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1.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 33: eAPE20190267, 2020. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1130549

ABSTRACT

Resumo Objetivo: Analisar a coordenação do cuidado às pessoas que vivem com HIV, segundo unidade prisional. Métodos: Estudo transversal, realizado em seis unidades prisionais do Estado de São Paulo. Entrevistaram-se 85 detentos vivendo com HIV e seis diretores técnicos. Indicadores de coordenação foram criados a partir de perguntas com escala de 1 a 5, classificando-os em satisfatórios (>3,5 a 5,0), regulares (>2,5 a 3,5) e insatisfatórios (1,0 a 2,5). Utilizou-se ANOVA e Kruskal Wallis. Resultados: A coordenação foi classificada como insatisfatória (média 2,49). Indicadores insatisfatórios: "Questionar efeitos colaterais da terapia antirretroviral (TARV)"; "Questionar dificuldades na tomada da TARV"; "Observar tomada da TARV"; "Solicitar fracos/embalagens da TARV para monitorar a ingesta medicamentosa"; "Pedir explicações quanto ao uso da TARV"; "Questionar condições de acondicionamento da TARV na cela"; "Informar e discutir resultados T-CD4+ e carga viral"; "Informar agendamento da consulta no serviço de referência em HIV" e "Levar para atendimento em outras especialidades médicas". Obtiveram classificação regular: "Levar para atendimento médico de urgência quando necessário" e "Não perder consulta no serviço de referência em HIV". "Questionar sobre a regularidade no uso da TARV" foi o único indicador pior avaliado na comparação entre as unidades prisionais estudadas (p<0,05). Conclusão: O desempenho das unidades prisionais não difere em relação à grande parte dos indicadores de coordenação estudados, indicando que todas precisam melhorar o desempenho no que diz respeito ao desenvolvimento de ações de monitoramento do uso da TARV, informar e discutir resultados dos exames com os detentos e levar para atendimento fora da unidade prisional.


Resumen Objetivo: Analizar la coordinación del cuidado a las personas que viven con el VIH, según unidad penitenciaria. Métodos: Estudio transversal realizado en seis unidades penitenciarias del estado de São Paulo. Se realizó entrevista a 85 presos que viven con el VIH y seis directores técnicos. Fueron creados indicadores de coordinación a partir de preguntas con escala de 1 a 5 y se clasificaron en satisfactorios (>3,5 a 5,0), regulares (>2,5 a 3,5) e insatisfactorios (1,0 a 2,5). Se utilizó ANOVA y Kruskal Wallis. Resultados: La coordinación fue clasificada como insatisfactoria (promedio 2,49). Indicadores insatisfactorios: "Preguntar sobre efectos secundarios del tratamiento antirretroviral (TARV)", "Preguntar sobre dificultades en la toma del TARV", "Observar toma del TARV", "Solicitar frascos/envases del TARV para monitorear la ingesta de medicamentos", "Pedir explicaciones sobre el uso del TARV", "Preguntar sobre condiciones de almacenaje del TARV en la celda", "Informar y discutir resultados T CD4+ y carga viral", "Informar consultas agendadas en el servicio de referencia en VIH" y "Llevar para recibir atención en otras especialidades médicas". Obtuvieron clasificación regular los indicadores: "Llevar para recibir atención médica de urgencia cuando es necesario" y "No perder el turno en el servicio de referencia en VIH". "Preguntar sobre la regularidad de uso del TARV" fue el único indicador peor evaluado en la comparación entre las unidades penitenciarias estudiadas (p<0,05). Conclusión: El desempeño de las unidades penitenciarias no difiere con relación a la mayoría de los indicadores de coordinación estudiados, lo que indica que todas necesitan mejorar el desempeño respecto al desarrollo de acciones de monitoreo del uso del TARV, informar y discutir resultados de los análisis con los presos y llevarlos para recibir atención fuera de la unidad penitenciaria.


