmaniose. Como a população dos países em desenvolvimento ainda é muito dependente da medicina tradicional, uma ótima alternativa seria o uso e validação de drogas derivadas de plantas. Esse trabalho teve como objetivo avaliar os parâmetros histopatológicos e leucocitários de hamsters infectados com Leishmania braziliensis e tratados com a fração acetato de etila da água da casca de coco verde (ACCV). Foram utilizados 16 hamsters machos e adultos, com peso variando entre 120 e 140g. Os animais foram divididos em quatro grupos: G1-tratado e não-infectado, G2-não-tratado e infectado, G3-tratado e infectado e G4-pré-tratado, tratado e infectado. G1, G3 e G4 foram tratados diariamente, por via oral, com 300mg/Kg do extrato acetato de etila, durante 21 dias, sendo que G4 também recebeu um pré-tratamento cinco dias antes da infecção, com a mesma dose do tratamento. No dia -42 do experimento foram inoculados promastigotas de L. braziliensis, numa concentração de 2x107 em 20?L por pata, por via subcutânea, na pata posterior direita dos animais. As patas foram mensuradas semanalmente para o acompanhamento do tamanho da lesão. Sangue periférico de todos os animais foi coletado nos dias -75, -26 e 22 do experimento, para a determinação dos parâmetros hematológicos. O sacrifício dos animais foi realizado no dia 22 do experimento. Patas posterior direita e esquerda foram coletadas e seccionadas para realização de “imprint” de subcutâneo em lâminas de microscopia, que foram coradas com corante panótico, para determinar a presença de formas amastigotas de Leishmania braziliensis, sendo também encaminhadas para histopatologia juntamente com fragmentos de pele. O extrato acetato de etila utilizado foi analisado através de uma prospecção fitoquímica, de acordo com a metodologia descrita por Matos (1997), para determinação qualitativa e quantitativa dos compostos químicos presentes. Dessa avaliação fitoquímica observou-se a presença de taninos condensados, flavononóis, flavanonas e flavonóis. Nos resultados não foram observadas diferenças significativas entre o tamanho das lesões dos animais dos grupos G2, G3 e G4. Contudo, verificou-se aumento gradativo da espessura da pata infectada em relação à contralateral. Nos “imprints” foi observada nas patas infectada a presença de formas amastigotas de Leishmania e infiltrado celular caracterizado por macrófagos, linfócitos e células gigantes, evidenciando processo inflamatório crônico. Todos os animais ganharam peso e não foram observadas alterações clínicas visíveis. A avaliação dos parâmetros hematológicos demonstrou não haver diferenças significativas, em nenhuma das coletas, nos valores de leucócitos totais e neutrófilos, apresentando eosinófilos aumentados em G1 e em G4 na segunda coleta e em G3 na terceira coleta. Já os valores relativos de linfócitos apresentaram-se mais baixos em G1 e G4 na segunda coleta e consideravelmente mais baixos em G1, G3 e G4 na terceira coleta. Então, podemos concluir que o tratamento com o extrato acetato de etila de ACCV não apresenta atividade efetiva na eliminação do agente etiológico nessas condições, sugerindo estudos futuros com mudan
Biblioteca responsável: BR68.1