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Aspectos epidemiológicos da infecção por Brucella abortus em bovinos leiteiros e grupos ocupacionais de risco na microrregião de Araguaína- Tocantins

Ramos, Taciana Rabelo Ramalho.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-9331

Resumo

RESUMO: Objetivou-se com este trabalho realizar um inquérito soroepidemiológico da brucelose bovina e humana na microrregião de Araguaína, Tocantins. Para determinar a prevalência da brucelose bovina foram analisadas 893 amostras de matrizes procedentes de 38 rebanhos. Os soros obtidos foram submetidos às provas do Antígeno Acidificado Tamponado (AAT), Soroaglutinação Lenta em Tubos (SAL) e 2-Mercaptoetanol (2-MB). Para o estudo de prevalência da doença em grupos ocupacionais de risco foram analisadas 645 amostras assim distribuídas: funcionários de matadouros ( 551 ), trabalhadores rurais (37), médicos veterinários (30) e estudantes do último ano do curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Tocantins (27), as quais foram submetidas à técnica de Fixação do Complemento (PC). Identificou-se também os fatores de risco associados a infecção por Brucella abortus em bovinos e grupos ocupacionais, além da caracterização de alguns aspectos produtivos e sanitários em criações de bovinos leiteiros na região estudada. Estimou-se a prevalência de 3,8% de bovinos sororeagentes e 44,7% de focos da doença. Verificou-se maior número de propriedades de pequeno porte 19 (50%) e que das 38 propriedades estudadas, 22 (57,9%) eram destinadas apenas à exploração leiteira e 16 (42,1%) à exploração mista, e que 100% delas vacinavam contra brucelose. Em 36 (94,7%) propriedades praticava-se a ordenha manual e somente em duas (5,3%) a ordenha era mecânica. Constatou-se, ainda, que 26 (68,4%) e 35 (92,1%) dos proprietários não realizavam exames de brucelose e quarentena, respectivamente, antes de introduzir animais recém-adquiridos no rebanho. Observou-se a ocorrência de pelo menos um sintoma sugestivo de infecção por Erucella abortus em 22 (57,9%) das propriedades. Identificou-se como fator de risco para a brucelose nos rebanhos estudados, a não realização de quarentena (OR=5,06; IC 95%= 1,33 a 19,17). Para os humanos, verificou-se prevalência de 4,0% para o grupo total estudado, estacando-se como fatores de risco para a infecção, a faixa etária, procedência (OR=2,45; IC 950/0= 0,98 a 6,10) e trabalho anteriormente realizado com animais de produção (OR=2,36; IC 950/0= 0,95 a 6,02), Conclui-se que a infecção em bovinos encontra-se disseminada na região estudada e medidas de controle devem consistir na adoção de programa com atenção especial para a vacinação, controle de trânsito e quarentena. A infecção encontra-se presente em alguns grupos ocupacionais de risco e medidas profiláticas devem ser implantadas com ênfase aos fatores de risco relacionados à faixa etária, procedência, trabalho anterior realizado em contato direto com animais de produção, além da atividade que desempenham que foram os fatores associados à infecção pela E. abortus nos grupos de risco investigados
Biblioteca responsável: BR68.1