RESUMO
A vacinação na gestação tem o objetivo de proteger não somente a gestante, mas também o feto. Não há evidências de que, em gestantes, a administração de vacinas de vírus inativados, bactérias mortas, toxóides (tetânico e diftérico) e de vacinas constituídas por componentes de agentes infecciosos acarrete qualquer risco para o feto. Segundo as recomendações do Programa Nacional de Imunizações, as seguintes vacinas devem ser administradas na gestação (1–4):
- Vacina contra influenza (fragmentada), dose única recomendada em qualquer período gestacional;
- Vacina dupla do tipo adulto – dT (difteria e tétano), após avaliação do histórico vacinal, com intervalo de 60 dias entre as três doses ou obedecendo ao intervalo mínimo de 30 dias, quando necessário, além da dose de reforço a cada 10 anos;
- Vacina contra hepatite B (recombinante), três doses com intervalo de 30 dias entre a primeira e a segunda e de 180 dias entre a primeira e a terceira, após o primeiro trimestre de gestação.
Outras vacinas que também podem ser administradas no período gestacional:
- Vacina contra raiva humana, em situações de pós-exposição ao vírus; e
- Vacina contra febre amarela (atenuada), se o risco de adoecer for maior do que o risco de receber a vacina.
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Vacinas/administração & dosagem , Gravidez , Esquemas de Imunização , VacinaçãoRESUMO
Os Recém-Nascidos com baixo peso ou pré-termo também devem ser triados, embora possam ser mais predispostos a resultados falsos positivos e falsos negativos, os quais serão reavaliados no seguimento com realização de novos testes (caso necessário) e remetidos a protocolos específicos de cada doença. O importante é que se garanta o diagnóstico o mais rápido possível, evitando o risco de perda de casos ou atraso diagnóstico, que podem ser muito deletérios para a criança¹.
SOF relacionadas:
- O que é o “teste do pezinho”?
- Qual a técnica adequada para realizar o teste do pezinho?
- Se o Teste do Pezinho for coletado com atraso (após o 7º dia) o diagnóstico será o mesmo ou sofrerá alterações?Qual o resultado mais confiável no exame do pezinho: coleta realizada no pé do bebê ou por punção venosa?
- Qual o resultado mais confiável no exame do pezinho: coleta realizada no pé do bebê ou por punção venosa?
- O Teste do Pezinho pode ser realizado antes de 72h de vida do bebê?
- Quando realizar o teste do pezinho? Se realizado fora do prazo, o resultado tem a mesma validade?
- Quando deve ser realizado o Teste do Pezinho e que doenças ele é capaz de detectar?
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Triagem Neonatal/métodos , Recém-Nascido de muito Baixo Peso , Recém-Nascido de Baixo PesoRESUMO
Sim. A vacina HPV Quadrivalente (composto pelos tipos de vírus 6, 11,16 e 18) pode ser administrada simultaneamente com outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), sem interferências na resposta de anticorpos a qualquer uma das vacinas¹.
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Papillomaviridae , Vacinas contra Papillomavirus , VacinasRESUMO
Não. Quem pode doar são as pessoas com peso de no mínimo 50 quilos, entre 18 e 69 anos. Entre 16 e 17 anos, com o consentimento formal do responsável legal, também podem ser aceitos candidatos à doação de sangue.
Não podem doar, pessoas que tiveram diagnóstico de hepatite após os 11 anos de idade, as mulheres grávidas ou amamentando, pessoas que estão expostas a doenças transmissíveis pelo sangue como aids, hepatite, sífilis e doença de chagas, usuários de drogas e aquelas que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventual, sem uso de preservativos¹.
