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1.
RGO (Porto Alegre) ; 69: e2021013, 2021. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS, BBO | ID: biblio-1250643

ABSTRACT

ABSTRACT Objetive To determine the percentage of correctness of the Orbital Index (OI) for estimation of sex, ancestry and age in Brazilian skulls. Methods Cross-sectional study of 183 human dry skulls from the southeastern Brazil. A total of 100 skeletons were males and 83 females; of which 36 were aged up to 39 years, 60 aged between 40 and 59 years, and 87 aged 60 years or older. As for ancestry, 103 were from white, 51 mixed race, and 29 black individuals. The OI was calculate by the formula = height/width x 100. The data were submitted to Student's t test, F (ANOVA), Tukey and Kruskal Wallis tests as well as to discriminant analysis, with a 5% significance level. Results The sample was characterized as mesoseme, with a mean age of 56.62 (±19.97) years. No significant difference was observed (p=0.511) between the OI in females (right: 86.43 ± 6.58 and left: 86.70 ± 5.93) and males (right: 85.78 ± 6.69 and left: 86.37 ± 6.20). There were no significant differences between age, ancestry and the variables analyzed (p>0.05). The right and left orbital widths were significantly dimorphic between sexes (p<0.001). The percentage of correctness of the method for estimation of sex, age and ancestry was found to be 65.6%, 43.7%, and 43.6%, respectively. Conclusions The OI is not an appropriate method for estimation of sex, ancestry and estimation of age in this Brazilian sample. The methodology should be expanded to other population groups so that it can be improved.


RESUMO Objetivo Determinar a porcentagem de correlação do Índice Orbitário (IO) na estimativa do sexo, da ancestralidade e da idade em crânios brasileiros. Métodos Estudo de corte transversal de 183 crânios secos humanos do sudeste brasileiro. No total, 100 esqueletos eram homens e 83 mulheres; dos quais 36 tinham até 39 anos, 60 tinham entre 40 e 59 anos e 87 tinham 60 anos ou mais. Quanto à ascendência, 103 eram brancos, 51 pardos e 29 negros. O IO foi calculado pela fórmula = altura / largura x 100. Os dados foram submetidos aos testes t de Student, F (ANOVA), Tukey e Kruskal Wallis, bem como à análise discriminante, com nível de significância de 5%. Resultados A amostra foi caracterizada como mesoseme, com média de idade de 56,62 (± 19,97) anos. Não houve diferença significativa (p = 0,511) entre o IO no sexo feminino (direita: 86,43 ± 6,58 e esquerda: 86,70 ± 5,93) e do sexo masculino (direita: 85,78 ± 6,69 e esquerda: 86,37 ± 6,20). Não houve diferenças significativas entre idade, ancestralidade e as variáveis analisadas (p> 0,05). As larguras orbitais direita e esquerda foram significativamente dimórficas entre os sexos (p <0,001). A porcentagem de acerto do método para estimativa de sexo, idade e ancestralidade foi de 65,6%, 43,7% e 43,6%, respectivamente. Conclusão O IO não é um método apropriado para estimativa de sexo, ancestralidade e estimativa de idade nesta amostra brasileira. A metodologia deve ser expandida para outros grupos populacionais para que possa ser aperfeiçoada.

2.
RGO (Porto Alegre) ; 67: e2019007, 2019. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1002970

ABSTRACT

ABSTRACT Objetive: The objective of this study was to analyze mandibular measurements obtained from 225 computed tomography scans of the Osteological and CT Biobanks of Faculdade de Odontologia de Piracicaba Universidade Estadual de Campinas, aiming to verify the existence of a relationship between these measures and sexual dimorphism and ancestry. Methods: We sought to establish a mathematical model capable of estimating sex and ancestry. Of these scans, 126 were male, 94 were female and 5 were unidentified, aged 15 to 100 years, and ancestry known for the skin color phenotype (white, black, brown and yellow). Measurements were made between the following points: right lateral condylion and left lateral condylion; right lateral condylion and pogonion; left lateral condylion and pogonion; mesial border of right mental foramen and mesial border of left mental foramen. The area delimited by the triangle formed by the measurements between right lateral condylion and left lateral condylion was also analyzed; right lateral condylion and pogonion; and left lateral condylion and pogonion. Student t test for homogeneous variances showed that there was statistical difference in the means as a function of sex, except for the area measure, which was not used in the model. Results: It was possible to establish a mathematical model with accuracy of 69.2%. There was no statistical difference in the averages as a function of ancestry. Conclusion: It is concluded that the measures investigated help in the process of estimating sex, but were not adequate to estimate ancestry. The proposed methodology should be expanded to other population groups so that it can be improved.


RESUMO Objetivo: Analisar medidas mandibulares obtidas de 225 tomografias computadorizadas do "Biobanco Osteológico e Tomográfico da Faculdade de Odontologia de Piracicaba Universidade Estadual de Campinas", visando verificar a existência de relação entre essas medidas, o dimorfismo sexual e a ancestralidade. Métodos: Buscou-se estabelecer um modelo matemático capaz de estimar sexo e ancestralidade. Destas tomografias, 126 eram do sexo masculino, 94 do sexo feminino e 5 estavam sem identificação, com idades entre 15 e 100 anos, e ancestralidade conhecida para o fenótipo cor da pele (branco, negro, pardo e amarelo). Foram realizadas medidas entre os pontos: kondylion lateral direito e kondylion lateral esquerdo; kondylion lateral direito e pogônio; kondylion lateral esquerdo e pogônio; borda mesial do forame mentoniano direito e borda mesial do forame mentoniano esquerdo. Analisou-se também a área delimitada pelo triângulo formado pelas medidas entre kondylion lateral direito e kondylion lateral esquerdo; kondylion lateral direito e pogônio; e kondylion lateral esquerdo e pogônio. O teste t de Student para variâncias homogêneas demonstrou que houve diferença estatística nas médias em função do sexo, à exceção da medida de área, que não foi utilizada no modelo. Resultados: Foi possível estabelecer um modelo matemático com acurácia de 69,2%. Não houve diferença estatística nas médias em função da ancestralidade. Conclusão: Conclui-se que as medidas investigadas auxiliam no processo de estimativa do sexo, porém não foram adequadas para estimar a ancestralidade. A metodologia proposta deve ser expandida para outros grupos populacionais para que possa ser aperfeiçoada.

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