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Estudo fitoterápico da planta solanum paniculatum l. (jurubeba) em ovinos naturalmente infectados por nematóides gastrintestinais no sertão paraibano

Santos, Ana Paula Leite Dos.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-9291

Resumo

As parasitoses gastrintestinais se destacam por ocasionarem problemas sanitários e perdas da produção na ovinocultura moderna, proporcionada pela falto de controle estratégico e pelo uso indiscriminado de drogas anti-helmínticas convencionais, levando ao aparecimento da resistência a essas drogas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a ação do farelo das plantas Jurubeba (Solanum paniculatum) e da associação da Jurubeba (Solanum paniculatum) e batata de purga (Operculina hamiltonii) sobre infecções helmínticas naturais em ovinos. Foram utilizados 32 ovinos da raça Santa Inês, com idade variando de seis a dezoito meses e média de peso de 22kg, dividos em quatro grupos de oito animais, dois grupos correspondente a cada tratamento, um grupo controle e outro grupo ao tratamento com um composto anti-helmíntico específico, Albendazole 1%. Para avaliar a ação das plantas, utilizou-se o exame parasitológico de fezes pela técnica de Gordon & Whitlock (1939) e larvacultura pela técnica de Robert OSullivan (1950) nos dias zero, sete, quatorze, vinte um, vinte oito, trinta e cinco e quarenta e dois após o tratamento. Foram avaliados também os valores hematológicos e de proteínas totais para análise do estado de saúde e nutrição dos animais nos dias zero, vinte um e quarenta e dois. Observou-se que a Jurubeba, apesar de diferir estatisticamente do tratamento químico (Albendazole 1%), mostrou uma redução significativa no número de ovos por grama de fezes (OPG) em 47%, 42% e 69% e dos gêneros Strongyloides, e Trichuris e da super-família Trichostrongiloidea respectivamente no quadragésimo segundo dia após o tratamento; porém a associação da Jurubeba com a batata de purga reduziu 67% , 97% e 88,9% o número de OPG para os gêneros Strongyloides e Trichuris e a super-família Trichostrongyloidea e larvacultura o gênero mais prevalente foi o Haemonchus. Os valores hematológicos e de proteínas totais permaneceram dentro dos valores referenciais para a espécie ovina mostrando que os animais tratados com as plantas avaliadas não apresentaram nenhuma anormalidade clínica. Os resultados indicam que o farelo das plantas estudadas, podem ser utilizadas como medida alternativa para o controle de helmintos gastrintestinais de ovinos
Biblioteca responsável: BR68.1