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1.
Arq. bras. psicol. (Rio J. 2003) ; 70(nesp): 59-74, 2018.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-987163

ABSTRACT

Este artigo tem a intenção de discutir a relação entre algumas práticas de militância e o Estado, questionando os efeitos desta aliança na efetiva transformação social e problematizando se tal aposta não vem funcionando como lubrificante da máquina estatal, apaziguando, assim, insurgências por parte da população e dos próprios movimentos sociais. Como forma de pensar essa questão, o texto começa pensando a constituição da razão de Estado no século XVI e da governamentalidade como nova prática política de controle sobre a população que, ao longo dos séculos vem aperfeiçoando seus mecanismos e táticas. Posteriormente, analisa as singularidades da emergência do Estado no Brasil, transitando pelas noções de democracia, colonialismo e matabilidade. E por fim, discute a ideia de captura da Forma-Estado sobre a produção de subjetividades e o desejo, trazendo a ideia de máquina de guerra como possibilidade de resistência


This article intends to discuss the relationship between some practices of militancy and the State, questioning the effects of this alliance on the effective social transformation and problematizing if such a bet does not work as a lubricant of the state machine, thus appeasing insurgencies by the population and the social movements themselves. As a way of thinking about this question, the text begins by considering the constitution of the state reason in the sixteenth century and of governmentality as a new political practice of control over the population that, over the centuries, has perfected its mechanisms and tactics. Subsequently, it analyzes the singularities of the emergence of the State in Brazil, passing through the notions of democracy, colonialism and matabilidade. Finally, it discusses the idea of the capture of the Form-State on the production of subjectivities and desire, bringing the idea of a war machine as a possibility of resistance


Este artículo tiene la intención de discutir la relación entre algunas prácticas de militancia y el Estado, cuestionando los efectos de esta alianza en la efectiva transformación social y problematizando si tal apuesta no viene funcionando como lubricante de la máquina estatal, apaciguando así, insurgencias por parte de la población y de los propios movimientos sociales. Como forma de pensar esta cuestión, el texto comienza pensando la constitución de la razón de Estado en el siglo XVI y de la gubernamentalidad como nueva práctica política de control sobre la población que, a lo largo de los siglos viene perfeccionando sus mecanismos y tácticas. Posteriormente, analiza las singularidades de la emergencia del Estado en Brasil, transitando por las nociones de democracia, colonialismo y mutabilidad. Y por fin, discute la idea de captura de la Forma-Estado sobre la producción de subjetividades y el deseo, trayendo la idea de máquina de guerra como posibilidad de resistencia


Subject(s)
Humans , State , Democracy , Political Activism , Brazil
2.
Psicol. soc. (Online) ; 27(1): 58-67, Jan-Apr/2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-736088

ABSTRACT

Este artigo é fruto de uma pesquisa que tencionou colocar em análise os modos de vida de juventudes periféricas na constituição de forças de resistências que têm se dado no contemporâneo. Tratamos das forças que compõem uma periferia permeada de produções marginais e também de criações, tendo como campo de análise e de intervenção os trabalhos realizados por uma Organização Não Governamental, que trabalha com o ensino da arte musical dirigida a jovens. A pesquisa realizada abarcou vivências institucionais neste espaço, durante um período de nove meses, efetuando conversações com jovens que participam das oficinas de música e/ou que atuam como monitores. Os dados produzidos evidenciam que, em meio às produções que marginalizam os modos de vida nos territórios periféricos, assistimos à invenção de existências que escapam a essas forças marginais e que, no encontro com a arte, fazem consistir devires minoritários, mais especificamente, no caso deste estudo, devires periféricos...


Este artículo es el resultado de una investigación que pretende cuestionar las formas de vida de juventudes periféricas y de fuerzas de resistencia que se dan en el contemporáneo. Fuerzas que conforman una periferia impregnada con producciones marginales y también de creaciones, que se analizan desde un trabajo de campo realizado en una Organización No Gubernamental com acciones dirigidas a la educación del arte musical para jóvenes. La investigación abarcó experiencias institucionales en este espacio, durante nueve meses, y también conversaciones con los jóvenes que participan en los talleres de música o actuando como monitores. Los datos muestran que, en medio de las producciones que marginan los modos de vida en estos territorios, asistimos a la invención de existencias de escape a las fuerzas marginales que, en reunión con el arte, consisten en devenires minoritarios, más concretamente, en el caso de este estudio, devenires periféricos...


This article is the result of a research that purposed an analysis of peripheral youth's lyfestiles in the formation of contemporary resistance forces. We treat the forces that make up an outskirt permeated of marginal productions and also creations, having as the field of analysis and intervention the work carried out by a non-governmental organization which works with the teaching of musical art directed to the young. The survey encompassed institutional experiences in this space, for a period of nine months, making conversations with young people who participate in music workshops and / or act as monitors of the same. The data produced show that among the productions that marginalize the ways of life in peripheral areas, we witnessed the invention of existences that escape from these marginal forces and that, in the encounter with art, make consist minority becomings, more specifically, in the case of this study, peripheral becomings...


