ABSTRACT
Rapid antidepressant effects associated with ketamine have shifted the landscape for the development of therapeutics to treat major depressive disorder (MDD) from a monoaminergic to glutamatergic model. Treatment with ketamine, an N-methyl-D-aspartate (NMDA) receptor antagonist, may be effective, but has many non-glutamatergic targets, and clinical and logistical problems are potential challenges. These factors underscore the importance of manipulations of binding mechanics to produce antidepressant effects without concomitant clinical side effects. This will require identification of efficient biomarkers to monitor target engagement. The mismatch negativity (MMN) is a widely used electrophysiological signature linked to the activity of NMDA receptors (NMDAR) in humans and animals and validated in pre-clinical and clinical studies of ketamine. In this review, we explore the flexibility of the MMN and its capabilities for reliable use in drug development for NMDAR antagonists in MDD. We supplement this with findings from our own research with three distinct NMDAR antagonists. The research described illustrates that there are important distinctions between the mechanisms of NMDAR antagonism, which are further crystallized when considering the paradigm used to study the MMN. We conclude that the lack of standardized methodology currently prevents MMN from being ready for common use in drug discovery. Clinical trial registration: This manuscript describes data collected from the following National Institutes of Health (NIH) and Veterans Affairs (VA) studies: AV-101, NCT03583554; lanicemine, NCT03166501; ketamine, NCT02556606.
ABSTRACT
Recentes evidências sugerem que as moléculas críticas nas cascatas de sinalizacão neurotrófica são alvos de longo prazo dos antidepressivos monoaminérgicos disponíveis atualmente. Na medida em que transtornos graves e crônicos são caracterizados por deficiências na resiliência neuronal, estratégias farmacológicas que sejam úteis para uma funcão neuroprotetora talvez possam alterar a fisiopatologia e modificar a progressão da doenca. Vários enfoques promissores envolvem a modulacão do sistema neurotransmissor do glutamato, via bloqueio ou potencializacão do receptor pós-sináptico e inibicão da liberacão vesicular pré-sináptica. Foi realizada uma revisão focada da literatura científica existente, com a discussão de três compostos ou classes de drogas que estão atualmente sob investigacão clínica: a ketamina, o riluzol e os potencializadores de receptores de AMPA. DISCUSSAO: Estudos recentes com pacientes com transtornos de humor sugerem que a ketamina, um antagonista do receptor NMDA, poderia ter demonstrado propriedades antidepressivas rápidas. O riluzol demonstrou reverter deficiências mediadas pelo glutamato na plasticidade neuronal e estimular a síntese de fatores neurotróficos derivados do cérebro. Ensaios abertos com depressão resistente ao tratamento produziram resultados promissores. Da mesma forma, os potencializadores de receptores de AMPA impactam favoravelmente os fatores neurotróficos, assim como melhoram a cognicão. CONCLUSÕES: Enfoques farmacológicos que modulam os componentes do sistema de glutamato oferecem novos alvos para transtornos de humor recorrentes e graves. São necessários estudos controlados.