Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 15 de 15
Filter
1.
Crit. Care Sci ; 35(3): 243-255, July-Sept. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528475

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To update the recommendations to support decisions regarding the pharmacological treatment of patients hospitalized with COVID-19 in Brazil. Methods: Experts, including representatives of the Ministry of Health and methodologists, created this guideline. The method used for the rapid development of guidelines was based on the adoption and/or adaptation of existing international guidelines (GRADE ADOLOPMENT) and supported by the e-COVID-19 RecMap platform. The quality of the evidence and the preparation of the recommendations followed the GRADE method. Results: Twenty-one recommendations were generated, including strong recommendations for the use of corticosteroids in patients using supplemental oxygen and conditional recommendations for the use of tocilizumab and baricitinib for patients on supplemental oxygen or on noninvasive ventilation and anticoagulants to prevent thromboembolism. Due to suspension of use authorization, it was not possible to make recommendations regarding the use of casirivimab + imdevimab. Strong recommendations against the use of azithromycin in patients without suspected bacterial infection, hydroxychloroquine, convalescent plasma, colchicine, and lopinavir + ritonavir and conditional recommendations against the use of ivermectin and remdesivir were made. Conclusion: New recommendations for the treatment of hospitalized patients with COVID-19 were generated, such as those for tocilizumab and baricitinib. Corticosteroids and prophylaxis for thromboembolism are still recommended, the latter with conditional recommendation. Several drugs were considered ineffective and should not be used to provide the best treatment according to the principles of evidence-based medicine and to promote resource economy.


RESUMO Objetivo: Atualizar as recomendações para embasar as decisões para o tratamento farmacológico de pacientes hospitalizados com COVID-19 no Brasil. Métodos: A elaboração desta diretriz foi feita por especialistas, incluindo representantes do Ministério da Saúde e metodologistas. O método utilizado para o desenvolvimento rápido de diretrizes baseou-se na adoção e/ou adaptação de diretrizes internacionais existentes (GRADE ADOLOPMENT) e contou com o apoio da plataforma e-COVID-19 RecMap. A qualidade das evidências e a elaboração das recomendações seguiram o método GRADE. Resultados: Chegaram-se a 21 recomendações, incluindo recomendações fortes quanto ao uso de corticosteroides em pacientes em uso de oxigênio suplementar e recomendações condicionais para o uso de tocilizumabe e baricitinibe, em pacientes com oxigênio suplementar ou ventilação não invasiva, e de anticoagulantes, para prevenção de tromboembolismo. Devido à suspensão da autorização de uso, não foi possível fazer recomendações para o tratamento com casirivimabe + imdevimabe. Foram feitas recomendações fortes contra o uso de azitromicina em pacientes sem suspeita de infecção bacteriana, hidroxicloroquina, plasma convalescente, colchicina e lopinavir + ritonavir, além de recomendações condicionais contra o uso de ivermectina e rendesivir. Conclusão: Foram criadas novas recomendações para o tratamento de pacientes hospitalizados com COVID-19, como as recomendações de tocilizumabe e baricitinibe. Ainda são recomendados corticosteroides e profilaxia contra tromboembolismo, esta em caráter condicional. Vários medicamentos foram considerados ineficazes e não devem ser usados, no intuito de proporcionar o melhor tratamento segundo os princípios da medicina baseada em evidências e promover a economia de recursos.

2.
J. bras. econ. saúde (Impr.) ; 15(1): 67-70, Abril/2023.
Article in English, Portuguese | LILACS, ECOS | ID: biblio-1437957

ABSTRACT

Patients with rare diseases frequently face unmet medical needs due to the high costs, lengthy development times, and slow approval processes for new treatments. This case study discusses innovative access alternatives for rare diseases in Brazil, focusing on early access to pabinafusp-alfa for mucopolysaccharidosis type II (MPS-II), a rare genetic lysosomal storage disease characterized by a deficiency of the enzyme iduronate-2-sulfatase. From September 2018 to March 2023, 20 Brazilian MPS-II patients received pabinafusp-alfa through a clinical research protocol. This enzyme replacement therapy (ERT) crosses the blood-brain barrier to address central nervous system manifestations unmet by existing treatments. Patients' participation in the clinical study resulted in an estimated BRL 65 million in cost savings for the public healthcare system compared to conventional ERT with idursulfase-alfa and potentially better clinical outcomes. The case study underscores the importance of innovative mechanisms in addressing patients' medical needs. Early access alternatives include: a) clinical study access, with execution/development aligned with healthcare managers and linked to future access strategies; b) regulatory-level risk-sharing, considering effectiveness uncertainties and the possibility of market withdrawal and/or reimbursement in case of negative results; and c) drug pre-delivery, with payment contingent on positive phase III clinical study outcomes. Although public-private partnerships in clinical research are underused, they could benefit all stakeholders by accelerating drug development, facilitating early patient access to innovative medicines, and generating healthcare system savings, particularly for rare diseases.


Pacientes com doenças raras frequentemente enfrentam necessidades médicas não atendidas devido aos altos custos, longos tempos de desenvolvimento e processos de aprovação lentos para novos tratamentos. Este estudo de caso discute alternativas inovadoras de acesso para doenças raras no Brasil, com foco no acesso precoce ao alfapabinafuspe para mucopolissacaridose tipo II (MPS-II), uma doença lisossômica de armazenamento genético rara, caracterizada por uma deficiência da enzima iduronato-2-sulfatase. De setembro de 2018 a março de 2023, 20 pacientes brasileiros com MPS-II receberam alfapabinafuspe por meio de pesquisa clínica. Essa terapia de reposição enzimática (TRE) atravessa a barreira hematoencefálica para tratar manifestações do sistema nervoso central não atendidas pelos tratamentos existentes. A participação dos pacientes no estudo clínico resultou em uma economia estimada de 65 milhões de reais para o sistema público de saúde, em comparação com a TRE convencional com idursulfase alfa, além de potencialmente melhores resultados clínicos. O estudo de caso destaca a importância de mecanismos inovadores no atendimento das necessidades médicas dos pacientes. As alternativas de acesso precoce incluem: a) acesso por meio de estudos clínicos, com execução/desenvolvimento alinhada aos gestores de saúde e vinculada a estratégias futuras de acesso; b) compartilhamento de risco em nível regulatório, considerando as incertezas de eficácia e a possibilidade de retirada do mercado e reembolso em caso de resultados negativos; e c) pré-entrega do medicamento, com pagamento condicionado aos resultados positivos do estudo clínico de fase III. Embora as parcerias público-privadas em pesquisa clínica sejam subutilizadas, elas poderiam beneficiar todas as partes interessadas ao acelerar o desenvolvimento de medicamentos, facilitar o acesso precoce dos pacientes a medicamentos inovadores e gerar economias para o sistema de saúde, especialmente para doenças raras.


