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1.
Arq. bras. cardiol ; 121(3): e20230049, Mar.2024. ilus, tab
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1538218

RESUMO

FUNDAMENTO: O manejo da angina instável (AI) é um desafio devido ao seu diagnóstico subjetivo e à sua escassa representação em ensaios clínicos randomizados que determinem as práticas atuais. OBJETIVOS: O objetivo deste estudo é identificar os principais fatores associados à indicação de estratificação invasiva ou não nessa população e avaliar os fatores associados às alterações nos exames de estratificação. MÉTODOS: Coorte retrospectiva de pacientes internados por AI, em um período de 20 meses consecutivos. Para avaliar os fatores associados à estratégia de estratificação, os pacientes foram divididos em estratificação invasiva (cinecoronariografia) e não invasiva (demais métodos). Para análise de fatores relacionados às alterações nos exames de estratificação, os pacientes foram divididos em grupos com ou sem doença arterial coronariana (DAC) obstrutiva ou isquemia, conforme resultados dos exames solicitados. Foram realizadas comparações entre grupos e análise de regressão logística múltipla, com significância estatística definida em um nível de 5%. RESULTADOS: 729 pacientes foram incluídos, com mediana de idade de 63 anos e predomínio do sexo masculino (64,6%). Estiveram associados à estratificação invasiva: tabagismo (p = 0,001); tipo de dor torácica (p < 0,001); dor "em crescendo" (p = 0,006); escore TIMI (p = 0,006); escore HEART (p = 0,011). Na análise multivariada, tabagistas (OR 2,23, IC 95% 1,13-4,8), ex-tabagistas (OR 2,19, IC 1,39-3,53) e dor torácica tipo A (OR 3,39, IC 95% 1,93-6,66) estiveram associados de forma independente. Estiveram associados à DAC obstrutiva ou isquemia: tempo de internação hospitalar (p < 0,001); sexo masculino (p = 0,032); dor desencadeada por esforço (p = 0,037); DiamondForrester (p = 0,026); escore TIMI (p = 0,001). Na análise multivariada, apenas dor torácica (dor torácica tipo B: OR 0,6, IC 95% 0,38-0,93, p = 0,026) e DAC prévia (OR 1,42, IC 95% 1,01-2,0, p = 0,048) estiveram associadas de maneira independente. CONCLUSÃO: O tipo de dor torácica desempenha um papel crucial não apenas no diagnóstico da AI, mas também na definição do tratamento adequado. Nossos resultados destacam a importância de incorporar características da dor aos escores prognósticos endossados pelas diretrizes, para otimização do manejo da AI.


Assuntos
Dor no Peito , Síndrome Coronariana Aguda , Angina Instável
2.
J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 31-32, jul.-set. 2023.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1512691

