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Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1362816

RESUMO

Objective: To investigate the mortality attributed to fungal infections, in Brazil between 2003 and 2013. Methods: This ecological study relied on official data collected from the Sistema de Informação Sobre Mortalidade ­ Mortality Information System database. The mycoses were identified by the 10th revision of the International Classification of Diseases, which included categories B35­B49 in its first chapter. Results: Overall, 11,991,935 deaths were reported in the aforementioned period. The deaths of 4,192 individuals were primarily attributed to mycoses. High annual mortality rates were observed in all Brazilian regions, except in the Northeast. The main recorded mycoses were paracoccidioidomycosis (35.6%) and cryptococcosis (24.1%). There was a downward trend in the number of deaths due to paracoccidioidomycosis. In addition, 10,925 death certificates listed mycoses as an associated cause of death. Cryptococcosis (89.7%) and histoplasmosis (89.4%) were the most common mycoses associated with deaths in HIV patients. Conclusions: There was a downward trend in the number of deaths stemming from invasive fungal infections. However, opportunistic mycoses follow been a significant cause of death, especially in HIV patients.


Objetivo: Investigar a mortalidade atribuída para as infecções fúngicas, no Brasil, entre 2003 e 2013. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico, em que os dados foram obtidos do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), disponíveis na plataforma do DATASUS. As micoses foram identificadas por meio da 10ª revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-10), a qual incluiu as categorias B35-B49 no primeiro capítulo da CID-10. Resultados: No total, 11.991.935 óbitos foram notificados no período do estudo. Os óbitos de 4,192 indivíduos foram atribuídos às micoses. Foram observadas elevadas taxas de mortalidade em todas as regiões brasileiras, com exceção do Nordeste. As principais micoses registradas foram paracoccidioidomicose (35,6%) e criptococose (24,1%). Houve uma tendência na redução do número de óbitos em relação à paracoccidioidomicose. Além disso, em 10.925 declarações de óbitos informavam que as micoses foram causas associadas ao óbito. Criptococose (89,7%) e Histoplasmose (89,4%) foram as micoses mais comumente associadas ao óbito, principalmente em pacientes HIV positivos. Conclusões: Houve uma tendencia na diminuição dos óbitos por infecções fúngicas invasivas. Entretanto, micoses oportunistas continuam sendo importantes causas de morte, especialmente em indivíduos HIV positivos.


Assuntos
Infecções Fúngicas Invasivas , Paracoccidioidomicose , Pacientes , Mortalidade , Criptococose
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