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Rev. Col. Bras. Cir ; 51: e20243689, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1565076

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: retransplantation is the only viable treatment for patients with irreversible graft loss. The objective of this study was to analyze the indications and outcomes of liver retransplantation in three medical centers. Methods: a total of 66 patients who underwent liver retransplantation from September 1991 to December 2021 were included in the study. A retrospective analysis was performed evaluating patients demographic, clinical, primary diagnosis, indications for and time interval to retransplantation, complications and patient survival. Results: from a total of 1293 primary liver transplants performed, 70 required one or more liver retransplant. The main indication for primary transplant was hepatitis C cirrhosis (21,2%). Hepatic artery thrombosis was the main cause of retransplantation (60,6%), with almost half (46,9%) of retransplants having occurred within 30 days from initial procedure. The average survival time after a repeat liver transplant, was 89,1 months, with confidence interval from 54 to 124,2. The 1-,5- and 10- year survival rate following liver retransplant were 48,4%, 38% and 30,1%, respectively. Male gender, primary non function as the cause for retransplant, prolonged operative time and higher MELD were associated with higher mortality. Conclusions: operative mortality and morbidity rates of liver retransplantation are higher than those of the first transplantation. Male gender, primary non function, prolonged operative time and higher MELD were associated with less favorable outcomes.


RESUMO Introdução: retransplante é o único tratamento viável para pacientes com perda irreversível do enxerto. O objetivo deste estudo foi analisar as indicações e resultados do retransplante hepático em três centros médicos. Métodos: foram incluídos no estudo 66 pacientes submetidos a retransplante hepático no período de setembro de 1991 a dezembro de 2021. Foi realizada uma análise retrospectiva avaliando dados demográficos, clínicos, diagnóstico primário dos pacientes, indicações e intervalo de tempo para retransplante, complicações e sobrevida do paciente. Resultados: de um total de 1.293 transplantes primários de fígado realizados, 70 necessitaram de um ou mais retransplantes de fígado. A principal indicação de transplante primário foi cirrose por hepatite C (21,2%). A trombose da artéria hepática foi a principal causa de retransplante (60,6%), sendo que quase metade (46,9%) dos retransplantes ocorreu dentro de 30 dias do procedimento inicial. O tempo médio de sobrevivência após retransplante de fígado foi de 89,1 meses, com intervalo de confiança de 54 a 124,2. A taxa de sobrevivência de 1,5 e 10 anos após o retransplante de fígado foi de 48,4%, 38% e 30,1%, respectivamente. Gênero masculino, disfunção primária do enxerto como causa de retransplante, tempo operatório prolongado e maior MELD foram associados a maior mortalidade. Conclusão: as taxas de mortalidade e morbidade operatórias do retransplante hepático são superiores às do primeiro transplante. Sexo masculino, disfunção primária do enxerto, tempo operatório prolongado e maior MELD foram associados a desfechos menos favoráveis.

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