RESUMO

FUNDAMENTOS: Os balões farmacológicos representam uma alternativa aos stents farmacológicos a realização de intervenção coronária percutânea (ICP). São dispositivos capazes de entrega de droga anti- -proliferativa na lesão-alvo de forma homogênea, com a vantagem da ausência de suporte metálico permanente no vaso coronariano. Até recentemente, as indicações para uso de balão farmacológico eram restritas a casos de reestenose intra-stent (RIS). Entretanto, sua utilização tem aumentado sobremaneira na prática diária devido aos avanços tecnológicos e maior disponibilização. OBJETIVOS: Promover avaliação inicial da utilização e impacto de balão farmacológico após sua disponibilização para tratamento de pacientes no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). MÉTODOS: Trata-se de um registro prospectivo de centro único, para avaliação das indicações e desfechos maiores intra-procedimento e intra-hospitalares no emprego do balão farmacológico em pacientes de hospital terciário do SUS, durante o período de Janeiro a Maio de 2023. RESULTADOS: No período, 795 pacientes foram submetidos a ICP em nosso serviço dos quais 18 (2,3%) foram submetidos a angioplastia com balão farmacológico. Destes, a média das idades era 64±9 anos, 66,7% eram do sexo masculino e 94,5% apresentavam doença coronária crônica. Em 15 casos (82,5%), o balão farmacológico foi utilizado para o tratamento de RIS. Em 2 casos (11%), o uso se deu em vaso de fino calibre; e em 1 caso (5,5%), foi utilizado para tratamento de ramo lateral em bifurcação. Durante o procedimento (média de 1,2±0.4 vasos tratados por paciente e média de 1,6±0.9 balões farmacológicos liberadores de paclitaxel por paciente), a via de acesso radial foi utilizada em 38,9% e o sucesso do procedimento (estenose residual <30%, ausência de dissecção, sem necessidade de implante de stent em caráter "baio- -out", ausência de eventos cardíacos adversos maiores durante a fase intra-hospitalar) foi 100%. A extensão e diâmetro nominais dos dispositivos eram 19.8mm e 2.91mm, respectivamente. O tempo médio de internação para realização do procedimento foi de 1,2 dias, com a maioria dos pacientes tendo alta em até 24 horas. CONCLUSÃO: Nesta experiência inicial no âmbito do SUS, a utilização do balão farmacológico mostrou-se segura e eficaz na abordagem de lesões de RIS, vaso de fino calibre e ramo lateral de bifurcação. O seguimento de longo prazo será capaz de avaliar se os resultados de estudos randomizados se traduzem a nossa prática.

3.
J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 32-32, jul.-set. 2023.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1512738

RESUMO

INTRODUÇÃO: O tratamento percutâneo de lesões no Tronco de Coronária Esquerda (TCE) tem se demonstrado uma opção segura ao tratamento cirúrgico. O procedimento quando envolve a bifurcação, denota maior grau de complexidade e influencia a escolha da técnica, número de stents e utilização de imagem intracoronária para orientar o procedimento. OBJETIVO Esse levantamento tem por objetivo reportar a incidência da utilização de imagem intracoronária nas lesões de Tronco de Coronária Esquerda submetidas à intervenção coronária percutânea (ICP) em um serviço de referência terciário. MÉTODOS Estudo observacional em que foi realizado levantamento de dados no período de 26 meses, entre os dias 01/03/2021 até 31/05/2023 baseado em revisão de prontuário e avaliação das imagens realizadas durante o procedimento de intervenção, em que se identificou os pacientes submetidos à ICP de Tronco da Coronária Esquerda (TCE) nos seus diversos contextos. Foi identificado a taxa de utilização de método de imagem intracoronária e a necessidade de otimização do tratamento conforme os achados e a taxa de óbito relacionada aos procedimentos. RESULTADOS Foram realizados 203 procedimentos de ICP de TCE no período, dos quais 167 envolviam bifurcação (82%). Em 99 dos procedimentos (48%) foi utilizada imagem, em que a ultrassonografia intracoronária (USIC) foi realizada em 88 casos (89%) e a tomografia de coerência óptica (OCT) em 11 (11%). O método foi preferencialmente utilizado no período pré-intervenção para guiar estratégia inicial (75% dos casos). Em 31 casos houve modificação da conduta após o controle como: pós-dilatação, técnica de otimização proximal ou kissing balloon. Destes, 15 (48%) não haviam sido submetidos à avaliação inicial de imagem. A taxa de óbito foi de 1,4%. CONCLUSÃO Nessa análise, foi evidenciado uma utilização considerada elevada em relação aos trabalhos na literatura de imagem intracoronária. Assim como na literatura, a USIC foi mais utilizada que OCT. A taxa de óbitos relacionou-se à maior complexidade dos casos (SCA, bifurcação, instabilidade hemodinâmica). A utilização do método complementar foi relevante por ter modificado a conduta em quase metade dos casos dos que utilizaram imagem.