Subject(s)
Mucopolysaccharidosis II , Rare Diseases , Access to Essential Medicines and Health Technologies
3.
Arq. bras. cardiol ; 120(11): e20230378, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520150

ABSTRACT

Resumo Fundamento O impacto em longo prazo da hospitalização por COVID-19 sobre a saúde física, mental e cognitiva dos pacientes requer mais investigação. Objetivos Este artigo visa avaliar os fatores associados com a qualidade de vida e desfechos cardiovasculares e não cardiovasculares 12 meses após a internação hospitalar por COVID-19. Métodos Este estudo multicêntrico prospectivo pretende incluir 611 pacientes internados por COVID-19 (NCT05165979). Entrevistas telefônicas centralizadas estão programadas para ocorrer em três, seis, nove e 12 meses após a alta hospitalar. O desfecho primário é definido como o escore de utilidade de qualidade de vida relacionada à saúde avaliada pelo questionário EuroQol-5D-3L (EQ-5D-3L) aos 12 meses. Desfechos secundários são definidos como o EQ-5D-3L aos três, seis e nove meses, retorno ao trabalho ou à escola, sintomas persistentes, novas incapacidades em atividades instrumentais diárias, déficit cognitivo, ansiedade, depressão, e sintomas de transtorno do estresse pós-traumático, eventos cardiovasculares maiores, reinternação, e mortalidade por todas as causas aos três, seis, nove e 12 meses após a infecção pelo SARS-CoV-2. Um valor de p<0,05 será considerado estatisticamente significativo para as análises. Resultados O desfecho primário será apresentado como frequência do escore EQ-5D-3L 12 meses após a internação por COVID-19. Uma subanálise para identificar possíveis associações das variáveis independentes com desfechos do estudo será apresentada. Conclusão Este estudo determinará o impacto da COVID-19 sobre a qualidade de vida e de desfechos cardiovasculares e não cardiovasculares de pacientes internados 12 meses após a alta, e fornecerá novas informações ao sistema público de saúde no Brasil.


Abstract Background The long-term impact of hospitalization for COVID-19 on patients' physical, mental, and cognitive health still needs further assessment. Objectives This study aims to evaluate factors associated with quality of life and cardiovascular and non-cardiovascular outcomes 12 months after hospitalization for COVID-19. Methods This prospective multicenter study intends to enroll 611 patients hospitalized due to COVID-19 (NCT05165979). Centralized telephone interviews are scheduled to occur at three, six, nine, and 12 months after hospital discharge. The primary endpoint is defined as the health-related quality-of-life utility score assessed by the EuroQol-5D-3L (EQ-5D-3L) questionnaire at 12 months. Secondary endpoints are defined as the EQ-5D-3L at three, six and nine months, return to work or education, persistent symptoms, new disabilities in instrumental activities of daily living, cognitive impairment, anxiety, depression, and post-traumatic stress symptoms, major cardiovascular events, rehospitalization, as well as all-cause mortality at 3, 6, 9, and 12 months after SARS-CoV-2 infection. A p-value <0.05 will be assumed as statistically significant for all analyses. Results The primary endpoint will be presented as the frequency of the EQ-5D-3L score 12 months after COVID-19 hospitalization. A sub-analysis to identify possible associations of independent variables with study outcomes will be presented. Conclusions This study will determine the impact of COVID-19 on the quality of life and cardiovascular and non-cardiovascular outcomes of hospitalized patients 12 months after discharge providing insights to the public health system in Brazil.

4.
Arq. bras. cardiol ; 120(9): e20220835, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1513636

ABSTRACT

Resumo Fundamento Os efeitos em longo prazo da COVID-19 leve sobre a saúde física, mental e cognitiva ainda não são bem conhecidos. Objetivo Este artigo visa descrever o protocolo para o estudo em andamento Pós-COVID Brasil 2, o qual tem como objetivo avaliar os fatores associados à qualidade de vida associada à saúde e desfechos cardiovasculares e não cardiovasculares de longo prazo um ano após um episódio de COVID-19 sintomática leve. Métodos O estudo "Pós-COVID Brasil 2" é um estudo multicêntrico prospectivo que pretende incluir 1047 pacientes (NCT05197647). Entrevistas estruturas, centralizadas são conduzidas em um mês, e aos três, seis, nove e 12 meses após o diagnóstico de COVID-19. O desfecho primário é o escore de utilidade da qualidade de vida relacionada à saúde, avaliado usando o questionário EuroQol-5D-3L (EQ-5D-3L) aos 12 meses. Desfechos secundários incluem o EQ-5D-3L aos três, seis e nove meses, mortalidade por todas as causas, eventos cardiovasculares maiores, hospitalização, retorno ao trabalho ou à escola, sintomas persistentes, novas incapacidades em atividades instrumentais diárias, déficit cognitivo, ansiedade, depressão, e sintomas de transtorno do estresse pós-traumático as três, seis, nove e doze meses após a infecção pelo SARS-CoV-2. Um valor de p<0,05 será considerado estatisticamente significativo para as análises. Resultados O desfecho primário será apresentado como frequência dos domínios do EQ-5D-3L doze meses após a infecção por SARS-CoV-2. A análise principal explorará a associação das variáveis independentes com os desfechos do estudo. Conclusão O estudo "Pós-COVID Brasil 2" tem como objetivo elucidar o impacto da COVID longa sobre a qualidade de vida e desfechos cardiovasculares e não cardiovasculares de brasileiros pacientes que apresentaram COVID-19 leve.


