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Saúde Pesqui. (Online) ; 15(2): e10192, abr./jun. 2022.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1371349

ABSTRACT

O objetivo deste estudo foi verificar a associação entre o treinamento resistido (TR) e variáveis relacionadas com escores de ansiedade e depressão em mulheres brasileiras. Participaram do estudo 154 mulheres praticantes de TR (40,9±8,6 anos; 61,7±9,9 kg; 160,0±5,0 cm) e 113 mulheres não praticantes de exercício físico (Controle) (39,0±8,0 anos; 64,2±11,2 kg; 160,0±6,0 cm). As participantes responderam à Hospital Anxiety and Depression Scale e questões sociodemográficas relacionadas ao exercício físico. Diferenças estatísticas ocorreram entre os grupos em relação à ansiedade (TR: 0,75±0,48 vs. Controle: 1,07±0,57; P<0,001) e depressão (TR: 0,84±0,34 vs. Controle: 1,02±0,40; P<0,001). A frequência semanal de TR foi preditora de ansiedade [ß=-0,165; F(1,138)=6,39; P=0,05] e depressão [ß=-0,213; F(1,138)=6,46; P=0,01]. Conclui-se que mulheres brasileiras que praticam TR apresentam menores escores de ansiedade e depressão quando comparadas à não praticantes de exercício físico. Além disso, maior frequência semanal de TR prediz menores escores de ansiedade e depressão nesta população.


The aim was to verify the association between resistance training (RT) and related variables with anxiety and depression scores in Brazilian women. One hundred and fifty-four women practitioners of RT (40.9±8.6 years; 61.7±9.9 kg; 160.0±5.0 cm) and 113 non-practitioners (Control) participated in the study. Participants answered the Hospital Anxiety and Depression Scale and sociodemographic questions related to physical exercise. Statistical differences between groups occurred for anxiety (RT: 0.75±0.48 vs. Control: 1.07±0.57; P<0.001) and depression (RT: 0.84±0.34 vs. Control: 1.02±0.40; P<0.001). Weekly RT frequency significantly predicted anxiety [ß=-0.165; F(1.138)=6.39; P=0.05] and depression [ß=-0.213; F(1.138)=6.46; P=0.01]. We concluded that Brazilian women who practice RT presented lower anxiety and depression scores when compared to non-practitioners. In addition, a higher weekly frequency of RT predicted lower depression and anxiety scores in this population.

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