Abstract Objective: To analyze the care coordination for people living with HIV according to the prison unit. Methods: Cross-sectional study conducted in six prison units in the state of São Paulo. Eighty-five inmates living with HIV and six technical directors were interviewed. Coordination indicators were created from questions with a 1-5 scale and classified as satisfactory (>3.5 to 5.0), regular (>2.5 to 3.5) and unsatisfactory (1.0 to 2.5). ANOVA and Kruskal Wallis were used. Results: The coordination was classified as unsatisfactory (mean 2.49). Unsatisfactory indicators: "Questioning side effects of antiretroviral therapy (ART)"; "Questioning the difficulties in ART intake"; "Observing ART intake"; "Requesting ART bottles/packages to monitor medication intake"; "Asking for explanations regarding the use of ART"; "Questioning the storage conditions of ART in the prison cell"; "Informing and discussing T-CD4 + and viral loading results"; "Informing the scheduling of consultation at the HIV reference service" and "Take to care for other medical specialties". The following obtained regular classification: "Take to emergency medical care when needed" and "Not missing an appointment at the HIV reference service". "Questioning the regularity of the use of ART" was the single worst indicator evaluated in the comparison between the prison units studied (p<0.05). Conclusion: The performance of prison units does not differ in relation to most coordination indicators studied, which shows the need for improving the performance with regard to the development of actions to monitor the use of ART, inform and discuss test results with inmates and take them to care outside the prison unit.


Subject(s)
Humans , Male , Prisoners , HIV Infections/drug therapy , Acquired Immunodeficiency Syndrome/drug therapy , Comprehensive Health Care , Anti-Retroviral Agents/therapeutic use , Cross-Sectional Studies , Interviews as Topic , Evaluation Studies as Topic
2.
Ribeirão Preto; s.n; 2019. 107 p. i, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1425495

ABSTRACT

Este estudo buscou analisar a coordenação do cuidado às pessoas vivendo com HIV no sistema prisional. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo inquérito, desenvolvido em seis Unidades Prisionais (UP) da região de Ribeirão Preto-SP. Incluiu diretores técnicos de saúde, que preencheram um roteiro de caracterização das UP, e 85 pessoas privadas de liberdade (PPL) vivendo com HIV, entrevistadas por meio de um questionário contendo variáveis sociodemográficas, clínicas, de acompanhamento, oferta e coordenação de ações e serviços de saúde. Para análise dos dados, utilizaram-se técnicas estatísticas descritivas e foram construídos indicadores de coordenação, os quais corresponderam ao valor médio das respostas dos entrevistados às variáveis com escala Likert de cinco pontos. Tais indicadores foram classificados em satisfatórios (>3,5 a 5,0), regulares (>2,5 a 3,5) e insatisfatórios (1,0 a 2,5). Comparou-se o desempenho das diferentes UP utilizando ANOVA ou Kruskal Wallis, seguidos de testes de comparação múltipla. Verificou-se que 43 (50,6%) indivíduos foram diagnosticados com HIV no sistema prisional; 72 (84,7%) estavam em acompanhamento médico; 67 (78,8%) faziam uso da terapia antirretroviral (TARV); 18 (21,2%) necessitaram de internação hospitalar devido ao HIV/aids e 23 (27,1%) relataram tuberculose no último encarceramento. A coordenação do cuidado foi classificada como insatisfatória (média 2,49±1,82). Indicadores específicos que tiveram essa classificação: "ações para o monitoramento da TARV"; "informações sobre resultados de exame"; "informações sobre agendamento da consulta com serviço especializado em HIV"; e "levar para atendimento em outras especialidades médicas quando necessário". Obtiveram classificação regular: "Levar para atendimento médico de urgência fora da UP na presença de problemas de saúde", "Não perder consulta com o infectologista" e "Reforçam as orientações dadas pelo infectologista". Os indicadores com resultados satisfatórios: "Não atrasar a entrega da TARV"; "realização de coleta de sangue na UP", "orientações quanto ao preparo para a coleta de sangue para exames". Verificou-se que três (50%) UP contavam com, pelo menos, sete profissionais de diferentes categorias nas equipes de saúde; seis (100%) UP afirmaram o acolhimento à demanda espontânea e a realização de testes de HIV, hepatites virais e sífilis, bem como a coleta de sangue para exames T-CD4+ e Carga Viral. Quanto à entrega da TARV aos detentos, cinco (83,3%) UP realizavam mensalmente e três (50,0%) desenvolviam estratégias para avaliar a adesão medicamentosa. Cinco (83,3%) UP relataram discussão de casos com os serviços especializados em HIV por e-mail e quatro (66,6%) por telefone. Duas (33,3%) UP informaram que os agentes penitenciários realizavam a interlocução das informações com os serviços especializados em HIV. "Questionar sobre a regularidade no uso da TARV" foi a único indicador que apresentou diferença estatisticamente significante entre as UP, sendo melhor avaliado na UP-C em relação à UP-D. Observou-se que as UP apresentaram fragilidades na coordenação do cuidado em HIV, o que pode ser consequência do cenário adverso onde a assistência é prestada, com superlotação populacional e equipes de saúde incompletas. Reforça-se a necessidade de intervenções que valorizem o monitoramento do uso da TARV e o compartilhamento de informações entre os diferentes serviços da rede de atenção à saúde visando à continuidade da assistência prestada para o manejo da infecção pelo HIV nas UP


