ABSTRACT
The aim of this study was to evaluate the VSC-inhibiting effect of a commercially available mouthrinse (0.1 percent chlorine dioxide) when compared to its placebo. A 2-step double blind, crossover, randomised study was conducted with 14 dental students with healthy periodontium, who refrained from any mechanical plaque and tongue coating control during two 4-day experimental periods. The subjects were instructed to rinse 3 times daily with the assigned product during each period. A 7-day washout interval was established. VSCs levels were measured by a sulphide monitor at the beginning (baseline) and at the end of each experimental period. Statistical analyses were performed using Wilcoxon's and Mann-Whitney's non-parametric tests. At baseline, intragroup analysis revealed that VSCs levels did not differ between groups (p > 0.05); at day 5, the use of the chlorine dioxide mouthrinse did not change the baseline VSCs scores in the control group (p > 0.05), while a 2-fold increase was observed with the use of the placebo mouthrinse (p < 0.05). Intergroup analysis showed a significant difference between the VSCs levels of the test and control groups (40.2 ± 30.72 and 82.3 ± 75.63 ppb, p < 0.001) at day 5. Within the limits of this study, the findings suggest that a mouthrinse containing chlorine dioxide can maintain VSCs at lower levels in the morning breath.
O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito inibitório do enxaguatório de dióxido de cloro a 0,1 por cento sobre a formação dos CSVs, quando comparados a um placebo. Um estudo randomizado, cruzado, duplo cego foi conduzido com 14 estudantes de odontologia apresentando saúde periodontal, os quais se abstiveram dos hábitos de escovação dentária e limpeza da língua durante dois períodos experimentais de 4 dias. Os voluntários foram orientados a utilizar o enxaguatório designado 3 vezes ao dia conforme indicado no rótulo. Um intervalo de 7 dias foi estabelecido entre os períodos experimentais. No início ("baseline") e no final de cada período experimental, os níveis de CSVs foram medidos com o uso do monitor de sulfetos. Análise estatística foi realizada utilizando-se os testes não-paramétricos de Wilcoxon e Mann-Whitney. No "baseline", uma análise intragrupo revelou que os níveis de CSVs não diferiram entre os grupos (p > 0.05); no dia 5, o uso do dióxido de cloro não promoveu mudanças significativas nos níveis de CSVs em relação ao "baseline" no grupo controle (p > 0,05), entretanto os níveis de CSVs duplicaram com a utilização enxaguatório placebo (p < 0,05). Uma análise entre os grupos teste e controle revelou diferença significante para os níveis de CSVs (40,2 ± 30,72 e 82,3 ± 75,63 ppb, p < 0,001) no dia 5. Dentro dos limites deste estudo, os achados sugerem que o uso de enxaguatórios contendo dióxido de cloro pode promover a manutenção de baixos níveis de CSVs no hálito matinal.