Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add filters








Language
Year range
1.
BrJP ; 1(4): 331-338, Oct.-Dec. 2018. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1038969

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: The prevalence of chronic pain has been increasing in the world, and it is considered the most underestimated health care problem impacting the quality of life. Furthermore, there is little consensus regarding the burden of chronic pain in Brazil. The present study aimed to investigate the prevalence of chronic pain in the general Brazilian adult population, and the socio-demographic, clinical, medical conditions and pain locations on the body. METHODS: A cross-sectional Internet-based survey was conducted in a nationally representative sample of Brazil adults to estimate the prevalence, sociodemographic correlates and characteristics of chronic pain in the Brazilian population. Twenty-seven-thousand and three hundred forty-five (27,345) representative residents were contacted. RESULTS: From 27,345 individuals, 20,830 (76.17%) presented chronic, recurrent, or long-lasting pain, lasting for at least 6 months. Nearly half of the respondents were 65 years older (48.15%) and the prevalence was higher in females (84,60%) than males (16.40%). The prevalence of primary chronic lower back pain was 59.85%; of primary rheumatoid arthritis was (59.78%) and primary osteoarthritis pain was 69.02%. Half of the respondents with chronic pain experienced daily pain, and average (past 3 months) pain intensity was moderate at 57.28%. CONCLUSION: Chronic pain affects more than two-thirds of the population of Brazil. Our findings revealed a high prevalence and severity of chronic pain and suggested that it is a public health problem in Brazil. Risk factors are being a woman, advanced age and low levels of household income. There is a need for improved health policies in Brazil for patients with chronic pain.


RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A prevalência de dor crônica tem aumentado no mundo e é considerada o problema de saúde mais subestimado, com impacto na qualidade de vida. Além disso, há pouco consenso em relação à carga da dor crônica ao sistema de saúde no Brasil. O presente estudo teve como objetivo investigar a prevalência de dor crônica na população adulta geral brasileira e as condições sociodemográficas, clínicas, médicas e a localização corporal da dor. METODOS: Foi realizado um estudo transversal, em questionário pela internet em uma amostra nacionalmente representativa de adultos do Brasil, para estimar a prevalência e características da dor crônica na população brasileira. Vinte e sete mil e trezentos e quarenta e cinco (27.345) residentes representativos foram contatados. RESULTADOS: Dos 27.345 indivíduos, 20.830 (76,17%) apresentaram dor crônica, recorrente ou duradoura com duração de pelo menos 6 meses. Quase metade dos entrevistados tinham mais de 65 anos de idade (48,15%) e a prevalência era maior nas mulheres (84,60%) do que nos homens (16,40%). A prevalência de dor lombar crônica primária foi de 59,85%; de artrite reumatoide primária foi (59,78%) e dor primária oriunda de osteoartrite foi de 69,02%. Metade dos entrevistados com dor crônica apresentava dor diária e a intensidade da dor média (últimos 3 meses) era moderada em 57,28%. CONCLUSÃO: A dor crônica afeta mais de dois terços da população do Brasil. Os resultados deste estudo revelaram alta prevalência da dor crônica. Os fatores de risco são ser mulher, idade avançada e baixos níveis de renda familiar. Há necessidade de melhores políticas de saúde para pacientes com dor crônica no Brasil.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL