Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 7 de 7
Filtrar
1.
Surg Infect (Larchmt) ; 19(5): 529-534, 2018 Jul.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-29957138

RESUMO

BACKGROUND: Early onset prosthetic valve endocarditis (EO-PVE) is an serious complication associated with heart valve replacement surgery. OBJECTIVES: To describe the epidemiologic, clinical, and laboratory profile of patients with EO-PVE in a cardiac surgical hospital. PATIENTS AND METHODS: A retrospective analysis of an endocarditis database, implemented prospectively, with a post hoc study driven by analysis of cases of adults with definite endocarditis occurring up to 12 months after heart valve surgery. RESULTS: We identified 26 cases in 2,496 surgeries in the period 2006-2016. The average annual incidence was 1.04%. The median time between valve replacement and the diagnosis of EO-PVE was 33 days (interquartile range [IQR] 19.25-118.75). Biologic and mechanical prostheses were affected in 53.8% and 46.2%, respectively. Rheumatic disease was present in 57.7% of patients. The most common causative pathogens were Staphylococcus epidermidis (23.1%). No Staphylococcus aureus infection was reported. Complications were present in 73.1% of cases, including embolism (65.4%), acute renal failure (38.5%), and heart failure (23.1%). The mortality rate at 30 days and 12 months was 3.8% and 34.6%, respectively. CONCLUSIONS: In our cohort EO-PVE was an serious complication of heart valve replacement with a high morbidity and mortality, despite its low frequency.


Assuntos
Bactérias/isolamento & purificação , Endocardite Bacteriana/epidemiologia , Endocardite Bacteriana/patologia , Próteses Valvulares Cardíacas/efeitos adversos , Valvas Cardíacas/cirurgia , Infecções Relacionadas à Prótese/epidemiologia , Infecções Relacionadas à Prótese/patologia , Adulto , Idoso , Bactérias/classificação , Endocardite Bacteriana/mortalidade , Feminino , Hospitais , Humanos , Incidência , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Infecções Relacionadas à Prótese/mortalidade , Estudos Retrospectivos , Análise de Sobrevida
3.
Artigo em Inglês | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-50484

RESUMO

A endocardite infecciosa (EI) é uma doença grave, com mortalidade intra-hospitalar média de 20%. Apresenta incidência crescente, com destaque para o aumento de sua prevalência na população idosa. Em pacientes da terceira idade com EI, existem diferenças quanto a apresentação clínica, complicações, presença de comorbidades, abordagem terapêutica e mortalidade. Diretrizes de EI não abordam especificamente idosos e não está claro até que ponto elas podem ser utilizadas de maneira adequada nesses pacientes. A população idosa claramente beneficiou-se do progresso médico, com técnicas diagnóstico-terapêuticas que influenciam no aumento da expectativa de vida e em procedimentos menos invasivos. Um exemplo é o implante de válvula aórtica transcateter na abordagem de doenças da valva aórtica. No entanto, esses procedimentos, em conjunto com o implante crescente de dispositivos eletrônicos cardiovasculares (DEC), contribuem para infecções como a EI. Encontram-se comorbidades em mais da metade de idosos, com consequente necessidade de cuidados prolongados de profissionais da saúde, o que aumenta a probabilidade de aquisição da EI. O diagnóstico de EI em idosos, frequentemente, é atrasado ou esquecido. As manifestações podem ser inespecíficas, atribuídas ao envelhecimento e outras condições. A febre pode estar ausente, havendo apenas confusão mental. A EI pode se apresentar com complicações semelhantes a outras condições, como insuficiência cardíaca (IC), acidente vascular encefálico (AVE) ou embolia sistêmica atribuível a fibrilação atrial. No Brasil, apesar de uma população idosa crescente, até o momento não foi publicado nenhum artigo publicado a respeito de EI para esse grupo. O objetivo deste estudo é descrever o grupo de idosos em nossa coorte de EI em adultos e compará-los aos não idosos, ressaltando as diferenças entre os grupos.