Abstract Background The long-term effects of mild COVID-19 on physical, cognitive, and mental health are not yet well understood. Objective The purpose of this paper is to describe the protocol for the ongoing "Post-COVID Brazil" study 2, which aims to evaluate the factors associated with health-related quality of life and long-term cardiovascular and non-cardiovascular outcomes one year after a mild episode of symptomatic COVID-19. Methods The "Post-COVID Brazil" study 2 is a prospective multicenter study that plans to enroll 1047 patients (NCT05197647). Centralized, structured telephone interviews are conducted at 1, 3, 6, 9, and 12 months after COVID-19 diagnosis. The primary outcome is the health-related quality-of-life utility score, assessed using the EuroQol-5D-3L (EQ-5D-3L) questionnaire at 12 months. Secondary endpoints include the EQ-5D-3L at 3, 6, and 9 months, as well as all-cause mortality, major cardiovascular events, hospitalization, return to work or education, persistent symptoms, new disabilities in instrumental activities of daily living, cognitive impairment, anxiety, depression, and post-traumatic stress symptoms at 3, 6, 9, and 12 months after SARS-CoV-2 infection. A p-value < 0.05 will be considered statistically significant for all analyses. Results The primary endpoint will be presented as the overall frequency of the EQ-5D-3L domains 12 months after SARS-CoV-2 infection. Main analysis will explore the association of independent variables with the study outcomes. Conclusion The "Post-COVID Brazil" study 2 aims to clarify the impact of long COVID on the quality of life and cardiovascular and non-cardiovascular outcomes of Brazilian patients who have had mild COVID-19.

5.
J. bras. econ. saúde (Impr.) ; 14(3)dezembro 2022.
Article in English | LILACS, ECOS | ID: biblio-1414896

ABSTRACT

Objective: To compare the costs of dupilumab and omalizumab for treating severe allergic asthma patients from the perspective of the Brazilian private healthcare system. Methods: Using clinical and demographic inputs from the literature, we simulated a cohort of 5,000 severe allergic asthma patients and estimated the treatment cost with omalizumab. Results: In the simulated cohort, 81.3% were female, the mean body weight was 75.1 kg (SD 13.1), and the mean serum IgE was 532 IU/mL (SD 688). All patients were eligible for treatment with dupilumab, but 830 (16.6%) were ineligible for treatment with omalizumab due to serum IgE level and/or body weight combinations, according to the product label. Over four weeks, the mean dose of omalizumab was 537 mg (SD 285). The annual mean per-patient cost for treatment with omalizumab was BRL 110,783.89 (SD 58,385.81), ranging from BRL 31,797.49 to BRL 246,643.15. The treatment cost with dupilumab is BRL 111,724.21 for the first year and BRL 107,599.91 for subsequent years. Conclusions: We observed slightly lower mean treatment costs with dupilumab than with omalizumab. However, while the treatment cost with dupilumab is fixed and predictable, the treatment cost with omalizumab is highly variable, depending on patients' characteristics. Health managers should consider these findings for reimbursement and clinical protocol development decisions.


Objetivo: Comparar os custos de dupilumabe e omalizumabe para o tratamento de pacientes com asma alérgica grave na perspectiva do sistema de saúde privado brasileiro. Métodos: Utilizando parâmetros clínicos e demográficos a partir de dados da literatura, simulamos uma coorte com 5.000 pacientes com asma alérgica grave e estimamos o custo de tratamento com o omalizumabe. Resultados: Na coorte simulada, 81,3% eram do sexo feminino, com peso médio de 75,1 kg (DP 13,1) e IgE sérica de 532 IU/mL (DP 688). Todos os pacientes eram elegíveis para o tratamento com dupilumabe, porém 830 (16,6%) não eram elegíveis para o tratamento com omalizumabe devido a combinações específicas de IgE sérica e/ou peso corporal, de acordo com a bula do produto. Para o período de 4 semanas, a dose média de omalizumabe foi de 537 mg (DP 285). O custo médio anual por paciente do tratamento com omalizumabe foi de R$ 110.783,89 (DP 58.385,81), variando de R$ 31.797,49 a R$ 246.643,15. O custo do tratamento com dupilumabe é de R$ 111.724,21 no primeiro ano e R$ 107.599,91 nos anos seguintes. Conclusões: Foi observado que o custo médio do tratamento com dupilumabe é ligeiramente menor que o custo com omalizumabe. Todavia, enquanto o custo do tratamento com dupilumabe é fixo e previsível, o custo do tratamento com omalizumabe é altamente variável, dependendo de características dos pacientes. Esses achados devem ser considerados pelos gestores de saúde para decisões sobre reembolso e desenvolvimento de protocolos clínicos.


Subject(s)
Asthma , Costs and Cost Analysis , Omalizumab
6.
Rev. bras. ter. intensiva ; 34(1): 1-12, jan.-mar. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, BIGG | ID: biblio-1388050

ABSTRACT

Há diversas terapias sendo utilizadas ou propostas para a COVID-19, muitas carecendo de apropriada avaliação de efetividade e segurança. O propósito deste documento é elaborar recomendações para subsidiar decisões sobre o tratamento farmacológico de pacientes hospitalizados com COVID-19 no Brasil. Métodos: Um grupo de 27 membros, formado por especialistas, representantes do Ministério da Saúde e metodologistas, integra essa diretriz. Foi utilizado o método de elaboração de diretrizes rápidas, tomando por base a adoção e/ou a adaptação de recomendações a partir de diretrizes internacionais existentes (GRADE ADOLOPMENT), apoiadas pela plataforma e-COVID-19 RecMap. A qualidade das evidências e a elaboração das recomendações seguiram o método GRADE. Resultados: Foram geradas 16 recomendações. Entre elas, estão recomendações fortes para o uso de corticosteroides em pacientes em uso de oxigênio suplementar, para o uso de anticoagulantes em doses de profilaxia para tromboembolismo e para não uso de antibacterianos nos pacientes sem suspeita de infecção bacteriana. Não foi possível fazer uma recomendação quanto à utilização do tocilizumabe em pacientes hospitalizados com COVID-19 em uso de oxigênio, pelas incertezas na disponibilidade e de acesso ao medicamento. Foi feita recomendação para não usar azitromicina, casirivimabe + imdevimabe, cloroquina, colchicina, hidroxicloroquina, ivermectina, lopinavir/ ritonavir, plasma convalescente e rendesivir. Conclusão: Até o momento, poucas terapias se provaram efetivas no tratamento do paciente hospitalizado com COVID-19, sendo recomendados apenas corticosteroides e profilaxia para tromboembolismo. Diversos medicamentos foram considerados ineficazes, devendo ser descartados, de forma a oferecer o melhor tratamento pelos princípios da medicina baseada em evidências e promover economia de recursos não eficazes.


