ABSTRACT
Abstract The disadvantage of liners materials is the difficulty of biofilm control. It was compared an experimental dentifrice contained Ricinus communis, with commercials dentifrices as antibiofilm activity against microorganisms on denture liner. Six hundred specimens were distributed in 5 groups (n=18/ microorganism): water; experimental dentifrice; specific dentifrice for denture and two conventional dentifrices against C. albicans; C. glabrata; S. mutans; S. aureus; E. coli. Each group had a negative (n=5; without contamination) and positive control (n=15/ microorganism; without cleaning). The antibiofilm activity was evaluated by the method of biofilm formation in triplicate. The specimens were contaminated in a standard way and incubated. After that, manual brushing was performed (60 s), washed with PBS, immersed in liquid culture medium for resuspension and sowing in solid medium. The results (mean of triplicates) were expressed in CFU/mL. The data was submitted to Shapiro-Wilk, ANOVA and Tukey test (p<0.05). The specific dentifrice (1.27±1.20) was the most effective against S. mutans, followed by conventional (Trihydral, 3.13±0.88; Colgate, 2.16±2.02) and experimental (3.81±1.37) dentifrices, which were similar to each other (p=0.008). All of them were different from water (4.79±1.42). The specific (0.21±0.21) and experimental (0.36±0.25) dentifrices were similar against S. aureus, with a higher mean of CFU when compared to conventional (Colgate, 0.06±0.13), which was more efficient (p=0.000). For C. albicans, C. glabrata and E. coli, all dentifrices were similar to water (p=0.186). It was concluded, that the experimental dentifrice was effective against S. aureus and had not efficacy against Candida spp.; S. mutans; E. coli, as occurred with the commercials dentifrices.
Resumo A desvantagem dos materiais resilientes é a dificuldade de controle do biofilme. Este estudo comparou um dentífrico experimental contendo Ricinus communis, com dentifrícios comerciais quanto atividade contra biofilme formado em reembasador de próteses totais. Seiscentos espécimes foram distribuídos em 5 grupos (n=18/microrganismo): água; dentifrício experimental; dentifrício específico para próteses totais e dois convencionais; contra C. albicans; C. glabrata; S. mutans; S. aureus; E. coli. Cada grupo teve um controle negativo (n=5; sem contaminação) e um positivo (n=15/ microrganismo; sem higienização). A atividade contra biofilme foi avaliada pelo método de formação do biofilme, em triplicata. Os espécimes foram contaminados, padronizadamente, e incubados. Posteriormente, foi realizada escovação manual (60 s), lavagem em PBS, imersão em meio de cultura líquido para ressuspensão e semeadura em meio sólido. Os resultados (média das triplicatas) foram expressos em UFC/mL. Os dados foram submetidos aos testes Shapiro-Wilk, ANOVA e Tukey (p<0,05). O dentifrício específico (1,27±1,20) foi o mais eficaz contra S. mutans, seguido dos convencionais (Trihydral, 3,13±0,88; Colgate, 2,16±2,02) e experimental (3,81±1,37), que foram semelhantes entre si (p=0,008). Todos eles foram diferentes da água (4,79±1,42). O dentifrício específico (0,21±0,21) e o experimental (0,36±0,25) foram semelhantes contra S. aureus, com maiores médias de UFC quando comparado ao convencional (Colgate, 0,06±0,13), que foi mais eficiente (p=0,000). Para C. albicans, C. glabrata e E.coli, todos os dentifrícios foram similares à água (p=0,186). Conclui-se que o dentifrício experimental foi efetivo somente contra S. aureus e não foi eficiente perante Candida spp.; S. mutans; E. coli, como ocorrido com os dentifrícios comerciais.