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1.
Rev. bras. anestesiol ; Rev. bras. anestesiol;63(3): 279-286, maio-jun. 2013. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-675846

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A estenose aórtica (EA) grave é uma doença prevalente e de grande mortalidade. Nos pacientes idosos com outras comorbidades o implante valvar percutâneo é uma opção. OBJETIVOS: Descrever o manejo anestésico e as complicações com anestesia geral. MÉTODO: Série de casos com seguimento de 30 dias e 24 meses após o implante do dispositivo CoreValve feito no Instituto de Cardiologia/Fundação Universitária de Cardiologia entre dezembro de 2008 e janeiro de 2012. Os pacientes foram submetidos à anestesia geral monitorada com pressão arterial média (PAM), eletrocardiograma (ECG), oximetria, capnografia, ecocardiograma transesofágico, termometria e marcapasso transvenoso. RESULTADOS: Foram submetidos com sucesso ao implante valvular 28 pacientes, com idade média de 82,46 anos, EuroScore médio de 20,98%, classe funcional III/IV. Nove pacientes necessitaram de implante de marcapasso definitivo. No seguimento dos pacientes houve dois óbitos, um no transoperatório por perfuração do VE e um no terceiro dia por causa desconhecida. Em 24 meses um paciente faleceu com diagnóstico de mieloma múltiplo. A técnica anestésica mostrou-se segura. CONCLUSÃO: A experiência inicial com implante valvular aórtico percutâneo sob anestesia geral tem se mostrado segura e eficaz sem complicações anestésicas importantes para esse procedimento.


BACKGROUND AND OBJECTIVE: Aortic stenosis is a highly prevalent and life-threatening disease. In elderly patients with comorbidities, percutaneous valve implantation is an option. The aim of the study was to describe the anesthetic management and complications of general anesthesia. METHOD: Case series with 30-day and 24-month follow-ups after implantation of the CoreValve device performed at the Institute of Cardiology/University Foundation of Cardiology between December 2008 and January 2012. The patients underwent general anesthesia monitored with mean arterial pressure (PAM), electrocardiogram (ECG), pulse oximetry, capnography, transesophageal echocardiography, thermometry, and transvenous pacemaker. RESULTS: Twenty-eight patients, mean age 82.46 years, 20.98% mean EuroSCORE, functional class III/IV, successfully underwent valve implantation. Nine patients required permanent pacemaker implantation. During follow-up, two patients died: one during surgery due to LV perforation and the other on the third day of unknown causes. At 24 months, one patient diagnosed with multiple myeloma died. This anesthetic technique proved to be safe. CONCLUSION: The initial experience with percutaneous aortic valve implantation under general anesthesia has proven to be safe and effective, with no significant anesthetic complications during this procedure.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La estenosis aórtica (EA) grave es una enfermedad prevalente y de gran mortalidad. En los pacientes ancianos con otras comorbilidades, el implante valvular percutáneo es una opción. OBJETIVOS: Describir el manejo anestésico y las complicaciones con la anestesia general. MÉTODO: Serie de casos con seguimiento de 30 días y 24 meses después del implante del dispositivo CoreValve hecho en el Instituto de Cardiología/Fundación Universitaria de Cardiología entre diciembre de 2008 y enero de 2012. Los pacientes fueron sometidos a la anestesia general monitorizada con una presión arterial promedio (PAP), electrocardiograma (ECG), oximetría, capnografía, ecocardiograma transesofágico, termometría y marcapaso transvenoso. RESULTADOS: Fueron sometidos con éxito al implante valvular 28 pacientes, con una edad promedio de 82,46 años, EuroScore medio de 20,98%, clase funcional III/IV. Nueve pacientes necesitaron implante de marcapaso definitivo. En el seguimiento de los pacientes hubo dos decesos, uno en el transoperatorio por perforación del VI y uno al tercer día por causa desconocida. En 24 meses un paciente falleció con diagnóstico de mieloma múltiple. La técnica anestésica fue segura. CONCLUSIONES: La experiencia inicial con implante valvular aórtico percutáneo bajo anestesia general ha sido segura y eficaz sin complicaciones anestésicas importantes para ese procedimiento.