Several therapies are being used or proposed for COVID-19, and many lack appropriate evaluations of their effectiveness and safety. The purpose of this document is to develop recommendations to support decisions regarding the pharmacological treatment of patients hospitalized with COVID-19 in Brazil. Methods: A group of 27 experts, including representatives of the Ministry of Health and methodologists, created this guideline. The method used for the rapid development of guidelines was based on the adoption and/or adaptation of existing international guidelines (GRADE ADOLOPMENT) and supported by the e-COVID-19 RecMap platform. The quality of the evidence and the preparation of the recommendations followed the GRADE method. Results: Sixteen recommendations were generated. They include strong recommendations for the use of corticosteroids in patients using supplemental oxygen, the use of anticoagulants at prophylactic doses to prevent thromboembolism and the nonuse of antibiotics in patients without suspected bacterial infection. It was not possible to make a recommendation regarding the use of tocilizumab in patients hospitalized with COVID-19 using oxygen due to uncertainties regarding the availability of and access to the drug. Strong recommendations against the use of hydroxychloroquine, convalescent plasma, colchicine, lopinavir + ritonavir and antibiotics in patients without suspected bacterial infection and also conditional recommendations against the use of casirivimab + imdevimab, ivermectin and rendesivir were made. Conclusion: To date, few therapies have proven effective in the treatment of hospitalized patients with COVID-19, and only corticosteroids and prophylaxis for thromboembolism are recommended. Several drugs were considered ineffective and should not be used to provide the best treatment according to the principles of evidence-based medicine and promote economical resource use.


Subject(s)
Humans , SARS-CoV-2/drug effects , COVID-19/drug therapy , Oxygen Inhalation Therapy , Thromboembolism/prevention & control , Immunization, Passive , Adrenal Cortex Hormones/therapeutic use , Lopinavir/therapeutic use , Health Planning Guidelines , Hydroxychloroquine , Anti-Bacterial Agents/therapeutic use
7.
Braz. j. infect. dis ; 26(2): 102347, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1384118

ABSTRACT

ABSTRACT Background Several therapies have been used or proposed for the treatment of COVID-19, although their effectiveness and safety have not been properly evaluated. The purpose of this document is to provide recommendations to support decisions about the drug treatment of outpatients with COVID-19 in Brazil. Methods A panel consisting of experts from different clinical fields, representatives of the Brazilian Ministry of Health, and methodologists (37 members in total) was responsible for preparing these guidelines. A rapid guideline development method was used, based on the adoption and/or adaptation of recommendations from existing international guidelines combined with additional structured searches for primary studies and new recommendations whenever necessary (GRADE-ADOLOPMENT). The rating of quality of evidence and the drafting of recommendations followed the GRADE method. Results Ten technologies were evaluated, and 10 recommendations were prepared. Recommendations were made against the use of anticoagulants, azithromycin, budesonide, colchicine, corticosteroids, hydroxychloroquine/chloroquine alone or combined with azithromycin, ivermectin, nitazoxanide, and convalescent plasma. It was not possible to make a recommendation regarding the use of monoclonal antibodies in outpatients, as their benefit is uncertain and their cost is high, with limitations of availability and implementation. Conclusion To date, few therapies have demonstrated effectiveness in the treatment of outpatients with COVID-19. Recommendations are restricted to what should not be used, in order to provide the best treatment according to the principles of evidence-based medicine and to promote resource savings by aboiding ineffective treatments.

8.
Rev. bras. ter. intensiva ; 33(3): 374-383, jul.-set. 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1347298

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Avaliar a capacidade do Teste de Caminhada de 6 Minutos para predizer a melhora do estado funcional físico em longo prazo de pacientes sobreviventes à unidade de terapia intensiva. Métodos: Foram avaliados, de forma prospectiva, entre fevereiro de 2017 e agosto de 2018, em um ambulatório pós-unidade de terapia intensiva, 32 sobreviventes à unidade de terapia intensiva. Foram inscritos consecutivamente os pacientes com permanência na unidade de terapia intensiva acima de 72 horas (para admissões emergenciais) ou acima de 120 horas (para admissões eletivas) que compareceram ao ambulatório pós-unidade de terapia intensiva 4 meses após receberem alta da unidade de terapia intensiva. A associação entre a distância percorrida no Teste de Caminhada de 6 Minutos realizado na avaliação inicial e a evolução do estado funcional físico foi avaliada durante 8 meses, com utilização do Índice de Barthel. Resultados: A distância média percorrida no Teste de Caminhada de 6 Minutos foi significantemente mais baixa nos sobreviventes à unidade de terapia intensiva do que na população geral (405m versus 557m; p < 0,001). A idade (β = -4,0; p < 0,001) e a fraqueza muscular (β = -99,7; p = 0,02) se associaram com a distância percorrida no Teste de Caminhada de 6 Minutos. A distância percorrida no Teste de Caminhada de 6 Minutos se associou com melhora do estado funcional físico no período de 8 meses de acompanhamento desses pacientes (razão de chance para cada 10m: 1,07; IC95% 1,01 - 1,16; p = 0,03). A área sob a curva Característica de Operação do Receptor para predição da melhora funcional física pelo Teste de Caminhada de 6 Minutos foi de 0,72 (IC95% 0,53 - 0,88). Conclusão: O Teste de Caminhada de 6 Minutos, realizado 4 meses após a alta da unidade de terapia intensiva, predisse com precisão moderada a melhora do estado funcional físico de sobreviventes à unidade de terapia intensiva.


