ABSTRACT
Resumo Objetivo Analisar a cultura de segurança do paciente na perspectiva dos trabalhadores que atuam direta ou indiretamente no cuidado ao paciente hospitalizado. Métodos Estudo transversal, com 2.634 trabalhadores do serviço hospitalar de sete instituições do Rio Grande do Sul, Brasil. Utilizou-se a versão brasileira do Safety Attitudes Questionnaire. Realizaram-se análises descritiva e inferencial, considerando cultura positiva escore ≥ 75 pontos. Resultados Evidenciou-se avaliação positiva da cultura de segurança nos domínios Clima de trabalho em equipe (mediana 75) e Satisfação no Trabalho (mediana 90). Os fisioterapeutas, dentistas e trabalhadores da manutenção avaliaram de forma positiva a cultura de segurança (p<0,05). Psicólogos, profissionais da nutrição/dietética e vigilantes/porteiros tiveram maiores percentuais para cultura negativa (p<0,05). Conclusão A cultura de segurança obteve escores predominantemente negativos, mais expressivos no domínio percepção da gerência do hospital. Quando comparadas as categorias da saúde e apoio, identificou-se pouca variabilidade nos escores dos domínios do instrumento. No entanto, os profissionais do apoio tenderam a pontuações mais baixas. Avaliar as dimensões da cultura de segurança fornece um diagnóstico situacional da organização ou unidade de trabalho e pode subsidiar estratégias gerenciais com vistas ao aprimoramento da qualidade da assistência prestada ao paciente.
Resumen Objetivo Analizar la cultura de seguridad del paciente desde la perspectiva de los trabajadores que actúan directa o indirectamente en el cuidado al paciente hospitalizado. Métodos Estudio transversal con 2.634 trabajadores del servicio hospitalario de siete instituciones del estado de Rio Grande do Sul, Brasil. Se utilizó la versión brasileña del Safety Attitudes Questionnaire. Se realizó un análisis descriptivo e inferencial y se consideró como cultura positiva la puntuación ≥ 75. Resultados Se observó una evaluación positiva de la cultura de seguridad en los dominios Clima de trabajo en equipo (mediana 75) y Satisfacción en el trabajo (mediana 90). Los fisioterapeutas, dentistas y trabajadores de mantenimiento evaluaron de forma positiva la cultura de seguridad (p<0,05). Los psicólogos, profesionales de nutrición/dietética y vigilantes/porteros tuvieron porcentajes mayores de cultura negativa (p<0,05). Conclusión La cultura de seguridad obtuvo puntuaciones predominantemente negativas, más significativas en el dominio Percepción de la gerencia del hospital. Al comparar las categorías de salud y de apoyo, se identificó poca variabilidad en las puntuaciones de los dominios del instrumento. Sin embargo, los profesionales de apoyo tuvieron una tendencia de puntajes más bajos. Evaluar las dimensiones de seguridad ofrece un diagnóstico situacional de la organización o unidad de trabajo y puede respaldar estrategias gerenciales con el fin de mejorar la calidad de la atención prestada al paciente.
Abstract Objective To analyze the culture of patient safety from the perspective of workers working directly or indirectly in the care of hospitalized patients. Methods Cross-sectional study of 2,634 hospital service workers from seven institutions in Rio Grande do Sul, Brazil. The Brazilian version of the Safety Attitudes Questionnaire was used. Descriptive and inferential analyzes were performed, considering scores ≥ 75 points as positive culture. Results A positive evaluation of the safety culture was evidenced in the Teamwork climate (median 75) and Job Satisfaction (median 90) domains. Physiotherapists, dentists and maintenance workers evaluated the safety culture positively (p<0.05). Psychologists, nutrition/dietetics professionals and security guards/doormen achieved higher percentages for negative culture (p<0.05). Conclusion The safety culture obtained predominantly negative scores, more expressive in the Perception of hospital management domain. When comparing the health and support categories, little variability was identified in scores of the instrument domains, although support professionals tended to score lower. Assessing the dimensions of the safety culture provides a situational diagnosis of the organization or work unit and can support management strategies aimed at improving the quality of patient care.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Ancillary Services, Hospital , Organizational Culture , Health Personnel , Safety Management/methods , Patient Safety , Epidemiology, Descriptive , Cross-Sectional Studies , Surveys and QuestionnairesABSTRACT
Abstract Objectives: assess the risk of falls in adult hospitalized patients and verify the incidence of the event in this environment. Method: cohort study, with approval by the Research Ethics Committee, which monitored 831 patients hospitalized at a university hospital. The Morse Fall Scale (MFS) was used to assess the risk and patients with high risk (≥45 points) were considered exposed to falls. Results: the mean MFS score was 39.4 (±19.4) points. Between the first and the final assessment, the score increased by 4.6%. The first assessment score presented a strong and positive correlation with the final assessment score (r=0.810; p=0.000). Conclusion: the higher the risk score for falls when the patient is admitted, the higher the score at the end of the hospitalization period and vice-versa. The incidence rate corresponded to 1.68% with a higher percentage of patients classified at high risk of falls.
Resumen Objetivos: evaluar el riesgo para caídas de pacientes hospitalizados y verificar la incidencia del evento en ese ambiente. Método: estudio de cohorte, aprobado por Comité de Ética en Investigación, que siguió 831 pacientes internados en un hospital universitario. Se utilizó la Morse Fall Scale (MFS) para evaluar el riesgo y se consideró como expuesto a las caídas el paciente con riesgo elevado (≥45 puntos). Resultados: la puntuación media de la MFS fue de 39,4 (±19,4) puntos. Entre la primera y la última evaluación, la puntuación aumentó en 4,6%. La puntuación de la primera evaluación mostró correlación positiva fuerte con la de la última evaluación (r=0,810; p=0,000). Conclusión: cuanto mayor la puntuación de riesgo para caídas en el momento de la admisión del paciente, mayor al final del período de internación y vice-versa. La tasa de incidencia fue 1,68% con mayor porcentaje de pacientes clasificados con riesgo elevado para caídas.
Resumo Objetivos: avaliar o risco para quedas de pacientes adultos hospitalizados e verificar a incidência do evento nesse ambiente. Método: estudo de coorte, aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa, que acompanhou 831 pacientes internados em um hospital universitário. Utilizou-se a Morse Fall Scale (MFS) para avaliar o risco e considerou-se exposto às quedas o paciente com risco elevado (≥45 pontos). Resultados: a média da pontuação da MFS foi de 39,4 (±19,4) pontos. Entre a primeira e a última avaliação, existiu um aumento de 4,6% na pontuação. O escore da primeira avaliação apresentou uma correlação positiva forte com o da última avaliação (r=0,810; p=0,000). Conclusão: quanto maior a pontuação de risco para quedas na admissão do paciente, maior ao final do período de internação e vice-versa. A taxa de incidência foi de 1,68% com maior percentual de pacientes classificados com risco elevado para quedas.