ABSTRACT
Objetivo: Embora a revisão cirúrgica seja o tratamento tradicionalmente utilizado em lesões estenóticas, a angioplastia transluminal tem-se mostrado uma alternativa menos invasiva para o tratamento dessas lesões. O objetivo deste estudo é analisar os resultados de perviedade obtidos após a angioplastia transluminal de lesões estenóticas pós-operatórias.Método: Foram estudadas prospectivamente 19 angioplastias transluminais realizadas em 16 pacientes com lesões estenóticas diagnosticadas no trajeto do enxerto e consideradas adequadas para a realização do procedimento. As variáveis analisadas foram: tempo de pós-operatório; método diagnóstico; características da estenose; método para realização da angioplastia; sucesso imediato do procedimento; complicações; perviedade em médio prazo.Resultados: A análise das 19 lesões estenóticas favoráveis à angioplastia evidenciou que o tempo médio de pós-operatório foi de 10,26 meses; o eco-Doppler colorido foi o responsável pelo diagnóstico em 68,4 por cento dos casos, todos assintomáticos. Os sítio de angioplastia transluminal foram: corpo do enxerto(terço proximal e terço distal); anastomose distal; anastomose proximal;artéria ilíaca(leito proximal); e leito distal. Após 15 meses, 15 dos 16 pacientes (93,75 por cento) evoluíram sem sintomas isquêmicos. Foram alcançados índices de perviedade primária de 78,9 por cento, de perviedade assistida de 94 por cento, e de salvamento de membro de 100 por cento.Conclusão: A angioplastia transluminal representa um método alternativo e menos invasivo para a manutenção da perviedade e salvamento de membro nos pacientes submetidos à revascularização de membros inferiores...
Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Angioplasty, Balloon/adverse effects , Perna , Evaluation Study , Follow-Up Studies , Ischemia , Time Factors , Transplantation, AutologousABSTRACT
A oclusão arterial aguda dos membros inferiores pode ser definida como deficiência súbita de perfusão sangüínea tecidual, levando ao risco de perda da capacidade funcional do membro. A revascularização precoce do leito arterial comprometido corresponde ao princípio terapêutico mais importante. Na realidade, além da revascularização cirúrgica, a infusão de trombolíticos vem sendo utilizada com resultados satisfatórios em alguns estudos. Neste artigo, procuramos demonstrar os principais conceitos e o valor atual da terapia fibrinolítica, através da revisão dos principais estudos que utilizaram agentes trombolíticos na oclusão arterial aguda de membros inferiores...
Subject(s)
Arteries , Extremities , Perfusion , Thrombolytic Therapy , AngiographyABSTRACT
No período de feveretro/1997 a março/2001 a fluoroscopia perioperatoria foi utiliZada em 88 cirurgías de revascularização de membros inferiores. O método foi aplicado no pré-operatório em 14,7 por cento , em 27,2 por cento no intra-operatório e em 97,7 por cento no pós-operatório. Ela determinou alteração de conduta em 25 por cento destas cirurgias.Auxiliou na escolha do leito vascular revascularizado em 6,8 por cento dos casos. No intra-operatório, fatores de risco para a oclusão do enxerto foram identificados e corrigidos em 5,7 por cento. Ao término da círurgia a fluoroscopia determínou reoperação em 12,5 por cento dos casos.A perviedade do enxerto foi de 91,4 por cento e de 89,7 por cento no primeiro e terceiro mês de acompanhamento.A fluoroscopia mostra-se importante método auxiliar à cirurgia de revascularização de membros inferiores. Neste trabalho, sugere sensibilidade superior à arteriografiaconvencional na escolha do leito arterial e na identificação e correção de falhas técnicas que possam comprometer a perviedade do enxerto...