4.
J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 115-116, jul.-set. 2023. ilus.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1512990

RESUMO

Apresentação Clínica Paciente de 76 anos, do sexo feminino, procurou o ProntoSocorro com mal estar, desconforto torácico e pico pressórico. Antecedentes Patológicos: Dislipidêmica; Transtorno de ansiedade; Ex-tabagista; Angioplastia com Stent em Carótida Esquerda há 16 anos; Sinais Vitais: FC 85 bpm; PA 120 x 80 mmHg; SpO2 98% ECG: FC 83 bpm, Alteração de repolarização em parede anterior; Troponina-US: 203,3 -> 188,8 ng/L (VR<11 ng/L). Tomada de Decisão - TCE ­ DA x Óstio de Descendente Anterior? Placa de terço médio de Descendente Anterior até terço proximal de Tronco de Coronária Esquerda (TCE); Área Luminal Mínima em óstio de Descendente Anterior (DA) de 4,35mm2; Ausência de comprometimento de óstio de Ramo Intermédio (RI) ou Artéria Circunflexa (CX). Evolução Pós-Intervenção Sinais vitais permaneceram estáveis; assintomática após procedimento; alta no terceiro dia pós procedimento. Conclusão Utilização de IVUS foi fundamental no caso, pois modificou avaliação anatômica possibilitando localizar "landzone" no óstio de DA transformando uma trifurcação em bifurcação sem necessidade de intervenção em TCE; IVUS para marcar posicionamento exato do local de liberação do stent; Angiografia de controle com lesão residual em óstio de ramo intermédio porém IVUS demonstrou Área Luminal Mínima satisfatória.


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Doença da Artéria Coronariana
5.
J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 117-118, jul.-set. 2023. ilus.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1512999

RESUMO

Apresentação Clínica - Paciente de 59 anos, sexo feminino, apresentou Infarto Agudo do Miocárdio sem Supra de ST 02/12/2022 sem estratificação. Atual Angina Estável CCS II. Antecedentes Patológicos: Hipertensa; Diabetes Mellitus Insulino-dependente; Dislipidêmica; Tabagista; Angina Instável Set/21: Angioplastia 3 Stents para Coronária Direita; pós angioplastia 14/02/2023: Uso continuado de Dupla antiagregação com AAS e Clopidogrel desde o evento agudo. - Síncope na enfermaria - Choque Cardiogênico: FC 70 bpm; PA 60 x 40 mmHg; TEC 5 seg; FR 30 ipm; Turgência jugular patológica +++/4+; sopro sistólico +++/6+ foco mitral ECG: Ritmo Sinusal, Infra de ST de até 2mm de V1-V5 Lactato: 4,8 (VR <1,6 mmol/L). Troponina: 18170 mg/L (VR <11ng g/L) Dobutamina 5mcg/kg/min + Noradrenalina 0,4mcg/kg/min + Intubação Orotraqueal. Realizado ECO a beira leito e encaminhada para Reestudo. Conclusão: utilização de imagem (ultrassonografia intracoronária ­ IVUS) para avaliar mecanismo de trombose aguda de stent; A subexpansão e subdimensionamento do Stent é uma complicação potencialmente grave que pode se relacionar à trombose de Stent; Evento isquêmico agudo em Artéria Circunflexa levou à Insuficiência Mitral que contribuiu para o quadro de Choque Cardiogênico; O reconhecimento precoce e tratamento da trombose aguda de stent permitiu a resolução da Insuficiência Mitral e melhora clínica da paciente.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade
6.
J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 261-261, jul.-set. 2023.
Artigo em Inglês | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1515748