ABSTRACT Objective: To evaluate the ability of the 6-Minute Walk Test to predict long-term physical functional status improvement among intensive care unit survivors. Methods: Thirty-two intensive care unit survivors were prospectively evaluated from February 2017 to August 2018 in a post-intensive care unit outpatient clinic in Brazil. Individuals with intensive care unit stays > 72 hours (emergency admissions) or > 120 hours (elective admissions) attending the post-intensive care unit clinic four months after intensive care unit discharge were consecutively enrolled. The association between the 6-Minute Walk Test distance at baseline and physical functional status was assessed over 8 months using the Barthel Index. Results: The mean 6-Minute Walk Test distance was significantly lower in intensive care unit survivors than in the general population (405m versus 557m; p < 0.001). Age (β = -4.0; p < 0.001) and muscle weakness (β = -99.7; p = 0.02) were associated with the 6-Minute Walk Test distance. A 6-Minute Walk Test distance was associated with improvement in physical functional status over the 8-month follow-up (odds ratio for each 10m of 1.07; 95%CI 1.01 - 1.16; p = 0.03). The area under the Receiver Operating Characteristic curve for the 6-Minute Walk Test prediction of physical functional status improvement was 0.72 (95%CI 0.53 - 0.88). Conclusion: The 6-Minute Walk Test performed 4 months after intensive care unit discharge predicted long-term physical functional status among intensive care unit survivors with moderate accuracy.


Subject(s)
Humans , Survivors , Intensive Care Units , Patient Discharge , Prospective Studies , Walk Test
9.
Rev. bras. ter. intensiva ; 33(1): 31-37, jan.-mar. 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1289059

ABSTRACT

RESUMO Introdução: Os efeitos provocados pela COVID-19 em longo prazo são desconhecidos. O presente estudo tem como objetivo avaliar os fatores associados com a qualidade de vida relacionada à saúde e os desfechos em longo prazo em sobreviventes à hospitalização por COVID-19 no Brasil. Métodos: Este será um estudo multicêntrico de coorte prospectivo, aninhado em cinco ensaios clínicos randomizados desenhados para avaliar os efeitos dos tratamentos específicos para COVID-19 em mais de 50 centros no Brasil. Pacientes adultos sobreviventes à hospitalização por infecção por SARS-CoV-2 comprovada ou suspeita serão seguidos por um período de 1 ano, por meio de entrevistas telefônicas estruturadas. O desfecho primário é o escore de utilidade para qualidade de vida relacionada à saúde após 1 ano, avaliado segundo o questionário EuroQol-5D3L. Os desfechos secundários incluirão mortalidade por todas as causas, eventos cardiovasculares graves, reospitalizações, retorno ao trabalho ou estudo, condição funcional física avaliada pelo instrumento Lawton-Brody Instrumental Activities of Daily Living, dispneia avaliada segundo a escala de dispneia modificada do Medical Research Council, necessidade de suporte ventilatório em longo prazo, sintomas de ansiedade e depressão avaliados segundo a Hospital Anxiety and Depression Scale, sintomas de transtorno de estresse pós-traumático avaliados pela ferramenta Impact of Event Scale-Revised e autoavaliação da condição de saúde, conforme a Escala Visual Analógica do EuroQol-5D3L. Serão utilizadas equações de estimativas generalizada para testar a associação entre cinco conjuntos de variáveis (1 - características demográficas, 2 - condição de saúde pré-morbidade, 3 - características da doença aguda, 4 - terapias específicas para COVID-19 recebidas e 5 - variáveis pós-alta atualizadas) e desfechos. Ética e disseminação: O protocolo do estudo foi aprovado pelos Comitês de Ética em Pesquisa de todas as instituições participantes. Os resultados serão disseminados por meio de conferências e periódicos revisados por pares.


Abstract Introduction: The long-term effects caused by COVID-19 are unknown. The present study aims to assess factors associated with health-related quality of life and long-term outcomes among survivors of hospitalization for COVID-19 in Brazil. Methods: This is a multicenter prospective cohort study nested in five randomized clinical trials designed to assess the effects of specific COVID-19 treatments in over 50 centers in Brazil. Adult survivors of hospitalization due to proven or suspected SARS-CoV-2 infection will be followed-up for a period of 1 year by means of structured telephone interviews. The primary outcome is the 1-year utility score of health-related quality of life assessed by the EuroQol-5D3L. Secondary outcomes include all-cause mortality, major cardiovascular events, rehospitalizations, return to work or study, physical functional status assessed by the Lawton-Brody Instrumental Activities of Daily Living, dyspnea assessed by the modified Medical Research Council dyspnea scale, need for long-term ventilatory support, symptoms of anxiety and depression assessed by the Hospital Anxiety and Depression Scale, symptoms of posttraumatic stress disorder assessed by the Impact of Event Scale-Revised, and self-rated health assessed by the EuroQol-5D3L Visual Analog Scale. Generalized estimated equations will be performed to test the association between five sets of variables (1- demographic characteristics, 2- premorbid state of health, 3- characteristics of acute illness, 4- specific COVID-19 treatments received, and 5- time-updated postdischarge variables) and outcomes. Ethics and dissemination: The study protocol was approved by the Research Ethics Committee of all participant institutions. The results will be disseminated through conferences and peer-reviewed journals.


Subject(s)
Humans , Adult , Quality of Life , COVID-19/complications , Patient Readmission , Telephone , Brazil , Cardiovascular Diseases/etiology , Randomized Controlled Trials as Topic , Prospective Studies , Follow-Up Studies , Cause of Death , Survivors , Sample Size , Return to Work , Patient Reported Outcome Measures , COVID-19/mortality
10.
Rev. bras. ter. intensiva ; 33(1): 1-11, jan.-mar. 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1289064

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Fornecer recomendações para nortear o manejo clínico do potencial doador em morte encefálica. Métodos: O presente documento foi formulado em dois painéis compostos por uma força tarefa integrada por 27 especialistas de diferentes áreas que responderam a questões dirigidas aos seguintes temas: ventilação mecânica, hemodinâmica, suporte endócrino-metabólico, infecção, temperatura corporal, transfusão sanguínea, e uso de checklists. Os desfechos considerados foram: parada cardíaca, número de órgãos retirados ou transplantados e função/sobrevida dos órgãos transplantados. A qualidade das evidências das recomendações foi avaliada pelo sistema Grading of Recommendations Assessment, Development, and Evaluation. Resultados: Foram geradas 19 recomendações a partir do painel de especialistas. Dessas, 7 foram classificadas como fortes, 11 fracas e uma foi considerada boa prática clínica. Conclusão: Apesar da concordância entre os membros do painel em relação à maior parte das recomendações, o grau de recomendação é fraco em sua maioria.