4.
Arq Bras Cardiol ; 103(4): 292-8, 2014 Oct.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-25352503

RESUMO

BACKGROUND: Healthcare-associated infective endocarditis (HCA-IE), a severe complication of medical care, shows a growing incidence in literature. OBJECTIVE: To evaluate epidemiology, etiology, risk factors for acquisition, complications, surgical treatment, and outcome of HCA-IE. METHODS: Observational prospective case series study (2006-2011) in a public hospital in Rio de Janeiro. RESULTS: Fifty-three patients with HCA-IE from a total of 151 cases of infective endocarditis (IE) were included. There were 26 (49%) males (mean age of 47 ± 18.7 years), 27 (51%) females (mean age of 42 ± 20.1 years). IE was acute in 37 (70%) cases and subacute in 16 (30%) cases. The mitral valve was affected in 19 (36%) patients and the aortic valve in 12 (36%); prosthetic valves were affected in 23 (43%) patients and native valves in 30 (57%). Deep intravenous access was used in 43 (81%) cases. Negative blood cultures were observed in 11 (21%) patients, Enterococcus faecalis in 10 (19%), Staphylococcus aureus in 9 (17%), and Candida sp. in 7 (13%). Fever was present in 49 (92%) patients, splenomegaly in 12 (23%), new regurgitation murmur in 31 (58%), and elevated C-reactive protein in 44/53 (83%). Echocardiograms showed major criteria in 46 (87%) patients, and 34 (64%) patients were submitted to cardiac surgery. Overall mortality was 17/53 (32%). CONCLUSION: In Brazil HCA-IE affected young subjects. Patients with prosthetic and native valves were affected in a similar proportion, and non-cardiac surgery was an infrequent predisposing factor, whereas intravenous access was a common one. S. aureus was significantly frequent in native valve HCA-IE, and overall mortality was high.


Assuntos
Infecção Hospitalar/epidemiologia , Endocardite/epidemiologia , Adolescente , Adulto , Distribuição por Idade , Idoso , Brasil/epidemiologia , Infecção Hospitalar/microbiologia , Infecção Hospitalar/cirurgia , Ecocardiografia , Endocardite/microbiologia , Endocardite/cirurgia , Feminino , Hospitais Públicos , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Fatores de Tempo , Resultado do Tratamento , Adulto Jovem
6.
Arq. bras. cardiol ; 103(4): 292-298, 10/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-725324

RESUMO

Background: Healthcare-associated infective endocarditis (HCA-IE), a severe complication of medical care, shows a growing incidence in literature. Objective: To evaluate epidemiology, etiology, risk factors for acquisition, complications, surgical treatment, and outcome of HCA-IE. Methods: Observational prospective case series study (2006-2011) in a public hospital in Rio de Janeiro. Results: Fifty-three patients with HCA-IE from a total of 151 cases of infective endocarditis (IE) were included. There were 26 (49%) males (mean age of 47 ± 18.7 years), 27 (51%) females (mean age of 42 ± 20.1 years). IE was acute in 37 (70%) cases and subacute in 16 (30%) cases. The mitral valve was affected in 19 (36%) patients and the aortic valve in 12 (36%); prosthetic valves were affected in 23 (43%) patients and native valves in 30 (57%). Deep intravenous access was used in 43 (81%) cases. Negative blood cultures were observed in 11 (21%) patients, Enterococcus faecalis in 10 (19%), Staphylococcus aureus in 9 (17%), and Candida sp. in 7 (13%). Fever was present in 49 (92%) patients, splenomegaly in 12 (23%), new regurgitation murmur in 31 (58%), and elevated C-reactive protein in 44/53 (83%). Echocardiograms showed major criteria in 46 (87%) patients, and 34 (64%) patients were submitted to cardiac surgery. Overall mortality was 17/53 (32%). Conclusion: In Brazil HCA-IE affected young subjects. Patients with prosthetic and native valves were affected in a similar proportion, and non-cardiac surgery was an infrequent predisposing factor, whereas intravenous access was a common one. S. aureus was significantly frequent in native valve HCA-IE, and overall mortality was high. .


