Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Dengue/diagnosis , Dengue/prevention & control , Dengue/therapy , Postpartum PeriodABSTRACT
Até este momento da pandemia de COVID-19, embora as gestantes não tenham maior risco de se infectar do que a população geral, elas têm maiores riscos de desenvolver formas graves e demandar cuidados de UTI e ventilação invasiva, so- bretudo aquelas que apresentam comorbidades. No Brasil, a mortalidade materna por COVID-19 está entre as mais elevadas do mundo. A transmissão vertical do SARS-CoV-2 parece ser um evento raro, e até o momento não se observou aumento da ocorrência de abortos e malformações. Entretanto, a COVID-19 está associada a elevadas taxas de prematuridade, baixo peso ao nascer e admissão em UTI neona- tal. Em adaptação a esse novo cenário, são indicados cuidados especiais durante o ciclo gravídico-puerperal, sendo útil destacar: o espaço crescente da telemedicina no pré-natal; a não obrigatoriedade da realização de cesariana em caso de gestan- te infectada no momento do parto e a liberação da amamentação pelas puérperas com COVID-19.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Infant , Pregnancy Complications , Puerperal Disorders/prevention & control , COVID-19/epidemiology , Respiration, Artificial/instrumentation , Infant, Low Birth Weight , Intensive Care Units, Neonatal , Telemedicine/instrumentation , Pregnancy, High-Risk , Parturition , Premature Birth/prevention & control , Dyspnea/complications , COVID-19 Drug Treatment/methodsABSTRACT
Abstract Objective To evaluate the seroprevalence of toxoplasmosis among puerperal women cared for at a tertiary university hospital and the level of understanding of these puerperal women about toxoplasmosis, vertical transmission, and its prophylaxis. Methods For this cross-sectional study, we evaluated 225 patients using presential interviews, prenatal documentation, and electronic medical records. Data were stored using Research Electronic Data Capture (REDCap) software. Prevalence rates were estimated by the presence of reactive IgG antibodies against Toxoplasma gondii. Data analysis was performed using the chi-square test and calculation of the odds ratio (OR). Seroreactivity to T. gondii and exposure variables (age, educational level, and parity) were analyzed using a confidence interval (95%CI) and a significance level of 5% (p < 0.05). Results The seropositivity rate for T. gondii was 40%. There was no association between seroprevalence and age. Primiparity was a protective factor against seropositivity and low education was a risk factor. Conclusion Knowledge of T. gondii infection and its transmission forms was significantly limited, presenting a risk for acute maternal toxoplasmosis and vertical transmission of this protozoan. Increasing the education level regarding the risk of toxoplasmosis during pregnancy could reduce the rates of infection and vertical transmission of this parasite.
Resumo Objetivo Avaliar a soroprevalência de toxoplasmose entre puérperas atendidas em um hospital universitário terciário e o nível de compreensão dessas puérperas sobre toxoplasmose, transmissão vertical e sua profilaxia. Métodos Para esse estudo transversal, foram avaliadas 225 pacientes utilizando entrevistas presenciais, documentação de pré-natal e prontuário eletrônico. Os dados foram armazenados usando o software Research Electronic Data Capture (REDCap). As taxas de prevalência foram estimadas pela presença de anticorpos IgG reativos contra o Toxoplasma gondii. A análise dos dados foi realizada por meio do teste do qui-quadrado e cálculo do odds ratio (OR). A sororreatividade ao T. gondii e as variáveis de exposição (idade, escolaridade e paridade) foram analisadas, utilizando-se intervalo de confiança (IC95%) e nível de significância de 5% (p < 0,05). Resultados A taxa de soropositividade para T. gondii foi de 40%. Não houve associação entre soroprevalência e idade. A primiparidade foi fator de proteção contra a soropositividade e a baixa escolaridade foi fator de risco. Conclusão O conhecimento da infecção por T. gondii e suas formas de transmissão foi significativamente limitado, apresentando risco para toxoplasmose materna aguda e transmissão vertical desse protozoário. Aumentar o nível de escolaridade quanto ao risco de toxoplasmose durante a gravidez pode reduzir as taxas de infecção e transmissão vertical desse parasita.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Toxoplasmosis , Health Education , Prevalence , Infectious Disease Transmission, VerticalABSTRACT
