ABSTRACT
ABSTRACT We report an analysis of the cranial venous sinuses circulation, emphasizing morphological and angiographic characteristics. Methods Data of 100 cerebral angiographies were retrospectively analyzed (p = 0.05). Results Mean age was 56.3 years, 62% female and 38% male. Measurements and dominance are shown in the Tables. There was no association between age or gender and dominance. Right parasagittal division of the superior sagittal sinus was associated with right dominance of the transverse sinus, sigmoid sinus and internal jugular vein; and left parasagittal division of the superior sagittal sinus was associated with left dominance of the transverse sinus, sigmoid sinus and internal jugular vein. Conclusion A dominance pattern of cranial venous sinuses was found. Age and gender did not influence this pattern. Angiographic findings, such as division of the superior sagittal sinus, were associated with a pattern of cranial venous dominance. We hope this article can add information and assist in preoperative venous analysis for neurosurgeons and neuroradiologists.
RESUMO Relatamos uma análise da circulação dos seios venoso cranianos, enfatizando características morfológicas e angiográficas. Métodos Dados de 100 angiografias cerebrais foram retrospectivamente analisados (p = 0,05). Resultados Média de idade 56,3 anos, 62% feminino e 38% masculino. Medições e dominância expostos em tabelas. Sem associação entre idade ou sexo e dominância. Divisão parassagittal direita do Seio Sagital Superior (SSS) foi associada com dominância direita do Seio Transverso (ST), Seio Sigmóide (SS) e Veia Jugular Interna (VJI), e divisão parassagittal esquerda do SSS foi associada com dominância esquerda do ST, SS e VJI. Conclusão Um padrão de dominância dos seios venosos do crânio foi encontrado. Idade e sexo não influenciaram esse padrão. Achados angiográficos, como divisão do SSS, foram associados com o padrão de dominância venoso cerebral. Esperamos que este artigo acrescente informações e auxilie na análise venosa pré-operatória para neurocirurgiões e neuroradiologistas.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Cerebral Veins/anatomy & histology , Cerebral Angiography , Cerebrovascular Circulation , Cranial Sinuses/anatomy & histology , Dominance, Cerebral , Cerebral Veins/diagnostic imaging , Retrospective Studies , Cranial Sinuses/diagnostic imagingABSTRACT
Contexto: Os meningiomas do forâmen magno são patologias raras e representam um dos mais desafiantes tumores do sistema nervoso central em relação ao seu tratamento cirúrgico. Sua frequência varia na literatura em torno de 3% dos meningiomas. Podem ser classificados como ventrais, ventrolaterais e dorsais. Tal classificação é importante, pois define a abordagem cirúrgica a ser utilizada. Objetivo: Revisão dos aspectos clínicos e terapêuticos desse raro e intrigante tumor. Método: Pesquisa eletrônica no PubMed (www.pubmed.com) utilizando as seguintes palavras-chave: meningioma do forâmen magno e acesso extremo lateral. Foram revisados dados de trabalhos do período de 1987 a 2008. Também foi realizada pesquisa das publicações mais citadas em relação ao tema. Artigos com dados clínicos incompletos não foram analisados. Resultados: Como todos os meningiomas, são mais frequentes no sexo feminino. Possuem uma apresentação clínica variável. O diagnóstico precoce é mandatório a fim de se atingir os melhores resultados terapêuticos. O tratamento de eleição, definido pela maioria dos autores, é o cirúrgico, embora a radiocirurgia estereotáxica esteja despontando como uma das possibilidades terapêuticas. A maioria das séries publicadas relata uma taxa de ressecção total em torno de 70% dos casos. Conclusões: A melhor opção terapêutica, até o presente momento, é a remoção cirúrgica do tumor. A abordagem ideal ainda não está estabelecida como um consenso, embora esteja se direcionando para o acesso extremo lateral e suas variantes segundo a maioria dos autores. A embolização pré-operatória tem o seu papel definido e deve ser utilizada sempre que possível. A radiocirurgia estereotáxica pode ser uma opção terapêutica para um grupo seleto de pacientes. O diagnóstico precoce continua sendo a melhor arma de todo esse arsenal para que os pacientes desfrutem de um bom resultado terapêutico e evoluam com um prognóstico favorável. Em virtude da complexidade de sua localização anatômica, é necessário o amplo conhecimento da anatomia dos acessos de base de crânio, em especial o acesso extremo lateral e suas variantes.
Context: Foramen magnum meningiomas are rare diseases and represent one of the most challenging tumors of the central nervous system for its surgical treatment. Its frequency varies in the literature corresponding to about 3% of all meningiomas. They are classified as ventral, ventrolateral and dorsal. This classification is important because it defines the surgical approach to be used. Objective: Literature review of clinical and therapeutic aspects of this rare and puzzling tumor. Method: An electronic search in PubMed (www.pubmed.com) using the following keywords: meningioma of the foramen magnum and extreme lateral access. We reviewed data from studies published during the period of 1987 to 2008. We also carried out research into the publications cited in the articles. Articles with incomplete clinical data were not analyzed. Results: Like all meningiomas they are more common in women. They have a variable clinical presentation. Early diagnosis is mandatory in order to achieve the best therapeutic results. The treatment of choice, as defined by most authors, is surgery, while stereotactic radiosurgery is emerging as one of the therapeutic possibilities. Most published series report a total resection rate of around 70%. Conclusions: The best therapeutic option, so far, is the surgical removal of the tumor. The ideal approach is not yet established as a consensus, although it is moving toward the extreme lateral access and its variants according to most authors. The preoperative embolization has its defined role and should be used whenever possible. The stereotactic radiosurgery may be a therapeutic option for a select group of patients. Early diagnosis remains the best factor to achieve a good outcome and a favorable prognosis. Due to the complexity of its anatomical location, one must have extensive knowledge of the anatomy of the skull base, especially that concerning with the extreme lateral access and its variants.