RESUMO

BACKGROUND: Transcatheter aortic valve replacement (TAVR) has emerged as a treatment option for patients (pts) with severe symptomatic aortic stenosis (AS) regardless of surgical risk, and procedural steps are constantly being refined. Direct pacing over the left ventricular (LV) guidewire has been adopted to refine and streamline TAVI procedures. In this study, we sought to determine how many pts underwent TAVR using LVWP; the incidence of loss of pacemaker capture (LPC) - as defined as the presence of non-captured beats during fluoroscopy; the occurrence of valve malpositioning, migration or embolization; and the need for RVTP during THV deployment (because of stimulation failure) or permanent pacemaker after TAVR. METHODS: Single-center, observational, retrospective study. From Jun 2020 to Jun 2023, all consecutive pts who underwent TAVI with BEV for severe and symptomatic, native AS ou aortic bioprosthesis dysfunction were selected. Pacing was performed at 180 bpm, and BP needed to be reduced to 50 mmHg with a pulse-pressure of 10 mmHg before implanting BEV. RESULTS: 147 pts with a mean age of 78 ± 6.6 y, 45.5% female and STS of 3.4 ± 1.8 % were selected. LV ejection fraction was 55.7% ± 11.8% and mean AV area and transaortic valve gradient were 0.6 ± 0.16 cm² and 56.1 ± 16.6 mmHg, respectively. LVWP was the predominant method of rapid stimulation (135 pts, 91,8%); the remaining pts underwent conventional RVTP due to baseline right-bundle branch block RBBB (n=10), 1st-degree AV block plus left anterior fascicular block (n=1) and cardiogenic shock (n=1). In patients selected for LVWP pacing, no RVTP was required because of stimulation failure. LPC was noted during THV implantation in 18 cases (13.3%), but no malpositioning or embolization were observed. The overall need for permanent pacemaker was 8%: none occurred after LV pacing and 100% after RV pacing; among those with pre-existing RBBB, 8 (80%) required a permanent pacemaker after TAVI. CONCLUSIONS: In our experience, LVWP was a simple, safe and valuable alternative for rapid pacing and could be applied in the majority of pts selected for TAVR with a BEV, providing reliable cardiac stimulation with a low incidence of THV migration (0.74%). No valve embolization or cardiac tamponade was noted. For patients with pre-existing RBBB or other conduction disorders with increased risk of permanent pacemaker, RVTP should be recommended.

7.
J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 151-151, jul.-set. 2023. ilus., tab.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1513152

RESUMO

INTRODUÇÃO: A troca valvar aórtica transcateter (TAVI) apesar de menos invasiva, consiste em procedimento de alta complexidade, cujo planejamento constitui um dos mais importantes passos para sua realização. A utilização da Tomografia computadorizada (TC) é hoje considerada o padrão-ouro para definição das medidas do complexo aórtico e escolha da prótese transcateter. Os softwares mais utilizados são aqueles de mensuração manual, vez que são gratuitos. Apesar de amplamente disponíveis, demandam mais tempo para análise, possuem curva de aprendizado maior e são sujeitos a erros do operador iniciante. Os softwares automáticos (HeartNavigatorTM, Phillips ®) e semi-automáticos (3MensioTM, Pie Medical Imaging ®) são práticos, rápidos e validados em estudos, mas pouco disponíveis. OBJETIVOS: Avaliar a correlação (concordância) do planejamento pré-TAVI realizado de forma manual por operadores iniciantes (Fellow), medidas semi-automáticas realizadas através do software 3MensioTM por operador treinado e automáticas através do HeartNavigatorTM, em relação ao especialista em imagem cardiovascular, considerado o padrão-ouro. Objetivamos também avaliar o impacto das medidas na escolha do tamanho bioprótese. MÉTODOS: Estudo transversal, prospectivo, incluindo TC`s de pacientes submetidos a TAVI de Outubro de 2020 a Dezembro de 2022, com cegamento das medidas entre os operadores. Escolhidos aleatoriamente 100 casos do banco de dados e reavaliadas as TC`s, sendo as medidas inseridas em banco de dados específico, onde cada operador possuía o conhecimento apenas do tipo da bioprótese utilizada e seu respectivo guia de medidas. RESULTADOS: Dentre os 100 casos selecionados, foi possível a reavaliação da TC em 93 casos. Os pacientes eram em sua maioria homens (57, 61,3%), com idade média de 77 anos (± 7,4), 59,6 kg (± 13,8) e 1,62 cm de altura (± 8,7). A Tabela 1 apresenta a média e desvio padrão das medidas avaliadas e resumem as relações entre os observadores com a referência a partir do viés e intervalo de credibilidade de 95% e o Coeficiente de Concordância de Lin. O HeartNavigator foi o que apresentou menor correlação em relação ao padrão-ouro, apresentando um viés importante para estimativas de tamanho da prótese. O 3mensio apresentou os melhores coeficientes de concordância das medidas, bem como concordância na escolha do tamanho da bioprótese (Fig. 1). CONCLUSÃO: O presente estudo reforça a importância do planejamento pré-TAVI e o possível impacto da avaliação tomográfica por operadores iniciantes ou por softwares automáticos, visto variabilidade importante em relação ao especialista em imagem cardiovascular, o que pode impactar na decisão de tratamento de pacientes submetidos a TAVI. Destaca-se a alta concordância e menor variabilidade inter-operador quando utilizado o software 3Mensio, sendo este, superior em predizer o tamanho da bioprótese utilizada.


