ABSTRACT
OBJECTIVE To propose a short version of the Brazilian Food Insecurity Scale. METHODS Two samples were used to test the results obtained in the analyses in two distinct scenarios. One of the studies was composed of 230 low income families from Pelotas, RS, Southern Brazil, and the other was composed of 15,575 women, whose data were obtained from the 2006 National Survey on Demography and Health. Two models were tested, the first containing seven questions, and the second, the five questions that were considered the most relevant ones in the concordance analysis. The models were compared to the Brazilian Food Insecurity Scale, and the sensitivity, specificity and accuracy parameters were calculated, as well as the kappa agreement test. RESULTS Comparing the prevalence of food insecurity between the Brazilian Food Insecurity Scale and the two models, the differences were around 2 percentage points. In the sensitivity analysis, the short version of seven questions obtained 97.8% and 99.5% in the Pelotas sample and in the National Survey on Demography and Health sample, respectively, while specificity was 100% in both studies. The five-question model showed similar results (sensitivity of 95.7% and 99.5% in the Pelotas sample and in the National Survey on Demography and Health sample, respectively). In the Pelotas sample, the kappa test of the seven-question version totaled 97.0% and that of the five-question version, 95.0%. In the National Survey on Demography and Health sample, the two models presented a 99.0% kappa. CONCLUSIONS We suggest that the model with five questions should be used as the short version of the Brazilian Food Insecurity Scale, as its results were similar to the original scale with a lower number of questions. This version needs to be administered to other populations in Brazil in order to allow for the adequate assessment of the validity parameters. .
OBJETIVO : Propor versão curta da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. Foram analisados dois estudos constituídos por amostra de 230 famílias de baixa renda, de Pelotas, RS, e de 15.575 mulheres com base nos dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde, de 2006. MÉTODOS : Foram utilizadas duas amostras para testar os resultados obtidos nas análises em dois cenários distintos. Um dos estudos foi composto por 230 famílias de baixa renda, de Pelotas, RS, e o outro, por 15.575 mulheres, cujos dados foram obtidos na Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde de 2006. Foram testados dois modelos, o primeiro contendo sete questões e o segundo as cinco consideradas mais relevantes na análise de concordância. Os modelos foram comparados à Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, calculando-se os parâmetros de sensibilidade, especificidade e acurácia e o teste de concordância de kappa. RESULTADOS : Comparando as prevalências de insegurança alimentar entre a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar e os dois modelos, as diferenças ficaram em torno de dois pontos percentuais. Na análise de sensibilidade, a versão curta de sete questões obteve 97,8% e 99,5% na amostra de Pelotas e da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde, respectivamente, enquanto a especificidade foi de 100% em ambos os estudos. O modelo de cinco questões mostrou resultados semelhantes (sensibilidade de 95,7% e 99,5% na amostra de Pelotas e da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde, respectivamente). A versão de sete questões apresentou teste de kappa de 97,0% e a versão de cinco questões, de 95,0%, na amostra de Pelotas. Já na amostra da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde, os dois modelos apresentaram kappa de 99,0%. CONCLUSÕES : Sugere-se o modelo com cinco questões para ...
Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Food Supply/instrumentation , Food Supply/standards , Surveys and Questionnaires , Brazil , Socioeconomic FactorsABSTRACT
Introdução: A Caderneta de Saúde da Criança (CSC) é um instrumento importante para o acompanhamento da saúde, do crescimento e do desenvolvimento das crianças por ser o documento no qual são registrados os dados e os eventos mais relevantes para a saúde infantil. O objetivo do trabalho foi avaliar o preenchimento da CSC e conhecer a opinião das mães quanto às seções mais utilizadas, mais e menos apreciadas, em quatro unidades básicas de saúde da área urbana de Pelotas, RS, Brasil. Métodos: A população-alvo inclui todas as crianças nascidas em 2007 de quatro unidades básicas de saúde. A identificação das crianças foi feita pelos dados contidos nas fichas de puericultura. Os dados foram coletados entre janeiro e março de 2008, em visitas domiciliares. Foi utilizado um questionário pré-testado e a análise do preenchimento deu-se mediante a averiguação direta do registro em cada caderneta. Foram considerados preenchidos todos os itens que tinham no mínimo uma anotação. Resultados: Foram identificadas 167 crianças, e entrevistadas 92% das mães dessas crianças. Desse total, 80% conheciam a CSC e 71% a possuíam. As seções mais utilizadas da caderneta foram os gráficos e as relacionadas à imunização. As seções mais apreciadas foram o acompanhamento do desenvolvimento da criança e os gráficos, sendo o gráfico P/I (peso para idade) o que apresentou maior percentual de preenchimento. Conclusão: Apesar de muitas variáveis sobre saúde infantil estarem incluídas na CSC, poucas são utilizadas. As partes mais utilizadas e principalmente reconhecidas pelas mães referem-se à imunização, gráfico de crescimento e desenvolvimento (AU)
Introduction: The Child Health Notebook (CSC) is an important tool for monitoring the health, growth and development of children because it is the document in which the data and events most relevant to child health are recorded. The aim of this study is to assess the completeness of the information in the CSC and to obtain feedback from mothers about the most often used and the least/most appreciated sections of it in four basic health units in the urban area of Pelotas, south Brazil. Methods: The target population includes all children of four basic health units born in 2007. The identification of children was made by the data contained in childcare records. Data were collected on home visits between January and March 2008. We used a pre-tested questionnaire and analysis of the filling took place by direct inquiry of the record in each notebook. We considered fulfilled all the items that had at least one piece of information. Results: We identified 167 children and 92% of these children's mothers were interviewed. Of these, 80% knew the CSC and 71% owned one. The most often used sections of the book were the charts and the immunization-related ones. The most appreciated sections were those monitoring child development and the charts, with the weight for age chart having the highest percentage of completeness. Conclusion: Although many variables on child health are included in the CSC, few are actually used. The sections used the most and mainly recognized by mothers refer to immunization and growth and development charts (AU)