Abstract Objective: To contribute to updating the recommendations for brain-dead potential organ donor management. Methods: A group of 27 experts, including intensivists, transplant coordinators, transplant surgeons, and epidemiologists, answered questions related to the following topics were divided into mechanical ventilation, hemodynamics, endocrine-metabolic management, infection, body temperature, blood transfusion, and checklists use. The outcomes considered were cardiac arrests, number of organs removed or transplanted as well as function / survival of transplanted organs. The quality of evidence of the recommendations was assessed using the Grading of Recommendations Assessment, Development, and Evaluation system to classify the recommendations. Results: A total of 19 recommendations were drawn from the expert panel. Of these, 7 were classified as strong, 11 as weak and 1 was considered a good clinical practice. Conclusion: Despite the agreement among panel members on most recommendations, the grade of recommendation was mostly weak.


Subject(s)
Humans , Brain Death , Critical Care , Respiration, Artificial , Tissue Donors , Brain
11.
Rev. bras. ter. intensiva ; 32(2): 166-196, Apr.-June 2020. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1138490

ABSTRACT

RESUMO Introdução: Há diversas terapias sendo utilizadas, consideradas ou propostas para o tratamento da COVID-19, muitas carecendo de apropriada avaliação de efetividade e segurança. O propósito deste documento é fornecer recomendações baseadas nas evidências científicas disponíveis e em sua interpretação transparente, para subsidiar decisões sobre o tratamento farmacológico da COVID-19 no Brasil. Métodos: Um grupo de 27 especialistas e metodologistas integraram a força-tarefa formada pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT). Foram realizadas revisões sistemáticas rápidas, atualizadas até 28 de abril de 2020. A qualidade das evidências e a elaboração das recomendações seguiram o sistema GRADE. As recomendações foram elaboradas nos dias 5, 8 e 13 de maio de 2020. Resultados: Foram geradas 11 recomendações, embasadas em evidência de nível baixo ou muito baixo. Não há indicação para uso de rotina de hidroxicloroquina, cloroquina, azitromicina, lopinavir/ritonavir, corticosteroides ou tocilizumabe no tratamento da COVID-19. Heparina deve ser utilizada em doses profiláticas no paciente hospitalizado, mas não deve ser realizada anticoagulação na ausência de indicação clínica específica. Antibacterianos e oseltamivir devem ser considerados somente nos pacientes em suspeita de coinfecção bacteriana ou por influenza, respectivamente. Conclusão: Até o momento, não há intervenções farmacológicas com efetividade e segurança comprovada que justifiquem seu uso de rotina no tratamento da COVID-19, devendo os pacientes serem tratados preferencialmente no contexto de pesquisa clínica. As recomendações serão revisadas continuamente, de forma a capturar a geração de novas evidências.


ABSTRACT Introduction: Different therapies are currently used, considered, or proposed for the treatment of COVID-19; for many of those therapies, no appropriate assessment of effectiveness and safety was performed. This document aims to provide scientifically available evidence-based information in a transparent interpretation, to subsidize decisions related to the pharmacological therapy of COVID-19 in Brazil. Methods: A group of 27 experts and methodologists integrated a task-force formed by professionals from the Brazilian Association of Intensive Care Medicine (Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB), the Brazilian Society of Infectious Diseases (Sociedad Brasileira de Infectologia - SBI) and the Brazilian Society of Pulmonology and Tisiology (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia - SBPT). Rapid systematic reviews, updated on April 28, 2020, were conducted. The assessment of the quality of evidence and the development of recommendations followed the GRADE system. The recommendations were written on May 5, 8, and 13, 2020. Results: Eleven recommendations were issued based on low or very-low level evidence. We do not recommend the routine use of hydroxychloroquine, chloroquine, azithromycin, lopinavir/ritonavir, corticosteroids, or tocilizumab for the treatment of COVID-19. Prophylactic heparin should be used in hospitalized patients, however, no anticoagulation should be provided for patients without a specific clinical indication. Antibiotics and oseltamivir should only be considered for patients with suspected bacterial or influenza coinfection, respectively. Conclusion: So far no pharmacological intervention was proven effective and safe to warrant its use in the routine treatment of COVID-19 patients; therefore such patients should ideally be treated in the context of clinical trials. The recommendations herein provided will be revised continuously aiming to capture newly generated evidence.


Subject(s)
Humans , Pneumonia, Viral/drug therapy , Coronavirus Infections/drug therapy , Pandemics , COVID-19
12.
J. bras. pneumol ; 46(4): e20180325, 2020. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1090818

ABSTRACT

RESUMO Objetivo Este estudo visou avaliar a adequação da prescrição de profilaxia de tromboembolismo venoso (TEV) após a implementação do protocolo. Métodos Trata-se de um estudo antes e depois realizado em um hospital de cuidados terciários no Rio Grande do Sul, Brasil. Pacientes clínicos e cirúrgicos internados, com 18 anos ou mais, foram avaliados para o risco de TEV e, posteriormente, para adequação da tromboprofilaxia, de acordo com o risco. As avaliações ocorreram antes e depois de uma estratégia de implementação de protocolo, que consistiu em uma plataforma on-line para acessar o protocolo, uma postagem pública do diagrama do protocolo, alertas clínicos na sala de convívio médico, alertas de e-mail e alertas pop-up no sistema informatizado de prescrição médica. O Desfecho principal foi a adequação da prescrição de profilaxia do TEV de acordo com o protocolo. Resultados Foram avaliados 429 pacientes para adequação da tromboprofilaxia (213 antes e 216 depois). A prevalência de adequação aumentou de 54% para 63% (pré e pós-intervenção, respectivamente) e após o ajuste por tipo de paciente e fase do estudo, a razão de prevalência atingiu (RP) = 1,20, intervalo de confiança de 95% (IC) 1,02-1,42. Conclusões os resultados mostraram que a adequação geral da prescrição de tromboprofilaxia foi discretamente melhorada. Apesar desses resultados, este estudo fornece evidências, até o momento, de uma série de estratégias para implementar o protocolo em instituições privadas em países de renda média com uma equipe médica aberta, pois há poucas pesquisas investigando esse tipo de intervenção simples e pragmática.