Fundamento: A endocardite infecciosa associada aos cuidados de saúde (EI-ACS) é uma complicação grave associada aos cuidados médico-hospitalares, com uma incidência crescente na população. Objetivo: Avaliar a EI-ACS com relação à sua epidemiologia, etiologia, fatores de risco de aquisição, complicações, tratamento cirúrgico e quadro clínico. Métodos: Este estudo de caráter observacional e prospectivo avaliou uma série de casos reportados entre 2006 e 2011 em um hospital público no Rio de Janeiro. Resultados: Cinquenta e três pacientes com EI-ACS de um total de 151 casos de endocardite infecciosa (EI) foram incluídos no estudo, dos quais 26 (49%) eram do sexo masculino (idade média de 47 ± 18,7 anos), e 27 (51%) eram sexo feminino (idade média de 42 ± 20,1 anos). Quadros clínicos agudos de EI ocorreram em 37 casos (70%) e quadros subagudos em 16 casos (30%). A válvula mitral foi afetada em 19 casos (36%), e a valva aórtica em 12 casos (36%). As válvulas cardíacas protéticas foram afetadas em 23 casos (43%), e as válvulas cardíacas nativas em 30 casos (57%). O acesso venoso profundo foi usado em 43 pacientes (81%). Hemoculturas negativas foram observadas em amostras de 11 pacientes (21%). Nas hemoculturas positivas, Enterococcus faecalis foi identificado em 10 casos (19%), Staphylococcus aureus em 9 casos (17%) e Candida sp. em 7 casos (13%). Febre ocorreu em 49 pacientes (92%), esplenomegalia em 12 pacientes (23%), novo sopro de regurgitação valvar em 31 pacientes (58%) e proteína C reativa elevada em 44 pacientes (83%). O ecocardiograma apresentou critérios principais em 46 casos (87%). Trinta e quatro pacientes (64%) foram submetidos à cirurgia cardíaca. A mortalidade ocorreu em 17 casos (32%). Conclusão: EI-ACS afeta ...


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Infecção Hospitalar/epidemiologia , Endocardite/epidemiologia , Distribuição por Idade , Brasil/epidemiologia , Infecção Hospitalar/microbiologia , Infecção Hospitalar/cirurgia , Ecocardiografia , Endocardite/microbiologia , Endocardite/cirurgia , Hospitais Públicos , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Fatores de Tempo , Resultado do Tratamento
7.
Artigo em Inglês | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-35183

RESUMO

Fundamento: A endocardite infecciosa associada aos cuidados de saúde (EI-ACS) é uma complicação grave associada aos cuidados médico-hospitalares, com uma incidência crescente na população. Objetivo: Avaliar a EI-ACS com relação à sua epidemiologia, etiologia, fatores de risco de aquisição, complicações, tratamento cirúrgico e quadro clínico. Métodos: Este estudo de caráter observacional e prospectivo avaliou uma série de casos reportados entre 2006 e 2011 em um hospital público no Rio de Janeiro. Resultados: Cinquenta e três pacientes com EI-ACS de um total de 151 casos de endocardite infecciosa (EI) foram incluídos no estudo, dos quais 26 (49%) eram do sexo masculino (idade média de 47 ± 18,7 anos), e 27 (51%) eram sexo feminino (idade média de 42 ± 20,1 anos). Quadros clínicos agudos de EI ocorreram em 37 casos (70%) e quadros subagudos em 16 casos (30%). A válvula mitral foi afetada em 19 casos (36%), e a valva aórtica em 12 casos (36%). As válvulas cardíacas protéticas foram afetadas em 23 casos (43%), e as válvulas cardíacas nativas em 30 casos (57%). O acesso venoso profundo foi usado em 43 pacientes (81%). Hemoculturas negativas foram observadas em amostras de 11 pacientes (21%). Nas hemoculturas positivas, Enterococcus faecalis foi identificado em 10 casos (19%), Staphylococcus aureus em 9 casos (17%) e Candida sp. em 7 casos (13%). Febre ocorreu em 49 pacientes (92%), esplenomegalia em 12 pacientes (23%), novo sopro de regurgitação valvar em 31 pacientes (58%) e proteína C reativa elevada em 44 pacientes (83%). O ecocardiograma apresentou critérios principais em 46 casos (87%). Trinta e quatro pacientes (64%) foram submetidos à cirurgia cardíaca. A mortalidade ocorreu em 17 casos (32%). Conclusão: EI-ACS afeta pacientes mais jovens no Brasil. As válvulas cardíacas protéticas e nativas foram afetadas em proporção semelhante. A cirurgia não cardíaca foi um fator predisponente pouco frequente, ao passo que o acesso intravenoso foi um fator predisponente comum. Infecções por S. aureus foram significativamente mais frequentes em casos de EI-ACS envolvendo a válvula cardíaca nativa. A mortalidade por EI-ACS é elevada.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
Detalhe da pesquisa