ABSTRACT
Este artigo tem por objetivo relatar um caso de Cisto Ósseo Aneurismático em um jovem de 18 anos de idade, com queixa de aumento de volume assintomático no lado esquerdo do corpo da mandíbula. O paciente foi tratado cirurgicamente, por meio de curetagem por acesso intrabucal, com remoção da lesão na sua totalidade.
The aim of this article is to report a case of aneurysmal bone cyst in an 18-year-old male complaining of asymptomatic swelling on the left side of the mandible body. An intraoral surgical access was performed and the lesion was totally removed by curettage.
ABSTRACT
A displasia fibrosa monostótica é uma condição benigna que se caracteriza pela proliferação e substituição do tecido ósseo por tecido fibroso. Essa doença geralmente inicia-se na infância e progride até a puberdade e adolescência. Relata-se um caso de Displasia Fibrosa Monostótica em um paciente de 15 anos de idade, com aumento de volume assintomático no lado esquerdo do corpo da mandibular que foi tratado cirurgicamente. Por meio de revisão de literatura procurou-se estabelecer critérios de diagnóstico, planejamento e tratamento cirúrgico que norteassem a exérese da displasia fibrosa monostótica nos ossos maxilares.
Monostotic Fibrous Dysplasia is a benign fibro-osseous developmental anomaly where only one bone is involved. This disease usually begins in childhood and progresses throughout puberty and adolescence. The present case is a 15 years-old male patient. The patient was concerned about asymptomatic swelling in his left mandible body. The literature review was used to establish diagnostic criteria, planning and treatment in order to guide the monostotic fibrous dysplasia exeresis in the jaws.
Subject(s)
Humans , Fibrous Dysplasia, Monostotic , Mandible , Bone RemodelingABSTRACT
A paralisia facial periférica (PFP) é uma morbidade neuromotora envolvendo o nervo facial, de caráter temporário ou definitivo, em que a sua etiologia pode ter envolvimento traumático, infeccioso, neoplásico, metabólica, congênita e iatrogênica. Entretanto, o fator causal dificilmente é identificado de forma específica, podendo variar desde uma combinação multifatorial até uma etiologia idiopática. A freqüência é baixa e incomum após cirurgias bucais e maxilofaciais. O presente artigo relata um caso de perda de motricidade muscular do ânguloda boca, envolvendo lábios superior e inferior, após intervenção cirúrgica, para remoção de enxerto ósseo docorpo mandibular, com finalidade de sinus lift (levantamento de seio maxilar). São discutidos os possíveis fatores etiológicos
Subject(s)
Facial Nerve Diseases , Facial Paralysis , Postoperative ComplicationsABSTRACT
Enfisema é um acidente relativamente raro que pode ocorrer em decorrência de procedimentos odontológicos. Apesar da maioria dos casos se resolverem espontaneamente, eles podem levar a complicações que exijam uma intervenção de emergência. É importante um correto diagnóstico, bem como um adequado manejo desta condição. Decidiu-se realizar uma revista de literatura para aprofundar os conhecimentos em um tema pouco abordado na prática odontológica
Subject(s)
Mediastinal Emphysema/diagnosis , Subcutaneous Emphysema/diagnosis , Dentistry , Oral Surgical Procedures/adverse effectsABSTRACT
O transplante dentário autógeno tem se tornado um procedimento alternativo em cirurgias bucais. Embora os implantes dentais e as próteses tenham sua indicação precisa na odontologia moderna como forma de restituir aos paicentes elementos dentários perdidos, os custos desses procedimentos podem ser uma das causas que os inviabilizam. Assim, há situações em que os transplantes autógenos servirão como mais uma opção para a reabilitação bucal do paciente. Os autores apresentaram um caso clínico de um transplante autógeno de terceiro molar inferior para o alvéolo do segundo molar inferior
Subject(s)
Humans , Male , Adolescent , Molar, Third , Surgery, Oral , Tooth Socket , Transplantation, AutologousABSTRACT
Os traumatismos por arma de fogo são frequentes na prática bucomaxilofacial. Os ferimentos faciais causados por projéteis e artefatos provenientes das armas de fogo constituem um desafio ao cirurgião, pois esses corpos estranhos e as diversas estruturas anatômicas importantes da face requer atenção e conduta terapêutica precisas, visando a diminuição de complicações e seqüela. O presente estudo tem como objetivo relatar o primeiro atendimento ao paciente vítima de acidente com arma de fogo na região bucomaxilofacial
Subject(s)
Humans , Male , Adult , Wounds, Gunshot , Face , Wounds and InjuriesABSTRACT
Reimplante dentário em adulto é possível, mesmo após uma armazenagem extra-oral prolongada, inclusive após vários dias, embora isto deva ser encarado como uma tentativa. É relatado um caso clínico de uma paciente do gênero feminino, 16 anos de idade, que sofreu avulsão do incisivo central superior direito, o qual foi armazenado a seco pelo período de três dias. Procedeu-se à limpeza do dente, raspagem radicular e tratamento desta superfície com fluoreto de sódio (2,4 por cento, acidulado e pH 5,5) durante 20 minutos. A peça foi, então, reimplantada. Realizou-se controle clínico e radiográfico pelo período de um ano. Mesmo com a existência da anquilose, o que já era esperado, consideramos bem-sucedido o tratamento empregado, pois mantivemos o dente em função e proporcionamos o restabelecimento da estética e um tempo adequado para o preparo psicológico da paciente e dos familiares, até instituir-se o tratamento definitivo.
Subject(s)
Tooth Avulsion , Tooth Injuries , Tooth ReplantationABSTRACT
É controversa a forma de manejo de pacientes que fazem terapia com drogas antiplaquetárias ou anticoagulantes orais e que irão se submeter a procedimentos cirúrgicos. Por essa razão, realizou-se uma revisão de literatura para avaliar a influência dessas drogas em cirurgias odontológicas. Verificou-se que é prudente a suspensão do uso do ácido acetilsalicílico pelo menos cinco dias antes de uma cirurgia eletiva. Nos pacientes em uso de anticoagulantes orais, que constituem uma população de alto risco de tromboembolismo, a ocorrência de distúrbios tromboembólicos com a suspensão da droga é maior do que o risco de acidentes hemorrágicos, optando-se, portanto, pela não-interrupção da terapia anticoagulante