ABSTRACT Objective This study aimed to assess the adequacy of venous thromboembolism (VTE) prophylaxis prescription after a protocol implementation. Methods This was a before-and-after study conducted in a tertiary care hospital in Rio Grande do Sul, Southern Brazil. Medical and surgical inpatients aged 18 years or older were assessed for VTE risk and subsequently for thromboprophylaxis adequacy, according to their risk. The evaluations occurred before and after the protocol strategy implementation; it consisted of an online platform to access the protocol, a public posting of the protocol diagram, clinical alerts on the medical staff TV, e-mail alerts, and pop-up alerts on the computerized physician order entry system. The main outcome measure was the adequacy of VTE prophylaxis prescription according to the protocol. Results A total of 429 patients were evaluated for thromboprophylaxis adequacy (213 before and 216 after). The prevalence of adequacy increased from 54% to 63% (pre and post-intervention, respectively), and after adjustment for patient type and phase of the study, the prevalence ratio reached (PR)=1.20, 95% confidence interval (CI) 1.02-1.42. Conclusion The results showed that the overall appropriateness of thromboprophylaxis prescription was weakly improved. Despite these results, this study provides evidence to date a bunch of strategies for protocol implementations in private institutions in middle-income countries with an open medical staff, as there are few studies investigating these simple and pragmatic interventions.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Postoperative Complications/prevention & control , Guideline Adherence/statistics & numerical data , Venous Thromboembolism/prevention & control , Anticoagulants/administration & dosage , Postoperative Complications/etiology , Postoperative Complications/epidemiology , Brazil/epidemiology , Prevalence , Prospective Studies , Risk Factors , Venous Thromboembolism/etiology , Venous Thromboembolism/epidemiology , Hospitalization , Anticoagulants/therapeutic use
13.
Rev. bras. ter. intensiva ; 30(4): 405-413, out.-dez. 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-977985

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Avaliar a prevalência de incapacidades físicas, cognitivas e psiquiátricas, fatores associados e sua relação com qualidade de vida em pacientes sobreviventes de internação em unidades de terapia intensiva brasileiras. Métodos: Um estudo de coorte prospectivo multicêntrico está sendo conduzido em dez unidades de terapia intensiva adulto clínico-cirúrgicas representativas das cinco regiões geopolíticas do Brasil. Pacientes com idade ≥ 18 anos que receberam alta das unidades de terapia intensiva participantes e permaneceram internados na unidade de terapia intensiva por 72 horas ou mais, nos casos de internação clínica ou cirúrgica de urgência, e por 120 horas ou mais, nos casos de internação cirúrgica eletiva, serão incluídos de forma consecutiva. Estes pacientes serão seguidos por 1 ano, por meio de entrevistas telefônicas estruturadas 3, 6 e 12 meses pós-alta da unidade de terapia intensiva. Dependência funcional, disfunção cognitiva, sintomas de ansiedade e depressão, sintomas de estresse pós-traumático, qualidade de vida relacionada à saúde, re-hospitalizações e mortalidade em longo prazo serão avaliados como desfechos. Discussão: O presente estudo tem o potencial de contribuir para o conhecimento a respeito da prevalência e dos fatores associados à síndrome pós-cuidados intensivos na população de pacientes adultos sobreviventes de internação em unidades de terapia intensiva brasileiras. Ademais, a associação entre síndrome pós-cuidados intensivos e qualidade de vida relacionada à saúde poderá ser estabelecida.


ABSTRACT Objective: To establish the prevalence of physical, cognitive and psychiatric disabilities, associated factors and their relationship with the qualities of life of intensive care survivors in Brazil. Methods: A prospective multicenter cohort study is currently being conducted at 10 adult medical-surgical intensive care units representative of the 5 Brazilian geopolitical regions. Patients aged ≥ 18 years who are discharged from the participating intensive care units and stay 72 hours or more in the intensive care unit for medical or emergency surgery admissions or 120 hours or more for elective surgery admissions are consecutively included. Patients are followed up for a period of one year by means of structured telephone interviews conducted at 3, 6 and 12 months after discharge from the intensive care unit. The outcomes are functional dependence, cognitive dysfunction, anxiety and depression symptoms, posttraumatic stress symptoms, health-related quality of life, rehospitalization and long-term mortality. Discussion: The present study has the potential to contribute to current knowledge of the prevalence and factors associated with postintensive care syndrome among adult intensive care survivors in Brazil. In addition, an association might be established between postintensive care syndrome and health-related quality of life.


Subject(s)
Humans , Quality of Life , Survivors/psychology , Intensive Care Units , Anxiety/epidemiology , Patient Discharge , Time Factors , Brazil , Prevalence , Prospective Studies , Cohort Studies , Follow-Up Studies , Critical Care , Depression/epidemiology , Cognitive Dysfunction/epidemiology
14.
Rev. bras. ter. intensiva ; 29(3): 293-302, jul.-set. 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-899531

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Comparar a capacidade funcional de indivíduos idosos (60 a 79 anos) com a dos idosos mais velhos (≥ 80 anos) nos primeiros 6 meses após a alta da unidade de terapia intensiva. Métodos: Coorte prospectiva multicêntrica, na qual foram coletados dados referentes à internação na unidade de terapia intensiva e aos desfechos após a alta hospitalar (no pós-alta imediato, após 3 meses e após 6 meses). A força muscular foi avaliada por meio do protocolo do Medical Research Council e da dinamometria (preensão palmar); a capacidade de execução das Atividades de Vida Diária e independência funcional pelo índice de Barthel e pelo nível habitual de atividade física (International Physical Activity Questionnaire); e a qualidade de vida pelo 12-Item Short-Form Health Survey Versão 2. Resultados: Dentre os 253 pacientes incluídos, 167 eram idosos entre 61 a 79 anos, e 86 eram idosos mais velhos. Os idosos mais velhos, no sexto mês de avaliação, apresentaram maior necessidade de cuidador (69,0% versus 49,5%; p = 0,002). A funcionalidade prévia à unidade de terapia intensiva e no terceiro mês após alta foi menor nos idosos mais velhos em comparação aos mais jovens (Barthel anterior à unidade de terapia intensiva: 73,0 ± 30,0 versus 86,5 ± 22,6; p < 0,001; Barthel no terceiro mês: 63,5 ± 34,0 versus 71,5 ± 35,5; p = 0,03), assim como o nível habitual de atividade física (International Physical Activity Questionnaire no terceiro mês: ativo/muito ativo 3,4% versus 18,3%; nenhuma atividade física 64,4% versus 39,7%; p < 0,001; e International Physical Activity Questionnaire no sexto mês: ativo/muito ativo 5,8% versus 20,8%; nenhuma atividade física 69,2% versus 43,4%; p = 0,005). Os idosos mais velhos apresentaram menor força muscular ao serem avaliados pela preensão palmar no membro dominante (14,5 ± 7,7 versus 19,9 ± 9,6; p = 0,008) e do não dominante (13,1 ± 6,7 versus 17,5 ± 9,1; p = 0,02). Não houve diferença na perda da funcionalidade e na qualidade de vida referida, entre os grupos etários. Conclusão: Mesmo com grande perda funcional após a alta da unidade de terapia intensiva em ambos os grupos etários, não houve diferença na magnitude da perda da funcionalidade de indivíduos idosos (60 a 79 anos) quando comparados aos idosos mais velhos (≥ 80 anos) nos primeiros 6 meses após a alta da unidade de terapia intensiva.


