ABSTRACT
ABSTRACT Purposes: To evaluate changes in ocular blood flow and subfoveal choroidal thickness in patients with symptomatic carotid artery stenosis after carotid artery stenting. Methods: We included 15 men (mean age, 63.6 ± 9.1 years) with symptomatic carotid artery stenosis and 18 healthy volunteers (all men; mean age, 63.7 ± 5.3 years). All participants underwent detailed ophthalmologic examinations including choroidal thickness measurement using enhanced depth-imaging optic coherence tomography. The patients also underwent posterior ciliary artery blood flow measurements using color Doppler ultrasonography before and after carotid artery stenting. Results: Patients lacked ocular ischemic symptoms. Their peak systolic and end-diastolic velocities increased to 10.1 ± 13.1 (p=0.005) and 3.9 ± 6.3 (p=0.064) cm/s, respectively, after the procedure. Subfoveal choroidal thicknesses were significantly thinner in patients with carotid artery stenosis than those in the healthy controls (p=0.01). But during the first week post-procedure, the subfoveal choroidal thicknesses increased significantly (p=0.04). The peak systolic velocities of the posterior ciliary arteries increased significantly after carotid artery stenting (p=0.005). We found a significant negative correlation between the mean increase in peak systolic velocity values after treatment and the mean preprocedural subfoveal choroidal thickness in the study group (p=0.025, r=-0.617). Conclusions: In patients with carotid artery stenosis, the subfoveal choroid is thinner than that in healthy controls. The subfoveal choroidal thickness increases after carotid artery stenting. Carotid artery stenting treatment increases the blood flow to the posterior ciliary artery, and the preprocedural subfoveal choroidal thickness may be a good predictor of the postprocedural peak systolic velocity of the posterior ciliary artery.
RESUMO Objetivos: Avaliar alterações no fluxo sanguíneo ocular e na espessura da coroide subfoveal em pacientes com estenose sintomática da artéria carótida, após implante de stent nessa artéria. Métodos: Foram incluídos 15 homens (idade média de 63,6 ± 9,1 anos) com estenose sintomática da artéria carótida e 18 voluntários saudáveis (todos homens; idade média de 63,7 ± 5,3 anos). Todos os participantes foram submetidos a exames oftalmológicos detalhados, incluindo d medição da espessura da coroide, usando tomografia de coerência óptica com imagem de profundidade aprimorada. Os pacientes também foram submetidos a medidas do fluxo sanguíneo das artérias ciliares posteriores, usando ultrassonografia com Doppler colorido, antes e após o implante do stent na artéria carótida. Resultados: Os pacientes não apresentaram sintomas isquêmicos oculares. O pico de velocidade sistólica e diastólica final aumentou para 10,1 ± 13,1 (p=0,005) e 3,9 ± 6,3 (p=0,064) cm/s, respectivamente, após o procedimento. As espessuras da coroide subfoveais foram significativamente mais finas nos pacientes com estenose da artéria carótida do que nos controles saudáveis (p=0,01). Porém, durante a primeira semana pós-procedimento, as espessuras das coroides subfoveais aumentaram significativamente (p=0,04). O pico de velocidade sistólica das artérias ciliares posteriores aumentou significativamente após o stent na artéria carótida (p=0,005). Encontramos uma correlação negativa significativa entre o aumento médio dos valores máximos de velocidade sistólica após o tratamento e a espessura da coroide subfoveal pré-procedimento média no grupo de estudo (p=0,025, r=-0,617). Conclusões: Em pacientes com estenose da artéria carótida, a coroide subfoveal é mais fina que a dos controles saudáveis. A espessura da coroide subfoveal aumenta após o stent na artéria carótida. O tratamento com stent na artéria carótida aumenta o fluxo sanguíneo para a artéria ciliar posterior, e a espessura coroidal subfoveal pré-procedimento pode ser um bom preditor da velocidade sistólica de pico pós-procedimento da artéria ciliar posterior.