Assuntos
Substituição da Valva Aórtica Transcateter
8.
J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 197-197, jul.-set. 2023. ilus.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1515744

RESUMO

APRESENTAÇÃO CLÍNICA Feminino, 78 anos História médica pregressa: Hipertensão Arterial Sistêmica Diabetes Mellitus Obesidade Grau I Internação hospitalar (Junho/23) Dispneia classe III + Sincope + Insuf. Renal aguda -> Disfunção de prótese biológica aórtica por rotura de folheto. 2004 Troca valvar aórtica (braile Biomédica) por estenose aórtica + comissurotomia mitral. Medicações em uso: AAS 100mg 1x/dia Losartana 50mg 2x/dia Sinvastatina 40mg 1x/dia Metformina 500mg 2x/dia Evolução - Procedimento realizado sem complicações, com ecocardiograma pós procedimento revelando ausência de LEAK e gradiente transaórtico médio de 10 mmHg. - Alta Hospitalar 24 Horas após o procedimento, com melhora da classe funcional e retorno agendado para um mês após o procedimento. Pontos de aprendizado O tratamento transcateter das degenerações estruturais de biopróteses com valve-in-valve (VIV) surge como uma opção menos invasiva, especialmente em pacientes com alto risco cirúrgico. Alguns cenários elevam o risco do procedimento, como é o caso de altura de coronária inferior a 10 mm. Isso pode levar a uma complicação rara, com incidência inferior a 1%, porém fatal, resultando em mortalidade em aproximadamente 50% dos casos. A técnica de BASILICA ajuda a mitigar o risco de oclusão coronária. No caso apresentado, o procedimento de VIV (Valve-in-Valve) aórtico associado à realização da técnica de BASILICA mostrou-se seguro e eficaz no tratamento de uma bioprótese nacional (Braile) degenerada em uma paciente idosa de alto risco cirúrgico e risco de oclusão da coronária esquerda.


Assuntos
Oclusão Coronária , Bioprótese
9.
J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 116-117, jul.-set. 2023. ilus.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1512993

RESUMO

Apresentação Clínica 46 anos - Hipertensa; História Familiar positiva para Doença Coronária; - Angioplastia para Tronco Coronária Esquerda (TCE) janeiro e maio/23 (Suspeita de espasmo nos óstios Coronários Direito e Esquerdo ­ após revisão de Cateterismo Externo). Dados Clínicos História Clínica - Angina Estável CCS III após última Angioplastia há cerca de 1 semana - ECG: Ritmo Sinusal, Inversão T Antero latera. Conclusão Possibilidade de Doença Não-Aterosclerótica / Espasmo; Implante subótimo e subdimensionado de Stent em Tronco de Coronária Esquerda com cobertura incompleta, sem guia por Imagem associado a falência precoce da intervenção; Importância da utilização de IVUS em intervenções no Tronco de Coronária Esquerda e em mecanismos de falha de stent; Nova intervenção guiada por imagem com correção de mecanismo de falência para minimizar risco de novas recorrências em local crítico.


