ABSTRACT
Introdução: o Aleitamento Materno (AM) é um ato importante para a saúde da criança, prevenindo doenças da infância e doenças crônicas futuras, sendo necessário Aleitamento Materno Exclusivo (AME) nas primeiras horas de vida e nos primeiros 6 meses da criança. Na Bahia e no Brasil, observa-se a baixa adesão ao aleitamento materno, fazendo-se necessário um estudo do tema. Objetivo: estimar a prevalência e os fatores associados ao AM em crianças menores de 2 anos de idade. Metodologia: estudo de corte transversal analítico com abordagem quantitativa, desenvolvido a partir da aplicação de questionário para mães de crianças com até dois anos de idade, amostra calculada de IC95% e erro amostral de 5%, com base em observação prévia do número de crianças atendidas no período da pesquisa (n=290), totalizando 134. Resultados: a prevalência do AM encontrada foi de 68,4%, enquanto que a do AME foi de 33,8%. Houve associação da prática de AM com os seguintes fatores: mãe amamentada na infância, idade gestacional > 37 semanas, presença de seis ou mais consultas de pré-natal, AM iniciado na 1ª hora de vida, AM iniciado no hospital, crianças de até 6 meses e ausência do uso de chupeta. Conclusões: o AM apresentou prevalência maior que o esperado e o AME, o contrário. Foram encontradas relações estatisticamente significantes entre algumas variáveis e a prevalência do AM. Diante dos resultados, políticas públicas de saúde voltadas para crianças menores de 2 anos e mães podem ser realizadas no município visando uma maior adesão à amamentação.
Introduction: Breastfeeding (BF) is an important act for the child's health, preventing childhood diseases and future chronic diseases, being necessary Exclusive Breastfeeding (EBF) in the first hours of life and in the child's first 6 months. In Bahia and Brazil, the low adherence to breastfeeding is observed, making a study on the subject necessary. Objective: To estimate the prevalence and factors associated with breastfeeding in children under 2 years of age. Methodology: cross-sectional analytical study with quantitative approach, developed from the application of a questionnaire to mothers of children up to two years of age, calculated sample 95%CI and sampling error of 5%, based on previous observation of the number of children seen during the research period (n=290), totaling 134. Results: the prevalence of AM found was 68.4%, while that of AME was 33.8%. BF practice was associated with the following factors: mother breastfed in infancy, gestational age > 37 weeks, presence of six or more prenatal visits, BF started in the first hour of life, BF started in the hospital, children up to 6 months old, and no pacifier use. Conclusions: the prevalence of BF was higher than expected and EBF was not. Statistically significant relationships were found between some variables and the prevalence of BF. Given the results, public health policies aimed at children under 2 years of age and their mothers can be implemented in the municipality in order to increase adherence to breastfeeding.