Abstract Objective To evaluate the assistance provided to women victims of sexual violence and their participation in the follow-up treatment after the traumatic event, presenting a sociodemographic profile, gynecological background, and circumstances of the event, and reporting the results, acceptance, and side effects of prophylaxis for sexually transmitted infections (STIs) and pregnancy. Methods A retrospective cohort study comprising the period between 2007 and 2016. All women receiving medical care and clinical follow-up after a severe episode of sexual violence were included. Records of domestic violence, male victims, children, and adolescents who reported consensual sexual activity were excluded. The present study included descriptive statistics as frequencies and percentages. Results A total of 867medical records were reviewed and 444 cases of sexual violence were included. The age of the victims ranged from10 to 77 years old, most of them selfdeclared white, with between 4 and 8 years of education, and denying having a sexual partner. Sexual violence occurred predominantly at night, on public thoroughfare, being committed by an unknown offender. Most victims were assisted at the referral service center within 72 hours after the violence, enabling the recommended prophylaxis. There was high acceptance of antiretroviral therapy (ART), although half of the users reported side effects. Seroconversion to human immunodeficiency virus (HIV) or to hepatitis B virus (HBV) was not detected in women undergoing prophylaxis. Conclusion In the present cohort, the profile of victims of sexual violence was loweducated, young, white women. The traumatic event occurred predominantly at night, on public thoroughfare, being committed by an unknown offender. Assistance within the first 72 hours after sexual violence enables the healthcare center to provide prophylactic interventions against STIs and unwanted pregnancies.
Resumo Objetivo Avaliar a assistência prestada às mulheres vítimas de violência sexual e seu acompanhamento após o evento traumático, caracterizando o perfil sociodemográfico, antecedentes ginecológicos e circunstâncias do evento, além de relatar a aceitação e os efeitos colaterais da profilaxia para infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e a ocorrência de gravidez resultante da violência sexual. Métodos Estudo de coorte retrospectivo compreendendo o período entre 2007 e 2016. Foram incluídas todas as mulheres em acompanhamento médico e clínico após episódio de violência sexual. Foram excluídos registros de violência doméstica, vítimas do sexo masculino e crianças e adolescentes que relataram atividade sexual consensual. O estudo incluiu estatísticas descritivas, com frequências e percentuais. Resultados Foram revisados 867 prontuários e 444 casos de violência sexual foram incluídos. A faixa etária foi 10 a 77 anos; a maioria das vítimas se autodeclarou branca, com entre 4 e 8 anos de escolaridade, e negou ter um parceiro sexual fixo. A violência sexual ocorreu predominantemente à noite, em via pública, por um agressor desconhecido. A maioria foi atendida no serviço de referência em até 72 horas após a violência, possibilitando profilaxias preconizadas. Houve alta aceitação da terapia antirretroviral (TARV), embora metade das usuárias relatasse efeitos colaterais. A soroconversão para o vírus da imunodeficiência humana (HIV, na sigla em inglês) ou para o vírus da hepatite B (HBV, na sigla em inglês) não foi detectada entre as vítimas. Conclusão Nesta coorte, o perfil das vítimas de violência sexual foi de mulheres brancas, de baixa escolaridade, e jovens. O evento traumático ocorreu predominantemente à noite, em via pública, por um agressor desconhecido. A assistência nas primeiras 72 horas após a violência sexual permite que o serviço de saúde realize intervenções profiláticas contra ISTs e gravidez indesejada.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy, Unwanted , Sex Offenses , Sexually Transmitted Diseases, Bacterial , Violence Against WomenABSTRACT