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Doadores de Sangue/educaçãoRESUMO
O resultado falso positivo é mais comum em portadores de doenças autoimunes com auto-anticorpos circulantes, além de indivíduos que tiveram hepatite C aguda, que curaram espontaneamente, mas que mantêm a sorologia positiva por várias semanas. Por outro lado, o exame também pode ser falso negativo em pacientes com sistema imunológico comprometido.1,2
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Hepatite C , Diagnóstico Diferencial , Educação em SaúdeRESUMO
O uso atual de contraceptivos orais (COs) pode estar associado a risco aumentado para Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico, mas não para AVC hemorrágico ou infarto do miocárdio.4
Como o tema é controverso e não há evidências consistentes para recomendar ou contraindicar o uso de ACO com tabaco, sugere-se recomendar a suspensão do uso do cigarro para todas as mulheres que fumam e usam anticoncepcionais.
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Tabagismo , Anticoncepcionais , Fatores de Risco , Educação em Saúde , Aconselhamento , Atenção Primária à SaúdeRESUMO
Nenhuma conduta adicional deve ser realizada. A gestante deverá manter o acompanhamento de pré-natal de rotina na Atenção Primária.
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Gravidez , Gestantes , Vacinação , Vacina contra Sarampo-Caxumba-RubéolaRESUMO
Deve-se realizar assepsia da pele antes da aplicação de medicamentos injetáveis, independente da via (intradérmica, subcutânea, intramuscular, endovenosa), pois o procedimento minimiza os riscos de infecção local ou sistêmica. Essa é a recomendação de protocolos internacionais sobre segurança do paciente.
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Assepsia , InjeçõesRESUMO
São contraindicações para realização da vacina contra febre amarela:
– Crianças menores de 6 meses de idade.
– Pacientes com imunodepressão de qualquer natureza. Pacientes infectados pelo HIV com imunossupressão grave, com a contagem de células CD4 <200 células/mm3 ou menor de 15% do total de linfócitos para crianças menores de 6 anos.
– Pacientes em tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia, radioterapia, imunomoduladores).
– Pacientes submetidos a transplante de órgãos.
– Pacientes com imunodeficiência primária.
– Pacientes com neoplasia.
– Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica).
– Indivíduos com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina bovina ou outras).
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Febre Amarela , Vírus da Febre Amarela , Vacina contra Febre Amarela , VacinaçãoRESUMO
Sim. A pneumocócica 23-valente (Pn23), está indicada para a proteção contra infecções invasivas pelo pneumococo na população indígena e em usuários de 60 anos e mais não vacinados que vivem acamados e/ou em instituições fechadas (como casas geriátricas, hospitais, unidades de acolhimento/asilos e casas de repouso).(¹)
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Vacinas Pneumocócicas/administração & dosagem , Idoso , Instituição de Longa Permanência para IdososRESUMO
Pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) tendem a apresentar triglicerídeos e pressão arterial elevados, aumentando os riscos para desenvolvimento de uma síndrome metabólica (SM). Um estudo mostrou que quando avaliada a presença de SM associada a pacientes com LES, percebeu-se uma prevalência de 26%, podendo variar e 18 a 34%, de acordo com os critérios utilizados para diagnóstico.
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Lúpus Eritematoso Sistêmico/dietoterapiaRESUMO
Para pessoas com colostomia (abertura cirúrgica para dentro do cólon através de um estoma na parede abdominal para permitir a defecação)(1), recomendam-se os seguintes cuidados alimentares a fim de evitar alteração no padrão das fezes e aumento da produção de gases:
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Colostomia , Recomendações Nutricionais , Comportamento AlimentarRESUMO
“Crianças que perderam a oportunidade de receber a vacina hepatite B (recombinante) até 1 (um) mês de idade, não administrar mais essa vacina.”(1)
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Vacinas contra Hepatite B , LactenteRESUMO
Os mecanismos fisiopatológicos da dor musculoesquelética e da artrite crônica após infecção pelo vírus da chikungunya são parcialmente conhecidos. Acredita-se que esses sintomas sejam decorrentes do escape precoce do vírus da chikungunya do interior dos monócitos e consequente realocação nos macrófagos sinoviais. Essa hipótese tem sido reforçada pela observação da persistência, por tempo prolongado, do vírus da chikungunya em tecidos musculares, articulares, hepático e linfoide.
