ABSTRACT
Os autores mostram dados obtidos com 78 pacientes vítimas de traumatismo craniencefálico por projétil de arma de fogo, admitidos no Serviço de Neurocirurgia em um hospital geral. Em geral as lesöes foram determinadas por projéteis de armas civis e comumente os fragmentos ficaram retidos no crânio. Como modo de trauma as lesöes perfurantes foram mais importantes como causa de mortalidade do que as penetrantes. As complicaçöes mais freqüentes foram o déficit motor e as infecçöes, associadas ou näo à fístula liquórica, e o estudo radiológico foi importante na determinaçäo da intensidade da lesäo. A aplicaçäo da Escala de Coma de Glasgow, na admissäo do doente, foi importante na escolha entre conduta conservadora ou cirúrgica. Entre os pacientes com menos de 8 pontos nesta Escala foi grande a incidência de evoluçöes desfavoráveis e óbitos