ABSTRACT BACKGROUND: Increasing genetic diversity of HIV-1 and emergence of drug-resistant mutations may reduce the efficacy of antiretroviral therapy and prophylaxis that are used to prevent mother-to-child transmission. The aim of this study was to assess the genetic diversity and prevalence of drug-resistant mutations among HIV-infected pregnant women. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study at an outpatient clinic for infectious diseases within gynecology and obstetrics. METHODS: This study evaluated the dynamics of HIV-1 subtypes and the prevalence of transmitted and acquired drug-resistant mutations among 38 HIV-infected pregnant women (20 previously exposed to antiretroviral therapy and 18 naive), in Ribeirão Preto (SP), Brazil, between 2010 and 2011. Genotyping was performed by means of molecular sequencing of the protease and reverse transcriptase regions of the HIV-1 pol gene. RESULTS: Subtype B was identified in 84.2% of the samples, recombinant forms between B and F in 7.9%, subtype F1 in 5.3% and the recombinant form K/F in 2.6%. No mutation associated with transmitted drug resistance was detected in the samples from the naive pregnant women, whereas mutations associated with acquired drug resistance were found in 35.0% of the pregnant women previously exposed to antiretroviral therapy. CONCLUSION: The results showed that subtype B predominated, while there was low prevalence of sequences with transmitted drug resistance.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pregnancy Complications, Infectious/virology , Genetic Variation , HIV Infections/virology , HIV-1/genetics , Anti-HIV Agents/therapeutic use , Drug Resistance, Viral/genetics , Mutation/genetics , Phylogeny , Pregnancy Complications, Infectious/drug therapy , Socioeconomic Factors , RNA, Viral/genetics , HIV Infections/drug therapy , Prevalence , Cross-Sectional Studies , HIV-1/drug effects , GenotypeABSTRACT
A infecção pelo HIV associa-se à anemia e às alterações no perfil de lipídeos de pessoas que vivem com o vírus. O objetivo deste estudo foi descrever a prevalência de anemia e as alterações nos níveis de lipídeos em gestantes que vivem com HIV/aids. O estudo foi do tipo coorte retrospectiva, realizado com 117 gestantes, em uso de terapia antirretroviral combinada, atendidas em ambulatório de pré-natal no período de 2010 a 2012, utilizando-se de dados secundários. A prevalência de anemia foi de 45,6% e nenhuma gestante apresentou anemia severa. Observou-se aumento progressivo das dosagens de colesterol total (p<0,001), HDL (p=0,05), LDL (p<0,001) e triglicérides (p<0,001), com maior aumento dos níveis de triglicérides ao longo dos três trimestres gestacionais. O monitoramento da presença de anemia e dos níveis de lipídeos ao longo da gestação é essencial para a realização de intervenções precoces, quando necessário, evitando complicações gestacionais e desfechos indesejados.
HIV infection is associated with anemia and with changes in the profile of lipids in HIV-infected people. Current retrospective study described the prevalence of anemia and changes in lipid levels in pregnant women living with HIV/AIDS and was performed with 117 pregnant women who were using antiretroviral therapy in pre-natal clinics, between 2010 and 2012, through secondary data. The prevalence of anemia reached 45.6%, although no one had severe anemia. There was a progressive increase in total cholesterol (p<0.001), HDL (p=0.05), LDL (p<0.001) and triglycerides (p<0.001), with greater increase in triglycerides levels throughout pregnancy. Monitoring anemia and lipid levels during pregnancy is crucial for early interventions since undesirable complications and unwanted results are avoided.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , HIV-1 , Pregnant Women , Anemia , LipidsABSTRACT
Abstract The Buschke-Loewenstein tumor is characterized by excessive growth of verrucous lesions on the genitals and/or perianal region. It is considered benign despite the high rate of recurrence and the possibility of malignant transformation. It is commonly associated with subtypes 6 and 11 of the human papillomavirus (HPV), and host 's immunity plays an important role in the development of the disease. Surgical excision is the recommended treatment in most cases. We present the case of a 16 years old female patient with extensive vulvar lesions successfully treated surgically.
Resumo O tumor de Buschke-Loewenstein se caracteriza pelo crescimento excessivo de lesões verrucosas na região genital e/ou perianal. É considerado benigno apesar da elevada taxa de recorrência e da possibilidade de transformação maligna. Está comumente associado aos sorotipos 6 e 11 do papiloma vírus humano (HPV) e a imunidade do hospedeiro tem importante papel no desenvolvimento da doença. A excisão cirúrgica é o tratamento recomendado na maioria dos casos. Apresentamos o caso de uma paciente do sexo feminino, de 16 anos, com lesão vulvar de grande extensão tratada cirurgicamente com sucesso.
Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Buschke-Lowenstein Tumor/pathology , Vulvar Neoplasms/pathology , Buschke-Lowenstein Tumor/surgery , Vulvar Neoplasms/surgeryABSTRACT
Verificar o conhecimento de mulheres atendidas em dois ambulatórios de Ginecologia e Obstetrícia sobre o Papiloma Vírus Humano (HPV). Metodologia:foram utilizados dados secundários de um banco de dados eletrônico em que as informações foram coletadas por meio de um questionário no período de 2007 a 2012. Resultados: foram incluídas 1.470 mulheres com média de idade de 30,7 anos. Dentre as mulheres, 51,0% já haviam ouvido falar de HPV, porém, apenas 41,6% sabiam da transmissão sexual e 33,3% da relação do patógeno com o câncer de colo uterino. Conclusão: os dados permitiram concluir que o conhecimento sobre HPV é deficiente, necessitando desenvolvimento de ações educativas voltadas para a prevenção da infecção pelo HPV e seu agravamento...
The current study aimed to assess the knowledge of women seen in two outpatient clinic of gynecology and obstetrics about the Human Papilloma Virus (HPV). Methodology: using secondary data from an electronic database that information was collected through a questionnaire during the period from 2007 to 2012. Results: were included 1470 women with average age of 30.7 years. Among women, 51.0% had heard about HPV, but only 41.6% knew of its sexual transmission and 33.3% knew about the relation of the pathogen with cervical cancer. Conclusion: data allowed to conclude that knowledge about HPV is poor, requiring improvement of educational interventions for the prevention of HPV infection and its worsening...
Subject(s)
Humans , Female , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Papillomaviridae , Sexually Transmitted Diseases/prevention & control , Papillomavirus Infections/prevention & control , Socioeconomic Factors , Sexually Transmitted Diseases, Viral/diagnosis , Uterine Cervical Neoplasms/virology , Cross-Sectional Studies/standards , Surveys and Questionnaires/standardsABSTRACT
As lesões associadas ao papilomavírus humano (HPV), excluídas as neoplasias intraepiteliais cervicais, são mais prevalentes nas mulheres portadoras do vírus da imunodeficiência humana tipo 1 (HIV-1). Apesar de opiniões radicais a favor do tratamento cirúrgico para a maioria das lesões, a conduta terapêutica mais adequada deve ser individualizada. Relato de Caso: mulher de 25 anos, portadora do HIV-1, com extensa lesão condilomatosa vulvar, com 10 cm em seu maior diâmetro e um ano de evolução. Optou-se por realizar a exérese da lesão com cirurgia por ondas de radiofrequência. À avaliação, 90 dias após a cirurgia, não havia sinais de recidiva e não foram vistas lesões em vagina ou colo uterino. O exame anatomopatológico confirmou a hipótese diagnóstica de condiloma acuminado. Discussão: o tratamento cirúrgico de condilomas em mulheres imunodeprimidas constitui-se em opção de escolha para diminuir a transmissibilidade da infecção pelo HPV e o risco de carcinoma vulvar, aparentemente aumentado para essas pacientes. Além disso, pretende eliminar os sintomas, amenizar a carga psicológica decorrente do estigma social e melhorar o aspecto estético da paciente.
