ABSTRACT
A ocorrência de um angioma cavernoso epidural primário é incomum, constituindo aproximadamente 4 por cento de todos os tumores epidurais espinhais, entretanto o número de relatos desta entidade tem aumentado nos últimos anos, provavelmente devido aos melhores recursos diagnósticos. Relatamos o caso de um paciente com um angioma cavernoso epidural puro em nível espinhal de L1-L2 , que apresentava quadro clínico de compressäo medular lenta e progressiva, com piora importante recente. A ressonância magnética de coluna lombosacra demonstrou lesäo hipo e isointensa em T1 e hiperintensa em T2. O paciente foi submetido a tratamento cirúrgico com boa recuperaçäo neurológica. Os achados clínicos, de imagem, anátomo-patológicos e de tratamento desta patologia säo analisados e discutidos.
Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Epidural Neoplasms/diagnosis , Hemangioma, Cavernous/diagnosis , Epidural Neoplasms/surgery , Hemangioma, Cavernous/surgery , Lumbar Vertebrae , Magnetic Resonance Imaging , Sacrococcygeal RegionABSTRACT
Os autores relatam dois casos de schwannoma intrasacral gigante que acometeram pacientes do sexo feminino, comn 27 e 22 anos de idade. No caso 1, a paciente era assintomática e detectou-se tumor palpável em hipogástrio em exame periódico de rotina. No outro caso, a paciente tinha história de dor lombar e em membro inferior esquerdo havia cinco anos, associada a parestesia em pé homolateral. Em ambos os casos, os exames de imagem detectaram presença de lesoes osteolíticas em regiao sacral e que os tumores deslocavam contralateralmente útero e reto; no caso 1, provocou também o deslocamento da bexiga. Os exames histopatológicos e imuno-histoquímicos diagnosticaram schwannoma. As pacientes foram submetidas a intervençoes cirúrgicas, realizadas em três tempos devido ao enorme tamanho da lesao, intenso sangramento e longo tempo de cirurgia. Após a total ressecçao dos tumores, as pacientes vêm sendo acompanhadas periodicamente e estao atualmente assintomáticas e livres de lesao residual, respectivamente dois anos e seis meses após os tratamentos cirúrgicos.