Subject(s)
Aged , Aged, 80 and over , Child , Female , Humans , Male , Middle Aged , Anesthesia, General/adverse effects , Aortic Valve Stenosis/surgery , Heart Valve Prosthesis Implantation/methods , Heart Valve Prosthesis , Longitudinal Studies , Prosthesis Design
2.
Rev. bras. anestesiol ; Rev. bras. anestesiol;56(3): 205-222, maio-jun. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-430822

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O tratamento cirúrgico para a obesidade mórbida é forma eficaz de manutenção do controle ponderal por longo prazo. O objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento das complicações, das comorbidades e dos principais aspectos do manuseio anestésico de pacientes submetidos à cirurgia da obesidade e comparar os resultados com os dados encontrados na literatura. MÉTODO: O trabalho foi realizado por meio de revisão bibliográfica e análise retrospectiva do prontuário dos pacientes submetidos à cirurgia bariátrica entre setembro de 2001 e dezembro de 2004. Todos foram submetidos ao mesmo procedimento, técnica de Capella, por laparotomia, realizada por uma única equipe cirúrgica e no mesmo hospital. RESULTADOS: Houve predomínio de pacientes do sexo feminino, a média de idade foi de 39,6 anos e o índice de massa corporal (IMC) médio foi de 44,65 kg/m². A hipertensão arterial sistêmica (HAS) foi a doença mais prevalente e as complicações encontradas foram trombose de veia subclávia, infecção pulmonar, bloqueio neuromuscular residual, sangramento gastrintestinal no pós-operatório, obstrução intestinal e deiscência anastomótica. O índice de mortalidade foi de 0,7 por cento. CONCLUSÕES: As doenças como HAS e osteoartrose são muito prevalentes em pacientes obesos. Dentre as complicações do pós-operatório destacam-se as do sistema respiratório. Com isso percebe-se a importância do uso de técnica anestésica e de analgesia pós-operatória, que permita ao paciente a deambulação precoce, bem como a capacidade de respirar e tossir de forma adequada. Observou-se que muitos aspectos da anestesia do paciente obeso já estão definidos como benéficos ou prejudiciais; entretanto, vários assuntos ainda encontram-se indefinidos e cabe estudar e discutir para que se consiga melhorar cada vez mais o manuseio anestésico desses pacientes.


Subject(s)
Male , Female , Adult , Middle Aged , Humans , Anesthesia , Comorbidity , Gastroplasty , Obesity, Morbid/surgery , Retrospective Studies
3.
Rev. bras. anestesiol ; Rev. bras. anestesiol;55(3): 361-368, maio-jun. 2005.
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-416896

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A hiperhidrose primária é uma desordem caracterizada por sudorese excessiva difusa ou localizada. Existem inúmeros métodos terapêuticos não-invasivos que, em geral, não solucionam o problema, o que gera mais ansiedade, dispêndio de tempo e de dinheiro para os pacientes que sofrem com hiperhidrose. A ressecção de parte da cadeia simpática torácica está indicada em casos de hiperhidrose palmar e pode ser feita através de cirurgia toracoscópica com bons resultados e poucas complicações. A finalidade desta revisão é discutir as possíveis técnicas anestésicas para este procedimento, bem como possíveis complicações e seu manuseio. CONTEUDO: Estima-se que a incidência de hiperhidrose primária seja de 0,6 por cento a 1 por cento, ocorrendo com maior freqüência em pacientes jovens. Enquanto a sudorese axilar e plantar, na maioria dos casos, causa apenas desconforto, o excesso de suor nas mãos causa problemas sociais, profissionais e psicológicos. A simpatectomia por videotoracoscopia tem sido realizada em vários hospitais e seu número é crescente. A não ser que ocorram contra-indicações específicas, a simpatectomia é realizada bilateralmente, sob anestesia geral, através de um tubo de duplo lúmen ou tubo simples com ou sem associação de insuflação de dióxido de carbono intrapleural. Os principais cuidados pós-operatórios são o diagnóstico precoce de pneumotórax ou hemotórax residual, prevenção de náuseas e vômitos e controle da dor pós-operatória. CONCLUSÕES: A simpatectomia torácica é método eficaz para o tratamento da hiperhidrose palmar e o número de procedimentos é crescente. A introdução da videotoracoscopia melhorou a técnica, reduziu a morbidade, o tempo cirúrgico e o tempo de permanência hospitalar. O adequado manuseio anestésico, monitorização contínua e as técnicas disponíveis permitem que o procedimento seja realizado com segurança ou modifiquem-se as condutas de acordo com as observações clínicas e as respostas do paciente às alterações dinâmicas decorrentes da cirurgia e terapêutica farmacológica. Cabe ao anestesiologista dispor com critério e bom senso das alternativas disponíveis para assegurar ao paciente um procedimento seguro, uma recuperação rápida com a menor morbidade possível.


Subject(s)
Humans , Anesthesia/methods , Hyperhidrosis/surgery , Hand , Postoperative Care , Preoperative Care , Sympathectomy/methods , Thoracoscopy
4.
Rev. bras. anestesiol ; Rev. bras. anestesiol;55(1): 78-86, jan.-fev. 2005. tab
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-393574

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Com o aumento de doenças transmissíveis através das transfusões sangüíneas, as suas indicações estão sendo muito questionadas. Os objetivos deste trabalho são avaliar a perda sangüínea peri-operatória, e a recuperação do hematócrito após 14 dias, em pacientes submetidos à cirurgia ortognática, realizada sob anestesia geral e hipotensão controlada, com três diferentes técnicas de reposição volêmica. MÉTODO: Foi realizado um estudo prospectivo em pacientes submetidos consecutivamente à cirurgia ortognática, no período entre agosto de 1985 a julho de 2003. Os pacientes foram divididos em três grupos; grupo I, com autodoação prévia de 7 dias; grupo II, com autodoação intra-operatória; e grupo III, com hemodiluição normovolêmica. A medicação pré-anestésica, a indução, a manutenção, os fármacos e a monitorização foram padronizados. Os pacientes foram submetidos à anestesia geral com hipotensão arterial induzida e controlada. Foram analisados a perda sangüínea, o tempo anestésico, as pressões sistólica, diastólica e média, a freqüência cardíaca, o hematócrito e a hemoglobina antes da indução anestésica, e o hematócrito e a hemoglobina após 60 horas e 14 dias do pós-operatório bem como as complicações peri-operatórias. RESULTADOS: A perda sangüínea foi de 1340,03 ± 427,97 no grupo I; 1098,08 ± 429,30 no grupo II; e 1044,71 ± 526,56 no grupo III, com diferença estatística significativa no grupo I em relação aos grupos II e III. Houve diminuição significativa do hematócrito antes da indução da anestesia (24 por cento), comparado aos resultados obtidos em 60 horas, e restauração de 83 por cento do hematócrito, em 14 dias. CONCLUSÕES: A perda sangüínea peri-operatória nos três grupos foi considerável, com mínima necessidade de transfusão de sangue alogênico. A quase totalidade dos pacientes tolerou a perda sangüínea, pois eram em geral jovens, estado físico ASA I e II e sem grande comorbidade associada. O hematócrito em 14 dias não recuperou o valor pré-operatório.


Subject(s)
Male , Female , Humans , Blood Loss, Surgical , Hypotension, Controlled , Hemoglobins/analysis , Mandible/surgery , Preoperative Care , Oral Surgical Procedures/adverse effects , Prognathism/surgery , Hematocrit , Prospective Studies
5.
Rev. bras. anestesiol ; Rev. bras. anestesiol;54(6): 865-871, nov.-dez. 2004. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-392849

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Há mais de 25 anos não se discute, na Revista Brasileira de Anestesiologia, de maneira geral, o manuseio do paciente hemofílico durante o peri-operatório. Apesar da hemofilia ter sido definida como doença no início do século XIX, existem, até hoje, muitas descobertas relacionadas a ela. O objetivo dessa revisão é apontar os cuidados relacionados ao paciente hemofílico durante o período peri-operatório, ressaltando o manuseio da hemofilia tipo A e o papel do anestesiologista na equipe multidisciplinar. CONTEUDO: Estão definidas as características da hemofilia quanto à clínica e aos achados laboratoriais, a terapia farmacológica atual e os cuidados com o manuseio do paciente hemofílico no intra-operatório. CONCLUSÕES: O manuseio do paciente hemofílico foi aprimorado. Como conseqüência desse avanço, percebe-se a importância e a necessidade de que novos conhecimentos, principalmente em relação à terapia de reposição, sejam dominados por hematologistas e por todo o corpo clínico-cirúrgico. Quando pacientes hemofílicos submetem-se a procedimentos cirúrgicos é necessário o envolvimento de uma equipe multidisciplinar da qual o anestesiologista faz parte. A este profissional cabe a responsabilidade de tomar as condutas mais adequadas frente ao paciente hemofílico, participando e comunicando-se ativamente com os membros da equipe multidisciplinar.


Subject(s)
Humans , Postoperative Period , Preoperative Period , Hemophilia A/pathology , Anesthesia/methods
6.
Rev. bras. anestesiol ; Rev. bras. anestesiol;53(1): 39-45, jan.-fev. 2003.
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-335038

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Pacientes com doenças neuromusculares, como Miastenia Gravis, respondem de maneira anormal aos anestésicos, conforme a técnica e as drogas administradas. O objetivo deste relato é mostrar um caso de paciente portadora de Miastenia Gravis, submetida a timectomia sob anestesia venosa total com propofol e remifentanil. RELATO DO CASO: Paciente feminina, 52 anos, 72 kg, com história de Miastenia Gravis submetida a timectomia transesternal, sob anestesia venosa total, com o uso de propofol em infusão alvo controlada (3 g.ml-1) e remifentanil contínuo (0,3 µg.kg-1.min-1). Para a intubação traqueal foi utilizada succinilcolina (50 mg), sendo realizada sem dificuldade. Com a finalidade de realizar a analgesia pós-operatória, foram utilizados tramadol (50 mg), cetoprofeno (100 mg) e dipirona (1 g), no per-operatório. Após a cirurgia, a infusão de propofol e remifentanil foi encerrada e, 15 minutos depois, a paciente foi extubada. A paciente apresentava-se eupnéica, acordada, sem dor, movimentando membros, com freqüência respiratória de 14 mpm e mantendo saturação de oxigênio de 97%. Permaneceu com cateter nasal de O2 a 2 L.min-1 na UTI intermediária, durante 36 horas, e recebeu alta hospitalar no 4o dia do pós-operatório. CONCLUSÕES: A anestesia venosa total, com agentes anestésicos de curta duração e sem metabólitos ativos, favoreceu a recuperação e a extubação precoce da paciente


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Anesthetics, Intravenous/therapeutic use , Anesthesia, General , Anesthesia, Intravenous , Fentanyl , Myasthenia Gravis , Propofol , Thymectomy
7.
Rev. bras. anestesiol ; Rev. bras. anestesiol;52(5): 606-617, set.-out. 2002.
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-330690

ABSTRACT

Justificativa e objetivos - A dexmedetomidina é o mais recente agonis a2ðadrenérgico em uso clínico. Apresenta rápido início de ação sendo metabolizado no fígado e excretado principalmente pela urina. O objetivo desta revisão é apresentar características farmacocinéticas e farmacodinâmicas da dexmedetomidina e sua aplicação clínica em cirurgias. Conteúdo - São apresentadas as características farmacocinéticas e farmacodinâmicas da dexmedetomidina, comparandoðas com a de outras drogas agonistas a2ðadrenérgicas, que têm como protótipo do grupo a clonidina. São comentados resultados de trabalhos realizados em cirurgias cardíacas, vasculares, neurológicas e ginecológicas. Conclusões ð A dexmedetomidina mostrou ser uma droga inovadora no que diz respeito à sedação e analgesia. Destacamðse como qualidades principais da droga um rápido início de ação e a capacidade de permitir rápida titulação, podendo deste modo variar a profundidade da sedação e da analgesia. Além disso, oferece sinergismo com as demais drogas anestésicas comumemte utilizadas, apresentando baixa incidência de efeitos colaterais e mínima depressão respiratória


Subject(s)
Humans , Dexmedetomidine
8.
Rev. bras. anestesiol ; Rev. bras. anestesiol;52(4): 385-393, ago. 2002. ilus, tab
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-316897

ABSTRACT

Justificativa e objetivos - Técnicas de anestesia venosa, inalatória ou combinadas têm sido utilizadas para colecistectomias por videolaparoscopia. O objetivo deste estudo foi comparar o emprego de remifentanil associado ao propofol ou sevoflurano em relaçäo aos parâmetros hemodinâmicos, a recuperaçäo da anestesia e aos efeitos colaterais. Método - Foram estudados 40 pacientes, divididos em 2 grupos: Grupo 1 (G1) - Induçäo com propofol em concentraçäo plasmática alvoðcontrolada de 3 µg.mlðû e remifentanil na dose de 0,3 µg.kgðû.minðû em bomba de infusäo. Atracúrio (0,5 mg.kgðû) foi administrado para a intubaçäo traqueal. A anestesia foi mantida com propofol em infusäo alvoðcontrolada de 2,5 a 3 µg.m.ðû e oxigênio a 100 por cento, e remifentanil em infusäo contínua (0,3 µg.kgðû.minðû). Grupo 2 (G2) - Induçäo com sevoflurano na concentraçäo de 6 por cento e oxigênio a 100 por cento com fluxo de 4 L.minðû e remifentanil na dose de 0,3 µg.kgðû.minðû, em bomba de infusäo. Após a perda da consciência, a concentraçäo de sevoflurano foi reduzida para 2 por cento com fluxo de oxigênio de 2 L.minðû, da mesma forma que o G1, foi administrado atracúrio na dose de 0,5 mg.kgðû. A infusäo de remifentanil foi mantida durante toda a cirurgia na dose de 0,3 µg.kgðû.minðû. A média da freqüência cardíaca (FC), e das pressões arteriais sistólica (PAS), diastólica (PAD) e média (PAM) foram medidas nos seguintes momentos: M1, antes da induçäo anestésica; M2, 1 minuto antes da IOT; M3, 1 minuto após IOT; M4, 5 minutos após IOT; M5, 5 minutos após a incisäo cirúrgica; M6 e M7, 10 e 30 minutos, respectivamente, após o pneumoperitônio. Após o término do procedimento foram analisados os tempos, em minutos, para abertura ocular, ventilaçäo espontânea, extubaçäo, fala do nome completo e o apertar de mäo do anestesiologista, sob comando. Também foram estudadas a freqüência do uso de atropina e efedrina e a ocorrência de náuseas, vômitos e dor. Resultados - As alterações hemodinâmicas (PAS, PAD, PAM e FC) e o despertar dos pacientes näo tiveram diferenças significativas entre os grupos. O uso de efedrina e atropina foram semelhantes. Entre as complicações somente os vômitos tiveram maior incidência no Grupo 2. Conclusões - Ambas as técnicas promoveram diminuiçäo da pressäo arterial e da freqüência cardíaca. A recuperaçäo anestésica é semelhante para as duas técnicas. A incidência de vômitos é maior quando o remifentanil foi associado ao sevoflurano


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Analgesics, Opioid/administration & dosage , Anesthetics, Combined/administration & dosage , Anesthetics, Intravenous/administration & dosage , Anesthetics, Inhalation/administration & dosage , Atropine , Cholecystectomy, Laparoscopic , Ephedrine , Heart Rate , Postoperative Nausea and Vomiting , Arterial Pressure , Propofol , Dose-Response Relationship, Drug
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