ABSTRACT
ABSTRACT Objective To evaluate the impact of training in the Practical Life Room on patients experience during hospitalization. Methods Subjects submitted to orthopedic surgeries were randomized to two groups (Control and Intervention) in the postoperative period. The Control Group received only the printed guidelines regarding the postoperative period, and the Intervention Group received the printed guidelines and a demonstration and training session with a physical therapist, in an environment created to simulate a house and its rooms (living room, bedroom, kitchen, laundry and bathroom). The participants of both groups answered the questionnaire Hospital Consumer Assessment of Healthcare Providers and Systems on the day of discharge. Results Sixty-eight subjects were included in the study, 30 (44.1%) in the Control Group and 38 (55.9%) in the Intervention Group. The Hospital Consumer Assessment of Healthcare Providers and Systems questionnaire score showed no significant difference between the groups (p=0.496). Conclusion There was no influence of the proposed intervention on the results of the Hospital Consumer Assessment of Healthcare Providers and Systems questionnaire, perhaps because of the limitation of the instrument or due to the fact it was employed when patients were still hospitalized. However, by reports from patients in the Intervention Group about felling better prepared and safer for performing daily activities, it is believed that patient education approaches through demonstration should be included as part of the process to prepare for discharge, whenever possible.
RESUMO Objetivo Avaliar o impacto do treinamento no Ambiente Vida Prática na experiência do paciente durante a internação. Métodos Pacientes em pós-operatório de cirurgias ortopédicas foram randomizados em dois grupos (Controle e Intervenção). O Grupo Controle recebeu orientações por escrito quanto ao pós-operatório, e o Grupo Intervenção recebeu adicionalmente uma sessão de demonstração e treinamento em um ambiente criado para simular uma casa e seus cômodos (sala, quarto, cozinha, lavanderia e banheiro) com profissional fisioterapeuta. Os participantes de ambos os grupos responderam o Questionário de Avaliação do Paciente Internado Relativo aos Sistemas e Prestadores de Cuidados de Saúde no dia da alta hospitalar. Resultados Foram analisados 68 indivíduos, sendo 30 (44,1%) do Grupo Controle e 38 (55,9%) do Grupo Intervenção. O escore do Questionário de Avaliação do Paciente Internado Relativo aos Sistemas e Prestadores de Cuidados de Saúde foi semelhante entre os dois grupos (p=0,496). Conclusão Não houve influência da intervenção proposta nos resultados do Questionário de Avaliação do Paciente Internado Relativo aos Sistemas e Prestadores de Cuidados de Saúde, talvez por limitação do instrumento ou por sua aplicação com o paciente ainda internado. Entretanto, por relatos dos pacientes do Grupo Intervenção sobre maior preparo e segurança para a execução das atividades do cotidiano, acredita-se que abordagens de educação do paciente por meio de demonstração devam ser inseridas como parte do processo de preparação para a alta, sempre que possível.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Activities of Daily Living , Patient Education as Topic/methods , Orthopedic Procedures/rehabilitation , Simulation Training/methods , Patient Discharge , Postoperative Period , Arthroplasty/rehabilitation , Scoliosis/surgery , Scoliosis/rehabilitation , Surveys and Questionnaires , Reproducibility of Results , Treatment Outcome , Patient Satisfaction , Statistics, Nonparametric , Hospitalization , Intervertebral Disc Displacement/surgery , Intervertebral Disc Displacement/rehabilitationABSTRACT
ABSTRACT INTRODUCTION: The currently common musculoskeletal disorders have been increasingly treated surgically, and the pain can be a limiting factor in postoperative rehabilitation. RATIONALE: Patient controlled analgesia (PCA) controls pain, but its adverse effects can interfere with rehabilitation and in the patient discharge process. This study becomes important, since there are few studies evaluating this correlation. OBJECTIVES: To compare the outcomes of patients who used and did not use patient controlled analgesia in postoperative orthopedic surgery with respect to pain, unscheduled need for O2 (oxygen), and time of immobility and in-hospital length of stay. METHODS: This is an observational, prospective study conducted at Hospital Abreu Sodré from May to August 2012. The data was daily obtained through assessments and interviews of patients undergoing total hip arthroplasty (THA) and total knee arthroplasty (TKA), thoracolumbar spine arthrodesis (long PVA), cervical spine arthrodesis (cervical AVA) and lumbar spine arthrodesis (lumbar PVA). RESULTS: The study showed some differences between groups, namely: the painful level was higher in the group undergoing lumbar PVA without PCA compared with the group with PCA (p = 0.03) and in the group of long PVA without PCA in the early postoperative period. This latter group used O2 for a longer time (p = 0.09). CONCLUSION: In this study, PCA was useful for analgesia in patients undergoing lumbar PVA and probably would have influenced the usage time of O2 in the group of long PVA in face of a larger sample. The use of PCA did not influence the time of leaving the bed and the in-hospital length of stay for the patients studied.
RESUMO INTRODUÇÃO: As disfunções musculoesqueléticas, comuns atualmente, têm sido cada vez mais tratadas cirurgicamente e a dor é pode ser um fator limitante na reabilitação pós-operatória. JUSTIFICATIVA: A analgesia controlada pelo paciente (PCA) controla a dor, porém seus efeitos adversos podem interferir no processo de reabilitação e alta dos pacientes. Esta pesquisa torna-se importante, pois poucos estudos avaliam essa correlação. OBJETIVOS: Comparar a evolução dos pacientes que usaram e não usaram PCA no pós-operatório de cirurgias ortopédicas em relação à dor, à necessidade de O2 (oxigênio) não programada e ao tempo de imobilização e internação hospitalar. MÉTODOS: Estudo observacional, prospectivo, feito no Hospital da AACD de maio a agosto de 2012. Obtiveram-se dados diários por meio de avaliação e entrevista dos pacientes submetidos à artroplastia total de quadril (ATQ) e joelho (ATJ), artrodese de coluna toracolombar (AVP longa), coluna cervical (AVA cervical) e coluna lombar (AVP lombar). RESULTADOS: O estudo evidenciou algumas diferenças entre os grupos: o nível álgico foi maior no grupo submetido à AVP lombar sem PCA em relação ao com PCA (p = 0,03) e no grupo de AVP longa sem PCA no primeiro pós-operatório. Nesse último grupo, houve uso de O2 por mais tempo (p = 0,09). CONCLUSÃO: Neste estudo, a PCA mostrou-se útil para analgesia em pacientes submetidos à AVP lombar e provavelmente teria influência no tempo de uso de O2 no grupo de AVP longa caso a amostra fosse maior. O uso da PCA não influenciou no tempo de saída do leito e de internação hospitalar nos pacientes estudados.