ABSTRACT
A interpretaçäo dos termos referentes aos quadros relacionados à síndrome séptica - sepse, septicemia, síndrome séptica, choque séptico e IMOS - varia entre os autores e leitores, dificultando o estudo destes pacientes. A definiçäo precisa destes termos é necessária, pois é cada vez mais comum o aparecimento de pacientes acometidos de quadros sépticos. O avanço tecnológico no tratamento e monitorizaçäo de pacientes graves tem aumentado sua sobrevida, possibilitando a instalaçäo de quadros sépticos de complexidade crescente e de mau prognóstico. Uma revisäo da literatura demonstra o grande interesse que este tema suscita entre os pesquisadores, que acreditam que o melhor entendimento desta síndrome poderá levar à aplicaçäo precoce de terapêutica específica, com conseqüente diminuiçäo da mortalidade e diminuiçäo do tempo de internaçäo hospitalar. Propomos uma nova terminologia, com adoçäo de critérios clínicos simplificados, que auxiliará no reconhecimento precoce destes pacientes.
Subject(s)
Humans , Bacteremia , Multiple Organ Failure , Sepsis , Shock, Septic , Systemic Inflammatory Response Syndrome , TerminologyABSTRACT
Os autores fazem um estudo sobre a presença de fadiga nos médicos intensivistas da cidade do Rio de Janeiro, baseados nas respostas a um questionário aplicado a uma amostra significativa dos médicos que trabalham nas UTIs de grande porte dos hospitais públicos desta cidade. Definimos como marcadores de fadiga a presença de alteraçöes psicofisiológicas e gestos parasitas. Os autores estudam a relaçäo entre a fadiga e satisfaçäo com o trabalho, nível sócio-econômico e condiçöes de trabalho, entre outras variáveis. Concluem que há, entre os profissionais estudados, a presença de indicadores de fadiga. Os autores indicam a possibilidade da fadiga ser um fator importante na gênese de erros no atendimento aos pacientes internados nas UTIs.