ABSTRACT
A sobrevivência de pacientes com câncer de cabeça e pescoço vêm melhorando, entretanto, algumas deformidades podem ocorrer devido dos tratamentos cirúrgicos que geram mutilações bucomaxilofaciais como perda de dentes, estruturas do palato, língua ou assoalho, resultando em alterações na fonética, mastigação e deglutição. Nesses casos há a necessidade que seja realizado uma reabilitação protética buscando torná-los indivíduos com menos problemas sociais, psicológicos e físicos, visto que mais procedimentos cirúrgicos estão contra indicados para solucionar os efeitos colaterais gerados pelo tratamento das neoplasias. Esse tipo de reabilitação protética com prótese ou placa obturadora possibilita benefícios na fonética, facilita a convivência social e atividades nutricionais como alimentação e deglutição, permitindo ao paciente uma vida com menos constrangimentos. Este trabalho tem como objetivo relatar dois casos clínicos onde os pacientes foram submetidos a reabilitação com placa obturadora palatina feitos após cirurgias oncológicas. Os pacientes de gêneros diferentes e com comunicações buco-nasal similares receberam o mesmo planejamento reabilitador que foram confeccionadas a partir de um molde que foi enviado ao laboratório. Após a instalação foi possível verificar que houve sucesso no tratamento, notando uma melhora imediata comprovando a eficácia do método reabilitador(AU)
This paper relates two clinical cases where patients were recovered with a palatal splint made after oncological surgeries. Survival of patients and necks can occur, however, some deformities can occur during oral and maxillofacial treatment, such as the appearance of teeth, palate structures, mutilations or posterior jaws, leading to changes in aesthetics, surgery and swallowing. If the need to perform a prosthetic rehabilitation is necessary so that the results are seen with less problems, psychological and physical, that more procedures are performed so that the effects of neoplasms are contraindicated by the treatment. This type of prosthetic rehabilitation with prosthesis or obturator plate provides benefits in phonetics, facilitates social coexistence and nutritional activities such as eating and swallowing, allowing the patient a life with less constraints. Patients of different genders and with similar oral and nasal communications received the same rehabilitation plan that were made from a mold that was sent to the laboratory. After installation, it was possible to verify that the treatment was successful, noting an immediate improvement, proving the effectiveness of the rehabilitation method(AU)
Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Palatal Obturators , Head and Neck Neoplasms , Esthetics , Head and Neck Neoplasms/surgery , Head and Neck Neoplasms/therapyABSTRACT
INTRODUÇÃO: A intervenção coronária percutânea (ICP) em pontes de safena ainda representa um desafio à cardiologia intervencionista, pelas complicações agudas e pela escassez de dados referentes à efetividade tardia dos stents farmacológicos (SFs). MÉTODOS: Entre maio de 2002 e janeiro de 2013, pacientes submetidos a ICP com SF no Hospital do Coração foram incluídos no Registro DESIRE. Avaliamos os resultados de pacientes submetidos a ICP em pontes de safena (grupo 1), que foram comparados aos submetidos a ICP em vasos nativos (grupo 2). RESULTADOS: De um total de 4.655 pacientes, 311 foram incluídos no grupo 1 e 4.344, no grupo 2. O grupo 1 contou com pacientes mais idosos (68,4 ± 9,7 anos vs. 64 ± 11,2 anos; P < 0,01), com mais pacientes do sexo masculino (87,1% vs. 76,7%; P < 0,01) e com maior incidência de comorbidades. Angina instável foi a apresentação clínica mais frequente nesse grupo. Pacientes do grupo 1 receberam stents de maior calibre (3,18 ± 1,11 mm vs. 2,86 ± 0,43 mm; P < 0,01) e foram submetidos menos frequentemente a pré-dilatação (36,3% vs. 50,7%; P < 0,01) e a pós-dilatação (38,3% vs. 58,4%; P < 0,01). Apresentaram mais infarto agudo do miocárdio não-fatal na fase hospitalar (11,3% vs. 4,1%; P < 0,01) e mais eventos cardiovasculares adversos maiores na fase tardia (32,8% vs. 13,9%; P < 0,01), à custa de óbito cardíaco (7,7% vs. 3,2%; P = 0,02) e de revascularização da lesão-alvo (9% vs. 4,3%; P < 0,01). Trombose definitiva do stent foi mais frequente no grupo 1 (3,5% vs. 1%; P < 0,01). CONCLUSÕES: A despeito do inquestionável benefício dos SFs nos resultados tardios de ICP em pacientes complexos, o tratamento de pacientes com lesões em pontes de safena ainda permanece um desafio, com resultados agudos e tardios menos favoráveis que os de pacientes com lesões em vasos nativos.
BACKGROUND: Percutaneous coronary intervention (PCI) in saphenous vein grafts remains a challenge for interventional cardiology, due to acute complications and the lack of data on the late efficacy of drug-eluting stents (DESs). METHODS: Between May 2002 and January 2013, patients undergoing PCI with DES at Hospital do Coração were included in the DESIRE Registry. We evaluated the results of patients undergoing PCI in saphenous vein grafts (group 1), who were compared to those undergoing PCI in native vessels (group 2.) RESULTS: Of a total of 4,655 patients, 311 were included in group 1 and 4,344 in group 2. Group 1 included older patients (68.4 ± 9.7 years vs. 64 ± 11.2 years; P < 0.01), more frequently male (87.1% vs. 76.7%; P < 0.01) with a higher incidence of comorbidities. Unstable angina was the most frequent clinical presentation in this group. Group 1 patients received large caliber stents (3.18 ± 1.11 mm vs. 2.86 ± 0.43 mm; P < 0.01) and were less frequently submitted to pre-dilation (36.3% vs. 50.7%; P < 0.01) and post-dilation (38.3% vs. 58.4%; P < 0.01). They had a higher incidence of non-fatal acute myocardial infarction during hospitalization (11.3% vs. 4.1%; P < 0.01) and late major adverse cardiovascular events (32.8% vs. 13.9%; P < 0.01), at the expense of cardiac death (7.7% vs. 3.2%; P = 0.02) and target-lesion revascularization (9% vs. 4.3%; P < 0.01). Definitive stent thrombosis was more frequent in group 1 (3.5% vs. 1%; P< 0.01). CONCLUSIONS: Despite the unquestionable benefit of DESs in the late outcomes of PCI in complex patients, the treatment of patients with saphenous vein graft lesions remains a challenge, with less favorable acute and late results than in patients with native vessel lesions.