This study aimed to analyze the coordination of care for people living with HIV in the prison system. This is a descriptive study, survey, carried out in six Prison Units (PU) of the region of Ribeirão Preto, São Paulo, Brazil. Technical directors of health filled out a script for the characterization of PU, and 85 people deprived of liberty (PDL) living with HIV were interviewed through a questionnaire containing sociodemographic, clinical and follow-up variables, offering and coordination of actions and services of health. For statistical analysis, descriptive statistical techniques were used and indicators of care coordination were calculated, which corresponded to the mean value of the PDL's responses to the variables with a five-point Likert scale. These indicators were classified as satisfactory (> 3.5 to 5.0), regular (> 2.5 to 3.5) and unsatisfactory (1.0 to 2.5). The performances of the different PU were compared using ANOVA or Kruskal Wallis, followed by multiple comparison tests. It was verified that 43 (50.6%) individuals were diagnosed with HIV in the prison system; 72 (84.7%) were in medical follow-up; 67 (78.8%) were taking antiretroviral therapy (ART); 18 (21.2%) required hospitalization due to HIV/AIDS and 23 (27.1%) reported tuberculosis in the last incarceration. The care coordination was classified as unsatisfactory (mean 2.49 ± 1.82). Specific indicators that had this classification: "actions to monitor the use of ART"; "Information on tests results"; "Information about scheduling consultation with an HIV specialist"; and "take to other medical specialties when needed". Indicators that obtained a regular classification: "Take to emergency medical care out of the PU in the presence of health problems", "Do not lose consultation with the infectologist" and "Reinforce the orientations given by the infectologist". Indicators with satisfactory results: "Do not delay delivery of ART"; "Performing blood collection at PU," "Orientations regarding the blood collection for tests" It was verified that three (50%) PU counted on at least seven professionals of different categories in the health teams; six (100%) PU affirmed acceptance of spontaneous demand and performance of HIV tests, viral hepatitis and syphilis, as well as blood collection for T-CD4 + and Viral Loading tests. Regarding the delivery of ART to the detainees, five (83.3%) PU performed monthly and three (50.0%) developed strategies to evaluate drug adherence. Five (83.3%) PU discussed cases with specialized HIV services by e-mail and four (66.6%) by telephone. Two (33.3%) PU reported that prison agents were responsible for the information exchange with specialized HIV services. "Questioning the regularity in the use of ART" was the only indicator that presented a statistically significant difference between the PU, being better evaluated in the PU-C in relation to the PU-D. It was observed that PU presented weaknesses in the coordination of HIV care, which may be a consequence of the adverse scenario where care is provided, with population overcrowding and incomplete health teams. The need for interventions that value the monitoring of the use of HAART and the sharing of information among the different services of the health care network is reinforced, aiming at the continuity of the assistance provided for the management of HIV infection in the PU


Subject(s)
Humans , Prisons , Acquired Immunodeficiency Syndrome , Comprehensive Health Care , Health Services Research
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