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Vírus Chikungunya , ArtralgiaRESUMO
Pessoas que vão repetidas vezes à Unidade de Saúde, com ou sem um motivo concreto, podem ser consideradas hiperutilizadores ou hiperfrequentadores. É essencial a identificação e caracterização dessas pessoas em qualquer serviço de Atenção Primária à Saúde (APS), assim como a revisão do diagnóstico e do manejo proposto à sua condição de saúde. É recomendável discutir a situação em equipe, e buscar o desenvolvimento de abordagens mais resolutivas às demandas dessas pessoas.
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Saúde da Família , Relações Familiares , Relações Profissional-FamíliaRESUMO
Sim, existe tratamento para pessoas com o diagnóstico de vitiligo, os resultados de cada proposta terapêutica, entretanto, podem variar de paciente para paciente. Por esse motivo, a estratégia terapêutica para o vitiligo é individualizada. Não há, até o momento, bases científicas para a indicação de um tratamento único ideal para todos os portadores da patologia. Sendo assim, somente um profissional qualificado e com experiência no assunto poderá indicar a melhor opção.
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Histidina-tRNA Ligase/terapiaRESUMO
Os profissionais da saúde da Atenção Básica (AB)/Atenção Primária em Saúde (APS) podem auxiliar na preparação com a família para a chegada de novos integrantes, realizando um trabalho de orientação familiar, desde a gestação, contribuindo para a reestruturação familiar necessária com a chegada de um novo integrante. Estimular a conversa com o/a primogênito/a, com explicações sobre o cuidado e atenção que um bebê requer e atribuir um lugar a ele, como o de “ajudante dos pais” é uma forma preencher a lacuna causada pela divisão de atenção necessária com a chegada do novo integrante. A orientação familiar pode ser realizada por todos os profissionais que estejam em contato com a família, e em conjunto com a Estratégia Saúde da Família (ESF), com os Agentes Comunitários de Saúde (ASC).
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Comportamento Infantil/psicologia , Relações Mãe-Filho , Proteção da CriançaRESUMO
SOF atualizada: https://aps-repo.bvs.br/aps/a-insercao-do-dispositivo-intrauterino-diu-na-atencao-basica-pode-ser-realizada-por-enfermeiro/
A inserção de Dispositivo Intra Uterino (DIU) pode ser realizada por enfermeiro(a) e médico(a). (1) O enfermeiro, após treinamento e cumprindo o disposto na Resolução COFEN nº 358/2009 (2), está apto a realizar consulta clínica, prescrever e inserir o DIU (3). Para a implantação do DIU na Atenção Básica, o Protocolo da Atenção Básica “Saúde das Mulheres” (3), orienta a implantação de projeto sobre planejamento familiar e saúde reprodutiva descrevendo indicações, contraindicações e rotinas frente a inserção e manejo do DIU e outros métodos, podendo ser reestruturado conforme realidade municipal. (3-4)
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Dispositivos Intrauterinos , Atenção Primária à Saúde , Padrões de Prática em Enfermagem/legislação & jurisprudênciaRESUMO
Não é recomendável nenhum tipo de xarope caseiro feito com produtos naturais (lambedor) para crianças menores de 6 meses, e nem lambedores que contenham guaco e/ou mel para crianças menores de um ano, devido ao potencial anticoagulante da cumarina presente nas folhas de guaco (capaz de provocar acidentes hemorrágicos quando uso prolongado) e o potencial risco de transmissão do botulismo através do mel.(1,2,3)
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Cuidado da Criança , Lactente , Medicina TradicionalRESUMO
A vaginose bacteriana ou infecção por Gardnerella vaginalis é diagnosticada quando apresentar três dos seguintes critérios (critérios de Amsel): pH vaginal maior que 4,5; presença de “cluecells” ou células-alvo no fluído ou esfregaços vaginais; leucorreia fluída, cinza ou branca; ou teste com KOH positivo. Embora o exame citologia cérvico-vaginal não seja a escolha para avaliação da microbiota vaginal, este exame apresenta sensibilidade de 92% e especificidade de 97% para detecção de vaginose bacteriana.(2)