Subject(s)
Humans , Adolescent , Adolescent , Art , Music/psychology , Poverty Areas , Resilience, Psychological , Social Marginalization
3.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 12(2): 479-500, maio-ago. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-798282

ABSTRACT

O presente artigo se propõe a analisar políticas que se forjam na educação, tendo em vista os modos de vida contemporâneos operados pela biopolítica em seus tensionamentos entre poder e resistência. A partir de estudo bibliográfico e de indagações advindas de pesquisas que estamos atualmente desenvolvendo em escolas públicas, tomamos duas questões que nos têm inquietado: os modos-comunidade que são produzidos nesse momento histórico e as práticas que configuram o que designamos por criminalização da vida. Procuramos evidenciar as capturas que vêm sendo operadas na educação sob o signo comunidade mediante o uso desse constructo – ligado a uma ideia de participação coletiva – para a legitimação de práticas hegemônicas, ou em favor de políticas de segurança, como a presença cada vez mais frequente da polícia e do aparato/funcionamento judiciário nas escolas, em um contexto marcado pela difusão do medo. Entendemos, todavia, que tais capturas constituem-se em aprimoramentos dos modos capitalísticos de funcionamento, emergindo justamente porque a todo o tempo a vida se re-inventa e foge às modulações.


This article aims to analyse the politics forged in education, with a view to the contemporary ways of living operated by biopolitics in their tensionings between power and resistance. Based on this, we take two issues that have troubled us in the researches we have developed in schools nowadays: the community-modes produced in this historical moment and the practices that shape what we call the criminalization of life. We evince the catches that have been operated in education under the sign of community through the use of this construct – tied to an idea of collective participation – to the legitimacy of hegemonic practices, or in favor of some kind of security, as the increasingly frequent presence of police and judicial apparatus/ functioning in schools, in a context marked by fear diffusion. We believe, however, that such catches are improvements of the capitalistic mode of operation, emerged precisely because, at any time, life is being re-invented and flees from the modulations.


Subject(s)
Humans , Education , Judiciary , Poverty Areas , Psychology, Social , Public Policy , Social Behavior , Social Conditions
4.
Barbarói ; (33): 50-64, ago.-dez. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-588270

ABSTRACT

O presente artigo pretende analisar questões levantadas pela pesquisa “Um outro lugar para a infância: dos complexos de internação aos abrigos para crianças e adolescentes”, procurando problematizar as práticas/discursos que atravessam os abrigos. As análises foram feitas a partir de entrevistas realizadas com profissionais ligados tanto aos antigos estabelecimentos de internação para crianças e adolescentes como aos atuais abrigos de proteção para infância e juventude. Dentre os analisadores que emergiram ao longo destas entrevistas, três deles foram selecionados para discutir as subjetividades produzidas e reproduzidas nos abrigos, a saber: 1) sombra dos internatos nos abrigos; 2) medicalização e psiquiatrização de crianças e adolescentes abrigados; 3) construção de autonomia.


This article aims to examine issues raised by the project "Another place for childhood: from the complex of admission to shelters for children and adolescents", seeking to investigate the practices/discourses that traverse the shelters. Analyses were made from interviews with professionals from the old establishments for children and adolescents to existing shelters for protecting childhood and youth. Among the analyzers that have emerged throughout these interviews, three of them were selected to discuss the subjectivities produced and reproduced in shelters, namely: 1) shadow of institutionalization in the shelters, 2) medicalization and psychiatric sheltered children and adolescents, 3) construction of autonomy.


Subject(s)
Child Care , Shelter
5.
Aletheia ; (31): 16-25, abr. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-603175

ABSTRACT

O texto apresenta debates referentes a uma pesquisa bibliográfica que analisou produções escritas sobre o tema do abrigamento de crianças e jovens. Tal pesquisa visou cartografar as narrativas escritas sobre abrigos e convivência familiar a partir do ano 2000, quando, após dez anos da promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a consolidação de seus princípios na sociedade poderia ser esperada e sua implantação discutida. Dentre as categorias de análise levantadas, uma delas, ôDitos do ECA e cotidiano dos abrigosõ, problematiza as mudanças produzidas pelo Estatuto na lógica de assistência à infância, interrogando-as através das práticas cotidianas dos abrigos. As análises feitas apontam divergências entre a lei e essas práticas, qualificando o abrigo como um espaço protetor dos direitos de crianças e jovens, mas ao mesmo tempo violador desses mesmos direitos, ao infringir a lei por outros percursos.


The text presents discussions about a bibliographical research that has analyzed written productions about the subject: sheltering of children and young people. Such study aimed to cartography the written narratives about shelters and family living from the year 2000, when, after ten years of the promulgation of the Children and Adolescent Statute (ECA), the consolidation of its bases in the society could be expected and its deployment discussed. Among the categories of analysis lifted, one of them, ôECA's proposal and the daily life in the sheltersõ inquiring the changes produced by the Statute in the logic of assistance to the childhood, asking them through the daily practices of the shelters. The produced analysis shows differences between the law and these practices, qualifying the shelter as a space that protects the rights of children and young people, but also violates these same rights while breaking the law in other ways.


Subject(s)
Humans , Child , Adolescent , Child, Institutionalized , Health Policy , Shelter , Child Advocacy , Human Rights
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