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ABELHAS VISITANTES FLORAIS DO ALGODOEIRO (Gosypium hirsutm) EM QUIXERAMOBIM E QUIXERÉ, ESTADO DO CEARÁ, E SEUS EFEITOS NA QUALIDADE DA FIBRA E SEMENTES

Silva, Eva Monica Sarmento Da.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-9368

Resumo

O presente trabalho teve por objetivos estudar as abelhas visitantes do algodoeiro herbáceo (Gossypium hirsutum) cultivar 187 8H, suas respectivas eficiências polinizadoras em relação aos requerimentos de polinização da cultura, bem como seus efeitos na produção de capulhos e qualidade da fibra e das sementes. Os dados foram coletados nos meses de maio de 2006 a fevereiro de 2007, em áreas comerciais dos municípios de Quixeramobim, e Quixeré, sendo a primeira adubada, pequena (10.000 m2), com uso controlado de defensivos agrícolas e próxima à mata nativa, enquanto que a outra não recebeu adubação, era grande (240.000 m2), com aplicação de agrotóxicos a cada oito dias e circundada por outras áreas cultivadas. O estudo foi realizado em quatro etapas: 1 - a diversidade e abundância dos visitantes florais do algodoeiro; 2 o comportamento de pastejo dos visitantes florais do algodoeiro; 3 - a biologia floral, requerimentos de polinização e eficiência polinizadora de Apis mellifera no algodoeiro e 4 o efeito da polinização por abelha Apis mellifera na qualidade fisiológica da fibra e sementes de algodão. Os visitantes florais foram acompanhados, observados em seus comportamentos de pastejo, capturados e identificados ao longo do período de florescimento da cultura por meio de caminhadas em zigue-zague entre as fileiras do plantio. Experimentos de ensacamento de botões florais e polinização manual foram realizados para avaliar os requerimentos de polinização da cultura e eficiência da abelha Apis mellifera na polinização do algodoeiro. Testes de germinação das sementes e características intrínsecas da fibra em função do tipo de polinização foram utilizados para avaliar a qualidade de sementes e fibra. As análises foram conduzidas no Laboratório de Semente, da Universidade Federal do Ceará e no Laboratório de Fibra, da Embrapa Algodão, em Campina Grande-PB. Os experimentos foram montados em delineamento inteiramente casualizado e os dados analisados por meio de análise de variância com comparação de médias a posteriori pelo teste de Tukey, ou através da metodologia de Modelos Lineares Generalizados, dependendo da natureza dos dados. Os visitantes florais observados foram: Apis mellifera, Brachygastra lecheguana, Polybia ignobilis, Ancyloscelis sp. 1, Ancyloscelis sp. 2, Melissoptila uncicornis, Psaenythia sp. Anthrenoides sp., sendo as três últimas espécies novas ocorrências para o estado do Ceará. Os visitantes florais, a coleta de alimento e o comportamento dos insetos nas flores do algodoeiro foram semelhantes nos dois municípios estudados. Quanto à biologia floral, a antese aconteceu a partir das 6:00h, sendo que todas as flores estavam abertas às 7:00h. Os estigmas apresentaram-se receptivos das 6:00h às 13:00h e o pólen mostrou maior germinabilidade (75%) após 10 horas de incubação. Não houve diferenças significativas (P>0,05) na produção de frutos entre os tratamentos em Quixeramobim e Quixeré. Porém, foram observadas diferenças significativas (P<0,05) entre os tratamentos dentro e/ou entre localidades, em parâmetros como o peso do capulho, peso da fibra, peso da semente, número de sementes, qualidade da semente e alguns parâmetros de qualidade da fibra. De uma maneira geral, Quixeré apresentou médias menores que Quixeramobim para todos os parâmetros investigados. Concluiu-se que a freqüência dos visitantes florais foi baixa nos plantios de algodão de Quixeré e Quixeramobim, Apis mellifera possui o maior potencial para atuar como pol
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