ABSTRACT
Objetivo: investigar a relação entre carga de trabalho e o registro de cansaço e impotência em profissionais de enfermagem na linha de frente contra a COVID-19. Método: estudo misto, na etapa transversal com 91 profissionais de um hospital público do Rio Grande do Sul, 31 dos quais foram entrevistados em profundidade. Utilizaram-se o Self-Reporting Questionnaire, Perceived Stress Scalee Oldenburg Burnout Inventory, analisados estatisticamente. Resultados:indicam correlação positiva moderada entre cansaço e impotência (p<0,01), ambos correlacionados positivamente com carga de trabalho (p<0,05) e negativamente com experiência profissional (p<0,05). Regressões lineares indicaram o tempo de exercício profissional como preditor negativo (p<0,05) para cansaço e impotênciae o número de horas trabalhadas na semana como preditor positivo do cansaço (p<0,05) e adjuvante no modelo final para impotência (p=0,089), com bom ajuste (p=0,013). Conclusões:é necessário ajustar a proteção das equipes em relação ao volume e à extensãodas jornadas de trabalho.
Objective: to investigate the relationship between workload and the reporting of fatigue and helplessness among nursing professionals on the front lines against COVID-19. Method: a mixed-method study, in the cross-sectional stage with 91 professionals from a public hospital in Rio Grande do Sul, 31 of whom were interviewed in depth. The Self-Reporting Questionnaire, Perceived Stress Scale, and Oldenburg Burnout Inventory were used, statistically analyzed. Results: indicate a moderate positive correlation between fatigue and helplessness (p<0.01), both positively correlated with workload (p<0.05) and negatively with professional experience (p<0.05). Linear regressions indicated professional practice time as a negative predictor (p<0.05) for fatigue and helplessness, and the number of hours worked per week as a positive predictor of fatigue (p<0.05) and an adjunct in the final model for helplessness (p=0.089), with a good fit (p=0.013). Conclusions: it is necessary to adjust the protection of teams regarding the volume and duration of working hours.
Objetivo: investigar la relación entre carga de trabajo y registro de cansancio y impotencia en profesionales de enfermería en la línea de frente contra la COVID-19. Método: estudio mixto, en la etapa transversal con 91 profesionales de un hospital público de Rio Grande do Sul, 31 de los cuales fueron entrevistados en profundidad. Se utilizaron escalas analizados estadísticamente. Resultados: indican correlación positiva moderada entre cansancio y impotencia (p<0.01), ambos correlacionados positivamente con carga de trabajo (p<0.05) y negativamente con experiencia profesional (p<0.05). Las regresiones lineales indicaron tiempo de ejercicio profesional como un predictor negativo (p<0.05) para cansancio y impotencia, y número de horas trabajadas por semana como un predictor positivo del cansancio (p<0.05) y un adjunto en el modelo final para la impotencia (p=0.089), con un buen ajuste (p=0.013). Conclusiones: es necesario ajustar la protección de los equipos en relación con el volumen y la duración de las jornadas laborales.