Lesions associated with human papilomavirus (HPV), excluding intraepithelial cervical neoplasias, are more prevalent among women infected with type 1 human immunodeficiency virus (HIV-1). Despite the radical opinions favoring surgical treatment for most of these lesions, the most adequate therapeutic conduct should be planned on an individual basis. Case report: A 25-year-old HIV-infected woman with an extensive vulvar condylomatous lesion of one year duration measuring 10 cm in its widest diameter was investigated. Exeresis of the lesion was performed by radio frequency waves surgery. Evaluation 90 days after surgery showed no signs of recurrence, and no lesions were observed in the vagina or uterine cervix. Anatomopathological examination confirmed the diagnostic hypothesis of condyloma acuminatum. Discussion: surgical treatment of condylomata in immunodepressed women is an option of choice in order to reduce the transmissibility of HPV infection and the risk of vulvar carcinoma, which is apparently increased in these patients. In addition, the aim of surgery is to eliminate symptoms, relieve the psychological burden due to the social stigma and improve the aesthetic appearance of the patient.
Subject(s)
Humans , Female , Adult , Condylomata Acuminata/surgery , Papillomavirus Infections , HIV-1 , Condylomata Acuminata/diagnosis , Diagnosis, DifferentialABSTRACT
Sabe-se que a infecção pelo papilomavírus humano (HPV) apresenta ampla distribuição na população, sendo considerada a doença sexualmente transmissível (DST) mais frequente mundialmente. Sua transmissão ocorre por exposição sexual em cerca de 98 porcento dos casos e seu pico de positividade é observado entre mulheres na idade reprodutiva, principalmente nos primeiros anos de atividade sexual. Taxas de prevalência em gestantes variam de 5,5 a 65 porcento, dependendo do meio semiótico utilizado e da população avaliada. Apesar da possibilidade de as modificações fisiológicas da gravidez interferirem na evolução da infecção pelo HPV, ainda é controverso se a gravidez provocaria maior vulnerabilidade a essa infecção. As condutas diagnóstica e terapêutica perante as formas clínica e subclínica da infecção apresentam diferenças entre gestantes e não gestantes. Uma das complicações mais temidas da transmissão materno-fetal do HPV é a papilomatose da laringe, doença extremamente grave, mas felizmente rara. A positividade para o HPV nos recém-nascidos parece ser transitória. A maioria deles elimina o vírus em curto espaço de tempo. Destaca-se que o pré-natal representa excelente oportunidade de contato entre a mulher e o sistema de saúde, principalmente em populações menos favorecidas, possibilitando o rastreamento de lesões pré-neoplásicas e das doenças sexualmente transmitidas, dentre elas a infecção pelo HPV.
It is know that human papillomavirus (HPV) infection has high distribution within the population, being considered the most frequent sexually transmitted disease (STD) worldwide. Its transmission occurs by sexual exposition in 98 percent of the cases and its highest positivity occurs in women's reproductive age, mainly during the first years of sexual activity. Prevalence rates at pregnancy varies from 5,5 to 65 percent, depending on the technique used and the studied population. Although pregnancy physiological modifications can interfere in HPV infection, there are controversies about pregnancy being a cause of more vulnerability to this infection. The diagnostic and therapeutic approaches to the clinical and subclinical forms of infection during pregnancy are different compared to those followed in non-pregnant women. One of the most feared complications of the maternal-fetal transmission is the respiratory papillomatosis, extremely serious, but fortunately rare. The HPV posivity seems to be transitory in the newborn infants. The majority of them eliminate the virus within a short period of time. It is worthwhile to mention that antenatal follow-up represents an opportunity of contact between the woman and the health system, specially in less assisted populations, making possible the screening of intraepithelial lesions and sexually transmitted diseases, among which is the HPV infection.