ABSTRACT Objective: To compare the functional capacity of younger elderly individuals (60 to 79 years old) with that of older elderly individuals (≥ 80 years old) during the first 6 months after discharge from the intensive care unit. Methods: A multicenter prospective cohort study was conducted, in which data on intensive care unit admission and outcomes after hospital discharge (immediate post-discharge, after 3 months and after 6 months) were collected. Muscle strength was evaluated through the protocol of the Medical Research Council and dynamometry (handgrip); the ability to perform activities of daily life and functional independence were assessed by the Barthel index and the usual level of physical activity (International Physical Activity Questionnaire); and quality of life was assessed by the 12-Item Short-Form Health Survey Version 2. Results: Among the 253 patients included, 167 were younger elderly (between 61 and 79 years old), and 86 were older elderly (≥ 80 years old). During the sixth month of evaluation, the older elderlies presented a higher need for a caregiver (69.0% versus 49, 5%, p = 0.002). Functional capacity prior to intensive care unit admission and in the third month after discharge was lower in older elderlies than in younger ones (Barthel prior to the intensive care unit: 73.0 ± 30.0 versus 86.5 ± 22.6; p <0.001, Barthel in the third month: 63.5 ± 34.0 versus 71.5 ± 35.5, p = 0.03), as was the usual level of physical activity (International Physical Activity Questionnaire in the third month: active/very active 3.4% versus 18.3%, no physical activity 64.4% versus 39.7%, p < 0.001, and International Physical Activity Questionnaire in the sixth month: active/very active 5.8% versus 20.8%, no physical activity 69.2% versus 43.4%, p = 0.005). Older elderlies had lower muscle strength when assessed according to handgrip in both the dominant (14.5 ± 7.7 versus 19.9 ± 9.6, p = 0.008) and non-dominant limb (13.1 ± 6.7 versus 17.5 ± 9.1, p = 0.02). There were no differences in functional capacity loss or reported quality of life between the age groups. Conclusion: Although there were great functional capacity losses after discharge from the intensive care unit in both age groups, there was no difference in the magnitude of functional capacity loss between younger (60 to 79 years) and older elderly individuals (≥ 80 years old) during the first 6 months after discharge from the intensive care unit.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Aged, 80 and over , Quality of Life , Recovery of Function/physiology , Critical Care , Intensive Care Units , Patient Discharge , Time Factors , Exercise , Prospective Studies , Surveys and Questionnaires , Cohort Studies , Age Factors , Hand Strength/physiology , Middle Aged
15.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 50(5): 261-263, Sept.-Oct. 2008. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-495759

ABSTRACT

Although Candida albicans is the main cause of fungal esophagitis, other species such as C. tropicalis, C. krusei and C. stellatoidea have also been implicated. Several studies have identified risk factors for C. albicans esophagitis. However, data for non-C. albicans species is still sparse. The aim of this study was to determine the etiology of Candida esophagitis in our medical centre over an 18-month period. Additionally, we aimed to investigate predisposing conditions for esophageal candidosis caused by different Candida species. A total of 21,248 upper gastroscopies were performed in Santa Casa Complexo Hospitalar between January 2005 and July 2006. The prevalence of Candida esophagitis was 0.74 percent (n = 158). C. albicans caused the vast majority of infections (96.2 percent), followed by C. tropicalis (2.5 percent), C. lusitaniae (0.6 percent) and C. glabrata (0.6 percent). There were 81 women (51.3 percent) and 77 men (48.7 percent). No case of mixed infection occurred. Concomitant oral candidosis was documented for 10.8 percent (n = 17). Most of cases (55.1 percent) involved outpatients. Around one fifth of patients in our cohort had no identifiable risk factors for esophageal candidosis (20.8 percent). Since nearly all infections were caused by C. albicans we were not able to determine risk factors for esophagitis caused by other Candida species.


Embora Candida albicans seja a principal causa de esofagite fúngica, outras espécies como C. tropicalis, C. krusei e C. stellatoidea também têm sido implicadas. O objetivo desse estudo foi descrever espécies causadoras de esofagite fúngica em nosso centro durante um período de 18 meses, além de comparar condições predisponentes para candidose esofágica causadas por diferentes espécies de Candida. De janeiro de 2005 a julho de 2006, 21.248 endoscopias digestivas altas foram realizadas no Complexo Hospitalar Santa Casa (Porto Alegre, Brasil). A prevalência de esofagite por Candida foi de 0,74 por cento (n = 158). C. albicans foi a causadora da maioria das infecções (96,2 por cento), seguida por C. tropicalis (2,5 por cento), C. lusitaniae (0,6 por cento) e C. glabrata (0,6 por cento). Candidose oral concomitante foi documentada em 10,8 por cento (n = 17). Cerca de 21 por cento dos pacientes não teve qualquer fator de risco identificável para candidose esofágica. Em função do pequeno número de pacientes infectados por espécies não-Candida albicans, não foi possível determinarmos fatores de risco para estas infecções.


Subject(s)
Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Candida/classification , Candidiasis/microbiology , Esophagitis/microbiology , Brazil/epidemiology , Candida/isolation & purification , Candidiasis/epidemiology , Esophagitis/epidemiology , Gastroscopy , Prevalence , Risk Factors , Young Adult
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL