ABSTRACT
Implantable cardioverter defibrillators (ICD) are recommended in heart failure with reduced ejection fraction (HFrEF) patients to reduce arrhythmic deaths. This study aimed to identify risk factors associated with mortality within one-year following the ICD. The data from our hospital's electronic database system was extracted for patients who were implanted ICD secondary to HFrEF between 2009 and 2019. Overall, 1107 patients were included in the present analysis. Mortality rate at one-year following the device implantation was 4.7%. In multivariate analysis; age, atrial fibrillation, New York Heart Association classification >2, blood urea nitrogen, pro-brain natriuretic peptide and albumin independently predicted one year mortality
ABSTRACT
SUMMARY INTRODUCTION Severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2) is a newly described virus responsible for the outbreak of the coronavirus disease 2019 (Covid-19), named by the World Health Organization (WHO) in February/2020. Patients with Covid-19 have an incidence of acute respiratory distress syndrome (ARDS) of 15.9-29% and sepsis is observed in all deceased patients. Moreover, disseminated intravascular coagulation (DIC) is one of the major underlying causes of death among these patients. In patients with DIC, there is a decrease in fibrinogen and an increase in D-dimer levels. Some studies have shown that fibrinogen and one of its end products, D-dimer, might have a predictive value for mortality in patients with non-Covid sepsis secondary to complications of DIC. Therefore, anticoagulation, considering its mortality benefits in cases of non-Covid sepsis, may also have an important role in the treatment of Covid-19. METHODS We reviewed the literature of all studies published by April 2020 on patients infected with Covid-19. Our review was limited to D-dimer and fibrinogen changes and anticoagulation recommendations. RESULTS Anticoagulation therapy can be started following the DIC diagnosis in Covid-19 patients despite the bleeding risks. In addition, the current evidence suggests a routine use of anticoagulation, particularly in patients with higher D-dimer levels (> 3.0 μg/mL). CONCLUSION Covid-19 is a systemic, hypercoagulable disease requiring more studies concerning treatment. Aanticoagulation is still an issue to be studied, but D-dimer rise and disease severity are the indicative factors to start treatment as soon as possible.
RESUMO INTRODUÇÃO O coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2) é o vírus responsável pelo surto recentemente batizado de doença pelo coronavirus 2019 (Covid-19) pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em fevereiro/2020. Os doentes com Covid-19 têm uma incidência de síndrome de dificuldade respiratória aguda (SDRA) de 15,9-29% e sepse é observada em todos os pacientes que vêm a óbito. Além disso, a coagulação intravascular disseminada (DIC) é uma das principais causas subjacentes de morte entre esses pacientes. Em pacientes com DIC, ocorre com uma diminuição do fibrinogênio e um aumento dos níveis de dímero D. Alguns estudos mostraram que o fibrinogênio e um dos seus produtos finais, o dímero D, podem ter um valor preditivo para a mortalidade em pacientes com sepse não relacionada à Covid-19 decorrente de complicações da DIC. Portanto, a anticoagulação, considerando seus benefícios quanto à mortalidade na sepse não relacionada à Covid-19, pode também ter um papel importante no tratamento da Covid-19. MÉTODOS Realizamos uma revisão de todos os estudos publicados até abril de 2020 sobre pacientes infectados com Covid-19. A nossa revisão limitou-se a alterações no dímero D, nos fibrinogênios e recomendações de anticoagulantes. RESULTADOS A terapêutica anticoagulante pode ser iniciada após o diagnóstico de DIC em pacientes com Covid-19 apesar dos riscos de hemorragia. Além disso, a evidência atual sugere o uso rotineiro da anticoagulação, principalmente em pacientes com níveis mais elevados de dímero D (> 3, 0 µg/mL). CONCLUSÃO A Covid-19 é uma doença sistêmica e hipercoagulável que requer mais estudos em relação ao tratamento. A anticoagulação ainda é uma questão a ser estudada, mas o aumento de dímeros D e a gravidade da doença são os fatores indicativos para o início do tratamento o mais rápido possível.
Subject(s)
Humans , Pneumonia, Viral/complications , Blood Coagulation Disorders/therapy , Blood Coagulation Disorders/virology , Fibrinogen/analysis , Coronavirus Infections/complications , Coronavirus , Pandemics , Anticoagulants/therapeutic use , Fibrin Fibrinogen Degradation Products/analysis , Biomarkers/analysis , Coronavirus Infections , BetacoronavirusABSTRACT
SUMMARY INTRODUCTION In the current literature, there has been an upsurge of cases of COVID-19-induced acute myocarditis. In this case-based review, we aimed to describe the clinical characteristics, imaging findings, and in-hospital course of acute myocarditis. In addition, the limitations of the myocarditis diagnosis were discussed since only fulminant myocarditis cases have been mentioned in the current literature. METHODS We performed a review of the literature of all patients who were diagnosed with COVID-19-induced acute myocarditis using the databases of PubMed, Embase, and the Cochrane. RESULTS 16 case reports were found to be related to COVID-19-induced acute myocarditis. We observed that the ECG findings in most of the COVID-19 patients were non-specific, including diffuse ST-segment elevation, non-specific intraventricular conduction delay, sinus tachycardia, and inverted T-waves in anterior leads. Echocardiographic findings of COVID-19-induced acute myocarditis patients ranged from preserved left ventricular ejection fraction (LVEF) without segmental abnormalities to reduced LVEF with global hypokinesia. Interestingly, a few patients with COVID-19-induced acute fulminant myocarditis were steroid-responsive and had an amelioration with glucocorticoid and immunoglobulin therapy. CONCLUSION Despite the COVID-19 pandemic worldwide, a limited number of cases has been shared in the current literature. There are a lot of difficulties in the differential diagnosis of acute myocarditis in the context of COVID-19.
RESUMO INTRODUÇÃO Na literatura atual, houve um aumento dos casos apresentados com doença coronavírus de 2019 (COVID-19) induzida por miocardite aguda. Nesta revisão baseada em casos, buscamos descrever as características clínicas, achados de imagem e curso hospitalar de miocardite aguda. Além disso, as limitações em relação ao diagnóstico de miocardite foram discutidas, uma vez que apenas casos de miocardite fulminante foram mencionados na literatura atual. MÉTODOS Fizemos uma revisão da literatura de todos os pacientes diagnosticados com miocardite aguda induzida por COVID-19 com a utilização das bases de dados PubMed, Embase e Cochrane. RESULTADO Dezesseis casos relatados estão relacionados com a miocardite aguda induzida pela COVID-19. Observamos que os achados de ECG na maioria dos pacientes com COVID-19 não eram específicos, incluindo elevação difusa do segmento ST, atraso não específico da condução intraventricular, taquicardia sinusal e ondas T invertidas em pistas anteriores. Os resultados ecocardiográficos de doentes com miocardite aguda COVID-19 variaram entre a fração de ejeção ventricular esquerda preservada (LVEF) sem anomalias segmentais e a LVEF reduzida com hipocinésia global. Curiosamente, alguns pacientes com COVID-19 induzidos à miocardite aguda fulminante eram sensíveis aos esteroides e tinham uma melhoria com glucocorticoides e terapia com imunoglobulina. CONCLUSÃO Apesar da pandemia de COVID-19 em todo o mundo, um número limitado de casos tem sido compartilhado na literatura atual. Há muitas dificuldades para o diagnóstico diferencial de miocardite aguda no contexto da COVID-19.