Assuntos
Doença da Artéria Coronariana , Stents
10.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(supl. 2B): 112-112, abr. 2023. ilus.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1437793

RESUMO

INTRODUÇÃO: A estenose aórtica (EAo) é classicamente classificada com base em aspectos anatômicos da valva aórtica através do ecocardiograma e pela presença de sintomas. A estenose aórtica é responsável por diversas alterações cardíacas que vão além da valva aórtica. Tais alterações guardam impacto prognóstico, e atualmente não são consideradas em nenhuma forma de estratificação ou classificação da estenose aórtica. Introduzido por Généreux et al em 2017, o termo "lesão cardíaca" foi adotado para designar as lesões cardíacas extra-valvares (LCEV). A presença de LCEV podem ser utilizadas como uma forma de refinamento da classificação da estenose aórtica. Diversos estudos que exploraram estes marcadores de LCEV já demonstram aumento da mortalidade e pior qualidade de vida em pacientes submetidos a troca valvar aórtica transcateter (TAVI) a depender do estadiamento em que se encontram. OBJETIVOS: Classificar os pacientes submetidos a TAVI através da análise retrospectiva dos dados ecocardiográficos obtidos pré-procedimento, com análise do impacto do estágio da LCEV na mortalidade de 1 ano, bem como análise do impacto na classe funcional NYHA no acompanhamento de 30 dias e 1 ano. MÉTODOS: Estudo longitudinal, retrospectivo, com inclusão de pacientes submetidos consecutivamente a TAVI entre set/2020 a Dez/2022. A indicação de TAVI esteve baseada em diretriz nacional da Sociedade Brasileira de Cardiologia, sendo corroborada pelo Heart Team institucional. Através da análise do ecocardiograma pré-procedimento, os pacientes foram classificados conforme proposto por Généreux et al. Dados demográficos, comorbidades e eventos adversos foram computados para análise estatística. RESULTADOS: Um total de 130 pacientes submetidos a TAVI no período possuíam dados completos para análise. A idade média dos pacientes foi de 77.4 ± 7 anos e o escore STS mortalidade médio de 3,5 ± 1,9. As características demográficas e distribuição dos pacientes conforme as LCEV encontram-se na Tabela 1 e Gráfico 1. Após análise univariada, morte cardiovascular no acompanhamento de longo prazo foi mais comum em pacientes classificados como estágio 3 (HR 3,55 p=0,165) ou 4 (HR 8,15 p=0,069). Não houve impacto das LCEV na classe funcional pós-TAVI em 30 dias e 1 ano (tabela 2 e 3). CONCLUSÃO: Todos os pacientes submetidos a TAVI no período apresentavam algum grau de LCEV. Após análise multivariada, pode-se apenas observar tendência de piores desfechos em pacientes com estadiamento 3 e 4. Não houve impacto das LCEV na classe funcional após TAVI, até 1 ano de seguimento.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Substituição da Valva Aórtica Transcateter , Sistema Único de Saúde
11.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(supl. 2B): 113-113, abr. 2023. ilus.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1437795

