ABSTRACT
No presente estudo, analisamos 223 cepas comunitárias e 124 cepas hospitalares de Staphylococcus aureus. Determinamos a CIM (concentraçäo inibitória mínima) e a CBM (concentraçäo bactericida mínima) à oxacilina, lincomicina e clindamicina. Conseguimos demonstrar um número menor de cepas resistentes à clindamicina e lincomicina, quando comparadas à oxacilina, tanto em relaçäo às cepas hospitalares como às comunitárias. Ao analisarmos a tolerância (CBM > = 32 vezes a CIM), 35 (35%) das cepas ditas "sensíveis" à oxacilina mostraram-se tolerantes à oxacilina, näo ocorrendo cepas tolerantes à lincomicina ou clindamicina. Em conclusäo, a lincomicina e, em especial a clindamicina representam importantes drogas alternativas no tratamento de pacientes com infecçöes estafilocócicas produzidas por cepas resistentes e tolerantes à oxacilina