RESUMO

INTRODUÇÃO: Com o envelhecimento populacional, é crescente o número de pacientes idosos com estenose aórtica e indicação de troca valvar aórtica transcateter (TAVI). Com a melhoria dos dispositivos, experiência e curva de aprendizado adquiridos, a implementação de protocolos que promovam um procedimento seguro e efetivo, ainda menos invasivo e com reduzido tempo de internação ­ estratégia denominada TAVI "minimalista" -, traria não somente benefícios clínicos aos pacientes tratados, mas auxiliariam na manutenção de uma terapia ainda de custo elevado no Sistema Único de Saúde (SUS). MÉTODOS: Estudo longitudinal, retrospectivo, com inclusão de pacientes submetidos consecutivamente a TAVI minimalista entre set/2020 a Dez/2022, conforme protocolo institucional ilustrado na figura 1. Avaliamos a ocorrência de eventos clínicos adversos no período intra-hospitalar e no acompanhamento de 30 dias. Os desfechos foram definidos conforme VARC-3. RESULTADOS: No período, de uma população total de 130 pacientes foram submetidos a TAVI, 112 (%) foram tratados com TAVI minimalista. A média de idade foi de 77 anos (± 7 anos), sendo a maioria do sexo masculino (58%) e com risco cirúrgico médio conforme STS de 3,5%. Ocorreram 4 (3,5%) óbitos no período intra-hospitalar, sendo dois de causa cardiovascular (1.8%) e dois deles em consequência de infecção por COVID-19. Um paciente apresentou AVC (0.9%), e a taxa de implante de marcapasso definitivo foi de 3.5%. A taxa de conversão para anestesia geral, de complicações vasculares maiores e sangramentos foi de 4,4%, 2,7% e 1,8%, respectivamente. A taxa de conversão para cirurgia geral foi de 2,6%. A maioria dos pacientes recebeu alta hospitalar em até 48 horas pós-procedimento (88%), sendo que 57,1% no dia seguinte ao procedimento; as principais causas de prolongamento da internação foram o surgimento de distúrbios de condução e a necessidade de ajuste de anticoagulação oral. Aos 30 dias, ocorreram 8 reinternações, sendo somente 4 (3,57%) de causas cardiovasculares e nenhum óbito. CONCLUSÃO: Nesta experiência inicial do SUS, a implementação de protocolo de TAVI minimalista demonstrou-se segura e eficiente, com baixa taxa de desfechos clínicos adversos - resultados similares aos descritos em ensaios clínicos randomizados internacionais.


Assuntos
Estenose da Valva Aórtica , Sistema Único de Saúde , Envelhecimento , Substituição da Valva Aórtica Transcateter
12.
Arq. bras. cardiol ; 119(4 supl.1): 149-149, Oct, 2022. ilus
Artigo em Inglês | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1397312

RESUMO

INTRODUCTION: Late intervention of a chronic total occlusion (CTO) in stable patients is not routinely recommended by randomized trials. Previous studies have confirmed the negative effect of CTOs on prognosis. Purpose: To evaluate if a strategy of viability assessment (VA) to guide revascularization in the left anterior descendent artery (LAD) CTO can reduce 5-year clinical outcomes. METHODS: Retrospective cohort with at 5-year follow-up of 223 patients with LAD with CTO without any other significant lesion. Patients with previous myocardial infarction, cardiomyopathy or clinical instability were excluded. The primary outcome was the composite end point of myocardial infarction (MI), death, new LAD revascularization, heart failure hospitalization (HFH) and severe arrhythmias. RESULTS: We identified 223 patients with LAD CTO as a single lesion. Only 53 (23.7%) had VA to guide therapy compared to 170 (76.2%) with no VA (NVA). The mean ejection fraction was higher in the group with NVA (54.5+/-13.1 vs 41.5+/-11.8 with p<0.001). The occurrence of angina was more common in the NVA group (64.7% vs 30.2% with p<0.001), mainly due to Canadian Cardiology Society II (71.8%). The VA group was more frequently maintained in optimal medical therapy (OMT) (54.7%) compared to the NVA group (23.5%). NVA group underwent revascularization more often than the VA group, PCI was performed in 59.4% vs 41.5% and CABG in 17.1% vs 3.8% respectively. The primary outcome occurred in 5.7% in the VA group compared to 22.4% in the NVA (p=0.056). CONCLUSION: VA is a feasible strategy to reduce the need of unnecessary interventions. There was a marginal reduction of the total number of events in the VA group in the 5-year follow-up, mainly with respect to reducing the need for new LAD revascularization.


Assuntos
Insuficiência Cardíaca , Cardiomiopatias , Infarto do Miocárdio , Prognóstico , Morte
13.
J. Transcatheter Interv ; 30(supl.1): 10-11, jul.,2022. ilus
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1381174

RESUMO

Apresentação Clínica • Paciente de 82 anos, do sexo feminino, procurou o Pronto-Socorro com história de dor torácica associada a palpitações com início há 2 horas. • Antecedentes Patológicos: Hipertensa, Dislipidêmica, Diabetes Mellitus Tipo 2, Acidente Isquêmico Transitório há 2 anos, Fibromialgia, Doença Arterial Obstrutiva Periférica. • Sinais vitais: FC 150 bpm, PA: 70 x 30 mmHg, FR: 16 rpm ECG com ritmo de Fibrilação Atrial e FC de 140 bpm; • Realizada Cardioversão Elétrica Sincronizada com retorno para ritmo sinusal, mas persistência de dor torácica refratária a Nitroglicerina IV, o que resultou em encaminhamento para cinecoronariografia de urgência. • Troponina: 2,49 (Valor referência: <0,01)


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso de 80 Anos ou mais , Doença Arterial Periférica , Ultrassom , Dor no Peito , Cardioversão Elétrica , Fibromialgia , Diabetes Mellitus , Intervenção Coronária Percutânea
14.
Arq. bras. cardiol ; 117(5 supl. 1): 166-166, nov., 2021.
Artigo em Português | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1348709

RESUMO

INTRODUÇÃO: A miocardiopatia arritmogênica do ventrículo direito (MAVD) está entre as três principais causas de morte súbita entre menores de 40 anos, sendo responsável por até 20% dos óbitos em atletas jovens. A análise precisa do eletrocardiograma (ECG) se faz necessária para sua suspeição diagnóstica. E a onda épsilon, alteração mais conhecida, está ausente na maioria dos casos. O presente caso é um paciente jovem com palpitação que se apresentou no Pronto-Socorro (PS). DESCRIÇÃO DO CASO: Jovem de 25 anos foi admitido em PS por palpitações de forte intensidade. Em ECG: ritmo sinusal, FC 83 bpm, baixa voltagem em derivações frontais, onda T invertida em parede anteroapical. Extrassístoles ventriculares (EVs) de provável origem na via de saída de Ventrículo direito (VD). Alteração difusa da repolarização ventricular. Por hipótese de MAVD realizou Ecocardiograma Transtorácico: disfunção sistólica do ventrículo esquerdo de grau discreto (Fração Ejeção 0,49 ­ pelo método de Simpson) com hipocinesia difusa e disfunção de VD (FAC do VD 0,27) às custas de discinesia na parede inferior e hipocinesia das demais paredes com aumento da via de saída do VD. Encaminhado para seguimento ambulatorial realizou Ressonância Magnética Cardíaca com disfunção sistólica importante de VD (Fração Ejeção VD 0,28), regiões discinéticas da parede inferior (microaneurismas) e realce tardio sugestivo de fibrose miocárdica na parede septal média do VD, confirmando o diagnóstico de MAVD pelos critérios da International Task Force de 2010. CONCLUSÕES: O caso demonstra a importância da análise precisa do ECG em PS. Neste caso, o ECG não apresentava Onda Épsilon ­ alteração mais conhecida da MAVD, mas presente em apenas 30% dos casos. Fez-se necessário o reconhecimento de outras alterações: baixa voltagem em derivações frontais; e onda T invertida em parede anteroapical na ausência de bloqueio de ramo direito para sua suspeição diagnóstica (alteração menos conhecida, mas parte dos critérios diagnósticos). Com isso, foi possível chegar ao diagnóstico de MAVD prevenindo o risco de morte súbita para este paciente e sua família.


Assuntos
Displasia Arritmogênica Ventricular Direita , Eletrocardiografia
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